No fechamento da sétima rodada do Brasileirão, o Corinthians continuou na liderança com 19 pontos, e o Grêmio na segunda colocação com 18, diferença de apenas um ponto.
O time alvinegro apresenta uma boa folga para o 5º colocado Santos de 7 pontos, ou seja duas rodadas e um empate, projetando uma permanência de pelo menos mais três rodadas no G4.
A embolada se dá com relação aos clubes colocados entre a 6ª e 10ª posições (Bahia, São Paulo, Cruzeiro, Ponte Preta, e Fluminense), que distam 9 pontos do líder, que lhe dá tranquilidade.
Obvio que é muito cedo para uma previsão final, mas pelo futebol de Corinthians e Grêmio, visualizar um dos dois com o troféu nas mãos é bem viável.
O Brasileirão como na divisão anterior está entregue aos abarrancados, que tem 61% de vitórias, contra 18% dos visitantes e 21% de empates.
Com esses percentuais, uma vitória fora de casa tem um alto valor, e isso os dois lideres estão fazendo um bom dever, desde que ambos conseguiram 9 pontos, sendo que o time do Parque São Jorge tem 100% de aproveitamento nesse item, com 3 jogos (9 pontos), enquanto o gaúcho somou os mesmos números, mas com 4 jogos e aproveitamento de 75%.
O fator negativo mais uma vez está nas ociosidades dos estádios, com apenas 38% de ocupação, e só não é mais acentuada por conta do Corinthians e Palmeiras com os seus grandes públicos.
Na sétima rodada, sem o Allianz Parque e contando apenas com o Itaquera, o total do público foi de 128.798, com uma média de 12.679.
No geral dos 70 jogos realizados, tivemos 1.003.780 pagantes, com uma média de 14.425 por jogo, que sem dúvidas é pífia para a dimensão da competição.
Como maior exemplo da fuga de torcedores temos o Sport, que sempre esteve entre os 10 maiores, e hoje pena na 18ª colocação com apenas 7.373 testemunhas em seus jogos, e apesar disso a sua diretoria não projeta um trabalho de marketing para trazer o seu torcedor de volta ao estádio.
Os gols também estão raros. Na última rodada a média foi de 1,80 por jogo, e no geral é 2,44.
Na realidade o futebol brasileiro apequenou-se, e os seus dirigentes vivem em outro mundo, quando não percebem que não temos bons jogos, não temos gols, e não temos público, e não fazem nada para modificar o que vem acontecendo.