Os números estatísticos das competições anteriores da Série A, são importantes para que se tenha uma visão do que acontece na atual. Esses falam e não devem ser desprezados, e ajudam muitas vezes na mudança de rumo.
Obvio que uma oitava rodada ainda é muito cedo para uma visão ampla para o final do Brasileirão, mas na verdade algumas tendências são apontadas e que poderão servir como lição, muito embora os dirigentes não atentem para esse fato.
Procedemos para efeito comparação, uma análise dos últimos cinco anos da competição, e anotamos alguns pontos que devem ser destacados e que servem para um debate amplo sobre o tema.
No período analisado, apenas um clube que liderava na oitava rodada sagrou-se campeão, o Cruzeiro no ano de 2014. Por outro lado apenas em 2015, um que não estava no G4 depois de oito jogos deixou de conquistar o título, ganho pelo Corinthians que era o 7º colocado.
Os campeões estavam nas seguintes posições:
2012- Fluminense (2º),
2013- Cruzeiro (3º) e
2016- Palmeiras (2º).
Com relação a Zona de Rebaixamento nesse período analisado, apenas em 2014 nenhum dos clubes que estavam nessa situação foi degolado. Nos demais anos sempre tivemos um ou mais sendo rebaixados.
2012- Palmeiras e Atlético-GO,
2013- Ponte Preta, Portuguesa e Náutico,
2015- Vasco e,
2016- América-MG.
Nas analises procedidas, observamos alguns detalhes bem interessantes, que não podem ser despercebidos.
O Sport em 2015 fez a sua melhor campanha na era dos pontos corridos, e na 8ª rodada liderava com 18 pontos. Na classificação final terminou na 6ª posição.
Em 2016 o rubro-negro estava na 19ª posição, com apenas 5 pontos, mas escapou da degola. Em 2017 está repetindo a performance anterior, embora com uma pontuação melhor. Poderá ser uma tendência.
No inverso, o Internacional era o primeiro colocado em 2016 com 18 pontos e terminou sendo rebaixado. Em 30 jogos não conseguiu a pontuação para livrar-se da degola.
O Flamengo nos anos 2014 e 2015 também encerrou a oitava rodada na zona de degola, e na realidade o clube é tradicional em começos fracos.
São números que não podem ser desprezados pelos clubes, desde que podem ajudar nas modificações dos seus rumos.
Os números são números, mas na realidade esses tem a capacidade de falar, e não podem ser contestados. Quem duvidar irá para o brejo.
Fiquem certos de que esses falam mesmo, e não é nenhuma miragem.
Comentários
0#1RE: OS NÚMEROS SEMPRE FALAM —
Rubro-Negro20-06-2017 20:40
JJ: O AMIGO COLABIRA COM OS CLUBES. OS SEUS ENSINAMENTOS COM AS ESTATÍSTICAS SÃO ESCLARECEDORES.
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