* Numa pelada que aconteceu no Frasqueirão, em Natal, o Náutico enfim venceu o seu primeiro jogo no Brasileiro da Série B, ao derrotar o ABC por 1x0.
O time potiguar é mais fraco do que o alvirrubro de Pernambuco, e não aprendeu ainda o A, e quando chegar ao Z estará degolado.
Um jogo sem qualidade técnica, alguma boa vontade, mas com a bola sendo agredida a cada minuto.
Nunca assistimos tantos passes errados da parte dos dois times, e com ataques que não incomodavam os goleiros.
A vitória do Náutico foi justa, desde que aproveitou a única chance de gol que apareceu durante a partida.
Pelo menos um ponto positivo para o clube da Rosa e Silva, que irá aumentar a sua autoestima que andava muito baixa, mas com esse time terá dificuldades de sair da zona da degola.
O ABC pelo que estamos acompanhando é um sério candidato ao rebaixamento, e o técnico Geninho irá cair na dança das cadeiras.
No outro jogo da abertura da 12ª rodada, o Paysandu sofreu mais uma derrota, dessa vez para o visitante Londrina, que ganhou o jogo por 2x1, e subiu na tabela de classificação.
Pela Libertadores o Grêmio venceu por 2x1, a equipe argentina do Godoy Cruz, com um jogo fraco e com poucas emoções.
NOTA 2- MANCINI DANÇOU
* A imagem que tínhamos do Chapecoense era de um clube diferente dos demais disputantes da Série A Nacional.
Nos enganamos, e ficamos convictos que é mais um que adota os mesmos métodos dos seus rivais, ou seja, uma farinha do mesmo saco.
O time de Chapecó ressuscitou como uma Fênix, saindo das cinzas do desastre aéreo que o atingiu em cheio, e para que isso acontecesse teve a colaboração do técnico Wagner Mancini, que o levou para a conquista do estadual.
No dia de ontem sob o reflexo do jogo contra o Fluminense, que foi um dos melhores da competição, e que terminou empatado com o placar de 3x3, a diretoria do clube resolveu demitir o profissional, dando prosseguimento a dança das cadeiras que já provocou oito mudanças entre os vinte clubes que disputam a Série A Nacional.
Esqueceram que há pouco a Chapecoense liderava a competição, que foi eliminada da Libertadores por um erro grotesco da sua área administrativa, que permitiu a presença de um jogador suspenso em um jogo desse torneio, e que disputou 43 partidas na temporada de apenas 5 meses, refletindo na parte física do elenco.
Não existe solução para o nosso futebol, em que o prazer sexual dos cartolas é o de demitir treinadores.
Argel Fucks é o mais cotado para assumir o cargo. Será um futuro de empates e certamente terá problemas na luta contra a degola.
NOTA 3- ARENAS ABANDONADAS
* Já escrevemos muitas vezes mostrando que o Brasil é um país surreal. Os fatos que acontecem comprovam essa frase.
O futebol passou muitos anos clamando por bons estádios, que finalmente foram construídos para a Copa de 2014.
Quando todos pensavam que o salto seria grandioso, na verdade tudo está acontecendo no reverso da história, quando esses palcos estão silenciosos, e quando recebem jogos não conseguem ter um bom público.
O Maracanã é algo que deve ser estudado por uma comissão de psiquiatras, desde que o seu caso é de insanidade total. Uma lenda do futebol, deixado de lado por conta de problemas de gestão e do alto custo de um jogo.
Na segunda-feira ao assistirmos o jogo do Fluminense e Chapecoense voltamos ao passado do futebol através do Estádio Edson Passos, de propriedade do América-RJ, que abrigou o evento com um gramado sem boas condições e iluminação fraca.
Enquanto isso no mesmo horário o Maracanã dormia.
O Flamengo apostou na Arena da Ilha do Governador através de uma reforma que deixou-a em estado excelente em todos os segmentos. Em dois jogos realizados nesse palco teve uma receita liquída de R$ 1 milhão.
No seu último jogo no Maracanã o prejuízo foi de mais de R$ 300 mil, e com 30 mil pagantes.
Na verdade o nosso futebol é algo que não existe em lugar nenhum do mundo, renega as boas praças, o arbitro de vídeo é avacalhado, o apito amigo prolifera, os técnicos são demitidos por lazer, enquanto o povo vive contente e feliz aplaudindo os corruptos, e criticando os seus investigadores.
NOTA 4- NO BRASILEIRÃO 11 CLUBES COM SALDO DE GOL NEGATIVO
* Apenas nove clubes tem saldo de gol positivo no Brasileirão. A maioria é devedora, e esse item é importante desde que participa dos critérios técnicos para os desempates.
O Vasco que está na 6ª colocação é o mais emblemático, com a pior defesa do Brasileirão com 22 gols balançando as suas redes, e com apenas 15 positivos, ou seja um saldo de -7, só á frente do Atlético-GO (-10) e Avaí (8).
Com boas sobras apenas o Corinthians com 14 gols, Grêmio (11), Flamengo (10), Palmeiras (6). O Santos tem 2 gols positivos, enquanto os outros quatro (Atlético-MG, Coritiba, Fluminense e Botafogo), com apenas 1.
Além dos três clubes relacionados, os outros oito negativados são os seguintes: Vitória (-6), Chapecoense (-5), Atlético-PR (-4), Sport (-3), Ponte Preta, Cruzeiro, Bahia e São Paulo (-1).
Um sinal de que as suas defesas estão furadas, e os ataques não conseguem suprir as lacunas.
NOTA 5- O SPORT E O BLOCO DO EU SÓZINHO
* No dia de ontem tomamos conhecimento de que o Conselho Deliberativo do Náutico desautorizou a saída do clube da Liga do Nordeste.
Por outro lado a diretoria do Santa Cruz também não entrou nessa canoa, desde que sabe muito bem que hoje a competição Nordestina é oficial e dirigida pelo Circo do Futebol.
Enquanto isso, os clubes do Ceará já deram um não, como os da Bahia, sobrando apenas o Sport que fará parte do Bloco do Eu Sozinho.
O rubro-negro pernambucano tem suas tradições e não pode jamais servir de cobertura para interesses de terceiros, desde que tem uma história rica no futebol brasileiro.
Uma precipitação que não deveria ter acontecido.
Aliás esse é um caso de uma vaca pendurada no poste.
NOTA 6- OS GASTOS DO INTERNACIONAL COM O FUTEBOL
* O Internacional publicou o seu balancete de Abril, e para surpresa nossa o custo com o futebol praticamente ficou igual em relação ao ano anterior.
Foram gastos R$ 42 milhões no período, o que dá uma média de R$ 10,5 milhões por mês, maior do que muitos dos clubes que estão na Série A Nacional.
Com um custo como esse o time deveria estar disparado na tabela de classificação, e ter ganho todos os seus jogos em especial em casa, mas conseguiu apenas uma vitória contra o Náutico, lanterna da competição.
O seu último jogo foi uma derrota no Beira Rio jogando contra o BOA.
Muitos recursos para um retorno pífio, o que mostra de forma clara que dinheiro não resolve sem uma boa gestão.
JJ: Não entendo como o Náutico entrou nessa conversa dessa gente do Sport, e o mais grave é a passividade de Ivan o presidente do clube, que deixou para o do Sport falar em seu nome. Quem já viu isso. Sou alvirrubro e estou envergonhado.
0#2RE: NOTAS AVULSAS —
ANTONIO CORREIA05-07-2017 19:08
JJ: SOBRE AS ARENAS ABANDONADAS É ALGO CONSTRANGEDOR, TANTOS RECURSOS COLOCADOS EM SUAS EDIFICAÇÕES E HOJE UM ESTÁDIO COMO O MARACANÃ SENDO SUBSTITUIDO POR EDSON PASSOS UM CAMPO DO SÉCULO PASSADO.
0#1Gerente de Las Vegas —
Beto Castro05-07-2017 13:18
Com tantos conhecimentos e pós-graduação em gestão esportiva, a minha sugestão é que o sabichão da ladainha ofereça o seu curriculum aos magnatas do jogo de azar de Las Vegas, o paraíso das roletas. Os clubes que esbanjam dinheiro roubado somente se sustentam em função do aparelhamento das competições, em si só, um bate e rebate sem fim de bolas e jogadas aleatórias randômicas que ninguém sabe onde vai parar. Esta é razão que fizeram as cinco quadrilhas azeitadas tomarem conta do butim do dinheiro jogado fora na roleta russa. Nos jogos que assisti no final de semana, as vitórias de Corinthians e Sport foram tomadas no apito imprevisível. Certamente, houve outras garfadas para manter a hegemonia fraudulenta dos donos da bola, dos campos, das peladas, das tabelas, dos árbitros, do dinheiro e dos certames da bancarrota. O futebol inglês gera tantos talentos que os grandes clubes somente funcionam através da importação de atletas do Brasil e de dezenas de países da África, Ásia, Europa e da América Espanhola para a lavagem de dinheiro sujo dos intrujões do crime organizado. Quanto ao Náutico e Santa Cruz, os mesmos estão na expectativa do Sport abandonar a competição para lhes tomarem a vaga. Ocorre, que o que está por trás desse planejamento para destruir a Copa do Nordeste é o turco de Belô que deve ter convidado o leão esperto para a Primeira Liga do Branquelo Matusquela. Pior, os centuriões lagartixas de Zé das Vacas estão congelados como múmias paralíticas esperando o torneio afundar nas neves do congelamento compulsório como bonecos de neve. Não há fórmula salvadora da Copa do Nordeste com a concentração de recursos e o egocentrismo de dirigentes déspotas, ditadores autoritários e ignorantes. A Copa do Nordeste surgiu para a redenção e integração do futebol regional esmagado pelas doze tribos turcas. Através desta metodologia paritária única no mundo foi implantado um sistema inédito de interdependência das competições e do ranqueamento sem o flagelo dos rebaixamento desmoralizadores, com os clubes vencedores anualmente contemplados. A fórmula de sucesso é o sistema misto com os 9 campeões estaduais para motivação dos certames estaduais, mas mesclada com os clubes âncoras que dão sustentação econômica à competição. A fórmula com 16 clubes organizada em 1994 pelo saudoso e líder CAO já havia rejeitado equivocadamente um proposta da própria FPF-PE de 24 clubes, por ser experimental e financiada pelo Estado de Alagoas. Na época a proposta dos baianos imperialistas já era que os Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Alagoas tivessem apenas um clube. Fizemos um movimento mostrando que o torneio não progrediria com as panelinhas dos Estados mais ricos, cujos clubes desejam açambarcar todos os recursos da TV. Esta fórmula está ultrapassada e anacrônica porque é velhaca e excludente, não contemplando a atual grandiosidade e estágio de desenvolvimento do futebol nordestino, cujos nove Estados tem três grandes clubes de massa ou mais, cada um. Temos que oferecer esta lição de pujança e crescimento aos nossos algozes dirigentes do sudeste que excluí os nordestinos, nortistas e clubes do centro-oeste e agem com ganância para forjar uma hegemonia fraudulenta e odiosa no futebol nacional, além de uma iníqua distribuição de recursos. Trata-se de um dogmatismo mental ideológico e não democrático. Não superaremos o nosso atraso colonial com este tipo de comportamento irracional e despótico que exclui 80% da população de quatro regiões geográficas. Vejam os clubes tradicionais de todos os Estados que poderiam formar uma Copa do Nordeste de sucesso: Do Maranhão (Sampaio, Moto e MAC), do Piauí (River, Flamengo e Parnahyba), do Ceará (Ceará, Fortaleza e Ferroviário ou Icasa), do Rio Grande do Norte (ABC, América e Potiguar), da Paraíba (Botafogo, Treze e Campinense), de Pernambuco (Sport, Náutico e Santa Cruz), de Alagoas (CRB, CSA e ASA), de Sergipe (Sergipe, Confiança e Itabaiana), da Bahia (Bahia, Vitória e Flu). Vejam que ainda temos novos clubes que se destacam no cenário como Imperatriz, agora o Cordino, o Altos, o Guararny de Sobral, o Globo, o Auto Esporte e o Souza, o Salgueiro e o Central, o Coruripe e o Murici e a Juazeirense e o Vitória da Conquista. Isto é progresso pujante das cidades médias do anterior que não cabem nos planos dos ditadores propinados das cinco quadrilhas. O Atual estágio do futebol nordestino não cabe mais neste cobertor curto de morador de rua da cracolândia. Fora da reformulação é a bancarrota e a morte anunciada das Federações e clubes da região. Uma série B magnífica contemplaria os demais clubes regionais dos 9 Estados com as suas chaves estadualizadas e acesso sem descenso para a Série A com as finais dos estaduais de tiro curto na primeira quinzena de dezembro. A Copa dos Pixulecos deve ser banida para dar lugar a duas Copas Subcontinentais A e B com os participantes advindos da Série A do Brasileirão e dos certames regionais. Isto sim é Calendário não excludente e vitorioso. O resto é a pocilga imunda do porco delatado.
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