* Os chamados três ¨grandes¨ clubes de Pernambuco não tiveram uma única vitória nos jogos do final de semana. Santa Cruz e Náutico empataram, e o Sport foi derrotado.
Disputaram 9 pontos e conquistaram 2.
Quem salvou o nosso futebol foi o Salgueiro ao vencer o Moto Clube fora de casa, subindo na classificação no seu grupo da Série C.
Depois da perda do estadual por conta do apito amigo, o time do Sertão Central já está colocado de forma provisória entre os quatro classificados para a segunda fase da competição.
Na Arena de Pernambuco que teve um belo público como diz o comentarista Ricardo Rocha, com mais de 43 mil torcedores, o Sport jogando com o misto do Palmeiras levou um nó tático de Cuca e foi derrotado por 2x0, de forma justa.
O técnico do alviverde conseguiu anular Diego Souza, que rendeu muito pouco, assim como o restante do time.
Na realidade a partida não teve boa qualidade, a não ser a exibição de Bruno Henrique do Palmeiras, que foi o principal responsável pela vitória do seu clube.
As faltas e a quantidade de passes errados principalmente do time da Ilha do Retiro, fizeram a festa do jogo, que teve apenas 49m minutos de bola correndo, quando a FIFA pede 60m.
O torcedor do Sport compareceu de forma espetacular, deixando a arena rubro-negra, mas receberam como troco uma meia pelada sem muitas emoções.
Ainda bem que temos o Salgueiro.
NOTA 2- PELA PRIMEIRA VEZ O AMÉRICA LIDERA A SÉRIE B
* Faltando apenas três rodadas para o encerramento do Turno da Série B, o América MG embora estivesse por um longo tempo no G4, somente agora assumiu a liderança, após 10 jogos sem derrotas.
Quem mais ocupou esse posto foi o Juventude por sete vezes e o Guarani por quatro. O G4 teve de volta o Vila Nova após a sua vitória contra o Internacional por 2x1, mas o único clube desse grupo que venceu foi o Coelho mineiro.
O alviverde de Caxias caiu para o terceiro lugar por conta de três rodadas sem vitória, foi derrotado dessa vez pelo Oeste, e o Guarani teve um bom resultado ao empatar fora de casa com o CRB.
O Internacional continuou com a sua via crucis e só não caiu mais na tabela geral da classificação por conta dos outros clubes que estão emperrados, que brigam para não subir.
A embolada continua firme, quando a diferença do 10º colocado o Oeste, para o 4º, o Vila Nova é de apenas 3 pontos.
Quem teve a maior queda foi o Ceará, que caiu do 8º lugar para o 11º, o maior crescimento foi do Criciúma que pulou do 13º degrau para o 9º, distando apenas de três pontos do último colocado do Grupo de Acesso.
O Santa Cruz embora tenha subido uma casa, continua no seu passo bem lento, e quando começa uma rodada sempre a mesma conversa de chegar ao G4, que fica apenas no sonho e na ilusão, desde que o time está mais emperrado do que um jumento manso.
É aquele que vai e nunca chega.
Na realidade os favoritos são os mesmos das últimas dez rodadas, ou seja, América-MG, Guarani, Juventude e Internacional, sendo que esse último mesmo com os seus diversos tropeços, no final a sua camisa irá prevalecer.
Nos últimos quinze pontos disputados, o time mineiro conquistou 11, bem acima dos demais, inclusive os quatro que lideram, que ficaram entre 5 e 7 pontos.
Quanto ao Náutico, como já afirmamos várias vezes, somente um milagre dos Deuses do Futebol poderá salva-lo, e isso certamente não irá acontecer por conta de sua performance que não dá nenhum sinal de uma possível recuperação. É o pior em todos os itens.
O alvirrubro já deveria estar arrumando as malas para ingressar na Série C, desde que após 16 rodadas não saiu do lugar, e com as distâncias se aprofundando.
NOTA 3- O MELHOR JOGO DA RODADA
* Das dez partidas realizadas pela 16ª rodada do Brasileirão apenas um jogo se destacou, o do Santos e Bahia.
Sem duvida foi o melhor entre todos, o único que reviveu o bom futebol brasileiro.
O placar de 3x0 não mostra a realidade. A vitória para o time santista foi justa, mas o adversário mesmo sendo derrotado atuou bem, com várias chances de gol, que parou nas mãos desse fantástico goleiro Vanderlei, que foi o melhor em campo. Aliás com seu uniforme preto nos faz lembrar dos grandes goleiros do passado que utilizavam essa cor, em especial Gilmar que foi bicampeão mundial em 1958/62.
O Bahia foi um perdedor com cara de vencedor, por conta de sua participação em um dos melhores jogos do Brasileirão.
O atacante Bruno Henrique marcou os três gols da equipe da Baixada Santista, que completou o sexto jogo sem derrota, com 4 vitórias seguidas.
O Santos segue de forma silenciosa na competição, mas aos poucos vai se firmando como um dos times que irá brigar pelo G4.
A presença do técnico Levir Culpi no seu comando trouxe a calmaria necessária, acabando com as desavenças, as vaidades e sobretudo as brigas religiosas.
Com desfalques importantes, a perda de atletas para o exterior, o grupo não abalou-se por conta do celeiro santista que é bem farto, está apresentando um futebol de alto nível.
NOTA 4- O CORINTHIANS ESTÁ VIVO
* O Corinthians voltou a vencer no Brasileirão, e como sempre de forma sofrida com a sua ¨goleada¨ de 1x0, sobre o Fluminense, com um gol do zagueiro paraguaio Balbuena, que foi mais uma vez o melhor em campo.
Mesmo com os desfalques de dois titulares importantes, como Pablo e Jadson, o alvinegro conseguiu superar o tricolor carioca, que vem descendo a ladeira, por conta de uma juventude em excesso.
Com essa vitória o Corinthians somou 40 pontos, voltando a diferença de 9 para o Grêmio que joga hoje contra o São Paulo necessitando de uma vitória.
Os demais jogos poderiam ser riscados do mapa, e não merecem análises mais profundas, por conta de suas péssimas qualidades.
O Avaí que vinha jogando boas partidas sem um bom resultado, aproveitou-se dos desfalques do Cruzeiro, derrotando-o por 1x0, mas não conseguiu sair da zona da degola.
O Atlético-MG que demitiu o técnico Roger Machado, mais uma vez sofreu uma derrota no Horto, que antigamente matava os adversários e hoje mata o time local.
O Vasco com um time bem jovem venceu a pelada pelo placar de 2x1 de forma justa. O alvinegro mineiro continua se afundando, e mesmo com um novo treinador com o elenco envelhecido que tem não irá melhorar.
Os dois últimos jogos da noite foram desastrosos, daqueles que tem que devolver o dinheiro pago pelos ingressos.
A Ponte Preta derrotou o Atlético-PR por 2x0, que poderá ingressar na noite de hoje na zona do rebaixamento no caso de uma vitória do São Paulo contra o Grêmio, e o lanterna Atlético-GO empatou em 1x1 com o Botafogo que poupou alguns titulares.
Quem salvou a rodada foi o Santos, a única andorinha fazendo o verão.
NOTA 5- O INACREDITÁVEL ACONTECE
* No jogo da Série C entre o Mogi Mirim e Botafogo-SP aconteceu o inacreditável, quando várias crianças e adolescentes que vieram de Ribeirão Preto com seus pais para assistirem o jogo foram barradas, por conta de uma ordem judicial que proíbe o ingresso de torcedores menores de 18 anos, mesmo acompanhados pelos seus responsáveis.
A determinação é da Vara da Infância e Juventude de Mogi Mirim, e que está em vigor desde o início do ano.
Vamos e venhamos trata-se de algo inusitado, que só poderia acontecer nesse Brasil bananeiro em que vivemos.
Quando se deseja acabar com as ociosidades nos estádios, uma medida como essa vai na contramão da história.
O INACREDITÁVEL- Caro J.J. - País "bananeiro" é suave adjetivo para o Brasil. A maioria das leis neste País doente, foi feita para ser descumprida. Mas não cheguemos a tanto, de fazer apologia ao desrespeito à lei. Basta entender, que a "proibição" do juiz remete à proteção dos menores. Tudo bem. Mas esses acompanhados pelos pais, quem melhor poderia protegê-los ? O estado ? A polícia ? O judiciário ? NENHUM DELES. Só os próprios pais, neste país, podem ser capazes de dar proteção aos filhos. É que, o Brasil é um país completamente esculhambado e desmoralizado. Estive na Itália há dez dias atrás, e num restaurante, o garçon alardeava que não andássemos por alí, centro de Roma, pois " seríamos assaltados" . Fiquei perplexo, pois afinal estava na Europa. E ele constatando que eu era brasileiro, disse em bom tom : " Isso aqui tá pior do que o Brasil" ... Naturalmente em italiano. Ou seja, o Brasil hoje é referência de criminalidade e tudo que não presta para o resto do mundo. Pois bem, a crítica a esse juiz é que, poderia proibir menores no estádio, DESDE QUE DESACOMPANHADOS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS. Tudo aqui gira na contra-mão, no sentido anti-horário. Daí a nova terminologia para os ausentes dos estádios. " Sofalística" ... Basta ver o que aconteceu ontem na chegada e saída da Arena. Um escândalo de logística, que somente no Brasil é aceitável. Fosse um país sério, jogos na Arena à noite seriam proibidos, E durante o dia, só com público máximo de 20.000 torcedores. Isso é que dá fazer obras superfaturadas para roubar...
Depois de fazer um jogo brioso contra o Atlético/GO na quinta-feira, o torcedor do Sport pensou que veria outro jogo bom. Não foi o que aconteceu. Everton Felipe estava numa tarde infeliz, errou quase tudo que fez. Rithelly estava errando muitos passes e até Patrick errou passes, sendo que em um deles, resultou no 2º gol do Palmeiras. O primeiro erro do Sport surgiu quando o time começou o jogo fazendo ligações diretas entre a defesa e o ataque. Por causa da forte marcação palmeirense, os zagueiros não tinham confiança para tocar a bola para os volantes (que também não recuavam para vir receber a bola) e com isso mandavam bolas longas para o ataque que quase sempre eram perdidas. O segundo erro foi Diego Souza ter se enfiado dentro da zaga do Palmeiras no 1º tempo, mais preocupado em fazer um gol de vingança do que em jogar para o time. Resultado. Não produziu nada no primeiro tempo. Por sinal, toda vez que ele quer jogar como um centroavante, o futebol dele se apaga e o time apresenta dificuldades de criar jogadas perigosas. Se ele pensa que vai fazer gols ou jogar a Copa do Mundo assim, "pode tirar o cavalinho da chuva", pois não fará gols e não se destacará nos jogos. O 3º erro do Sport ocorreu nas cobranças de escanteios do time adversário. A bola era sempre alçada na entrada da primeira trave e, mesmo assim, os jogadores ficavam passivos. Inclusive, o 1º gol surge de uma falha de marcação de Diego Souza, que não abafou o jogador Bruno Henrique, permitindo que ele cabeceasse para trás aquela bola que resultou em gol. Falha individual, mas também é uma falha de marcação do time em geral. Apenas para relembrar que no jogo do Botafogo, toda bola alçada na área era um "Deus nos acuda" na defesa do Sport, pois os jogadores do Botafogo sempre conseguiam tocar na bola e fazer linha de passe dentro da área rubro-negra. Tem de corrigir isso urgentemente, pois em todos os jogos acontece isso! Já o segundo gol, iniciou com um erro de passe de Patrick (que mesmo assim foi um dos menos ruins em campo) e terminou com um erro de marcação de Samuel Xavier, que mais uma vez leva bola nas costas e permite que o atacante chegue antes dele dentro da área. Mas, a vitória justa do time paulista não decorreu apenas da forte marcação, mas também do excesso de erros de passes. Além de não estarem acertando os passes, os jogadores estavam abusando de jogadas de letra, calcanhar e outras "mungangas" que não tinham objetividade alguma, a não ser enfeitar um passe que poderia ser feito de forma simples. Vamos tirar o salto alto e colocar as sandálias da humildade. O Sport sequer se firmou no G6 e já tem jogador colocando máscara e salto alto. Por fim, para completar "a cereja no bolo de erros" de ontem, Luxemburgo colocou Thallyson mais uma vez no jogo. Afinal, quando é que a diretoria do Sport vai emprestar esse rapaz para outro time, a fim de que Luxemburgo não possa mais colocá-lo em campo. A insistência injustificada com Thallyson está tão clara que os próprios jogadores do Sport não estão passando a bola para ele, pois sabem que o garoto vai acabar errando o passe e gerar um contra-ataque, ou seja, toda vez que ele entra, o Sport fica com um jogador a menos, pois não marca, não desarma e não cria nada. Apenas faz número em campo. Que essa derrota sirva de lição. Precisamos diminuir o elevado número de passes errados; melhorar a marcação nas bolas paradas defensivas; sair com mais velocidade nos contraataques; os volantes jogarem mais recuados para saírem jogando com a bola (e não jogando de costas para o marcador) e "seu" Diego Souza tem de levar um puxão de orelha para voltar a jogar na sua posição verdadeira, de meia, vindo buscar a bola para armar o jogo, pois assim é mais produtivo (inclusive para aparecer como homem surpresa na área adversária e fazer gols). Que se enxergue essas debilidades na derrota de ontem e se possa evitá-las nos próximos jogos.
Comentários
Não foi o que aconteceu.
Everton Felipe estava numa tarde infeliz, errou quase tudo que fez.
Rithelly estava errando muitos passes e até Patrick errou passes, sendo que em um deles, resultou no 2º gol do Palmeiras.
O primeiro erro do Sport surgiu quando o time começou o jogo fazendo ligações diretas entre a defesa e o ataque. Por causa da forte marcação palmeirense, os zagueiros não tinham confiança para tocar a bola para os volantes (que também não recuavam para vir receber a bola) e com isso mandavam bolas longas para o ataque que quase sempre eram perdidas.
O segundo erro foi Diego Souza ter se enfiado dentro da zaga do Palmeiras no 1º tempo, mais preocupado em fazer um gol de vingança do que em jogar para o time. Resultado. Não produziu nada no primeiro tempo. Por sinal, toda vez que ele quer jogar como um centroavante, o futebol dele se apaga e o time apresenta dificuldades de criar jogadas perigosas. Se ele pensa que vai fazer gols ou jogar a Copa do Mundo assim, "pode tirar o cavalinho da chuva", pois não fará gols e não se destacará nos jogos.
O 3º erro do Sport ocorreu nas cobranças de escanteios do time adversário. A bola era sempre alçada na entrada da primeira trave e, mesmo assim, os jogadores ficavam passivos. Inclusive, o 1º gol surge de uma falha de marcação de Diego Souza, que não abafou o jogador Bruno Henrique, permitindo que ele cabeceasse para trás aquela bola que resultou em gol. Falha individual, mas também é uma falha de marcação do time em geral.
Apenas para relembrar que no jogo do Botafogo, toda bola alçada na área era um "Deus nos acuda" na defesa do Sport, pois os jogadores do Botafogo sempre conseguiam tocar na bola e fazer linha de passe dentro da área rubro-negra. Tem de corrigir isso urgentemente, pois em todos os jogos acontece isso!
Já o segundo gol, iniciou com um erro de passe de Patrick (que mesmo assim foi um dos menos ruins em campo) e terminou com um erro de marcação de Samuel Xavier, que mais uma vez leva bola nas costas e permite que o atacante chegue antes dele dentro da área.
Mas, a vitória justa do time paulista não decorreu apenas da forte marcação, mas também do excesso de erros de passes. Além de não estarem acertando os passes, os jogadores estavam abusando de jogadas de letra, calcanhar e outras "mungangas" que não tinham objetividade alguma, a não ser enfeitar um passe que poderia ser feito de forma simples. Vamos tirar o salto alto e colocar as sandálias da humildade. O Sport sequer se firmou no G6 e já tem jogador colocando máscara e salto alto.
Por fim, para completar "a cereja no bolo
de erros" de ontem, Luxemburgo colocou Thallyson mais uma vez no jogo.
Afinal, quando é que a diretoria do Sport vai emprestar esse rapaz para outro time, a fim de que Luxemburgo não possa mais colocá-lo em campo.
A insistência injustificada com Thallyson está tão clara que os próprios jogadores do Sport não estão passando a bola para ele, pois sabem que o garoto vai acabar errando o passe e gerar um contra-ataque, ou seja, toda vez que ele entra, o Sport fica com um jogador a menos, pois não marca, não desarma e não cria nada. Apenas faz número em campo.
Que essa derrota sirva de lição.
Precisamos diminuir o elevado número de passes errados; melhorar a marcação nas bolas paradas defensivas; sair com mais velocidade nos contraataques; os volantes jogarem mais recuados para saírem jogando com a bola (e não jogando de costas para o marcador) e "seu" Diego Souza tem de levar um puxão de orelha para voltar a jogar na sua posição verdadeira, de meia, vindo buscar a bola para armar o jogo, pois assim é mais produtivo (inclusive para aparecer como homem surpresa na área adversária e fazer gols).
Que se enxergue essas debilidades na derrota de ontem e se possa evitá-las nos próximos jogos.
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