Temos uma longa estrada de vida e nesse roteiro vivenciamos um pouco de tudo, mas nunca observamos tanta corrupção e desmandos, como o que vem acontecendo nesses últimos anos de história do povo brasileiro.
Há algum tempo, não tem um dia sequer que não surja um escândalo, principalmente nos poderes da nação. Nunca a corrupção foi tão desenfreada. Nunca as propinas chegaram a tantos bolsos, os patrimônios cresceram de forma geométrica. Dois ex-ministros da Fazenda foram presos.
Nunca uma sociedade ficou tanto tempo adormecida para o que acontecia em seu entorno, tendo esperado um longo tempo para começar a reação. Ainda bem que essa chegou
O Brasil tornou-se um canodeesgoto, onde tudo de ruim corria por esse. O sistema nacional obedecia a linha da meia honestidade, meia corrupção e sobretudo meias verdades. Um ex-presidente que foi denunciado por corrupção, na sua defesa disse que preferia os políticos desonestos aos Juízes e Procuradores concursados. Esqueceu que esses é que estão passando à limpo o país e colocando na cadeira os ladrões dos cofres públicos, na maioria seus companheiros.
O esporte no Brasil também não poderia ficar imune a inoculação desse vírus letal, em especial o futebol que tem a sua porta aberta para a lavagem de dinheiro e corrupção generalizada, e por conta disso tem que ser passado à limpo.
Diógenes de Sinope, filosofo grego que ficou conhecido tanto por sua obra, como por andar na cidade de Atenas à luz do sol com uma lanterna acesa nas mãos na busca de um cidadão honesto, ficaria perdido em nosso Brasil, e de tanto procurar a chama iria apagar.
O melhor acontecimento nos últimos dois anos foi a Operação Lava-Jato, que finalmente está conduzindo o país para melhores dias, contando com o apoio da população do bem, que é a maioria absoluta de nossa sociedade.
O Circo Brasileiro de Futebol, conviveu muitos anos com Ricardo Teixeira, que renunciou a presidência, mas continua influenciando. Foi substituído por José Marin, que está preso nos Estados Unidos, que cedeu o seu lugar a Marco Polo Del Nero, que não sai do Brasil com medo do FBI, e que responde a uma investigação na FIFA. Uma aparência da pior qualidade.
Como esse esporte poderia sobreviver com mandatários como esses?
A Lava Jato teria que chegar as entidades que fazem o futebol brasileiro, para que possamos ter uma mudança radical, como irá acontecer em nosso país nos próximos dois anos. O início será nas eleições municipais, e depois na Nacional em 2018, quando uma cara nova, limpa e sobretudo honesta deverá surgir.
Torna-se necessário um expurgo nas Confederações, Federações e em muitos clubes, para um recomeço no mundo esportivo nacional.
Na realidade existe uma necessidade de uma limpeza no cano de esgoto, em que tornou-se o Brasil de ponta a ponta.