O acesso do Ceará para a Série A Nacional em 2018, embora não seja fácil, seria importante para o futebol da Região Nordestina, assim como a manutenção das presenças de Vitória, Bahia e Sport, desde que voltaríamos a ter pelo menos 20% dos participantes, mas com o agravante de serem clubes de apenas três estados entre os nove dessa Região.
No atual Brasileirão são apenas dois estados participantes, Bahia e Pernambuco.
A sinergia entre esses clubes produziria um efeito positivo para os demais que disputam outras divisões, com chances de provocar um crescimento maior ao futebol regional que se apequenou nos últimos anos.
No dia de ontem aconteceu o sorteio da Copa do Nordeste para o ano de 2018, que serve para movimentar alguns clubes, mas não resolve os problemas dos demais.
Na realidade essa competição deveria ser Campeonato do Nordeste com duas divisões, substituindo de forma definitiva os falecidos estaduais, e que serviria para fortalecer os clubes.
Com exceção de Pernambuco e Bahia, que ainda continuam com seus clubes no Brasileirão, a região Nordestina vem minguando no esporte nacional, onde times com boa demanda não conseguem se impor nas competições que participam.
No Ceará, o clube do mesmo nome está na 4ª colocação do grupo de acesso da Série B, e se não conseguir o objetivo terá mais um ano longe da grande mídia e de maiores recursos. O rival Fortaleza há anos que faz uma boa campanha na Série C, no momento da decisão para o acesso à Série B, tropeça. Os demais clubes desaparecerem do mapa futebolístico.
No Rio Grande do Norte, o duopólio ABC e América está em queda livre. O alvinegro conseguiu o acesso à Série B de 2016, mas já está de malas arrumadas para retornar ao seu antigo mundo. O rubro vem de queda em queda, e acabou de ser rebaixado para a Série D.
Na Paraíba, o futebol sumiu do noticiário esportivo nacional, pois há vários anos que os clubes não disputam as duas maiores divisões. O Botafogo está caminhando de volta para a Série D.
Em Pernambuco, o único sobrevivente do naufrágio é o Sport Recife que continua na maior divisão brasileira, enquanto o Náutico e Santa Cruz lutam contra o rebaixamento para a C, onde já estiveram.
No estado de Alagoas, o CRB faz uma boa campanha na Segunda Divisão e deverá permanecer nessa por mais um ano, enquanto o CSA vem mostrando melhoras, quando subiu da Quarta Divisão para a Terceira, e está classificado para segunda fase que definirá o acesso de quatro clubes. O ASA como um cavalo paraguaio teve mais um rebaixamento, dessa vez para a Série D.
Em Sergipe a falência é geral, com apenas o Confiança na Série C, com a decadência de clubes tradicionais como Sergipe e Itabaiana.
No estado da Bahia, a situação é a mesma, embora tenha os seus dois clubes da capital no Brasileirão, e terá em 2018 pela primeira vez com um representante na C, com o acesso do Juazeirense.
Deixamos para o final do diagnóstico os estados do Maranhão e Piauí, que pelo segundo vez terão times na Copa do Nordeste, e há dezenas de anos não tem um clube na Divisão principal. O Sampaio Corrêa disputou a Série B, tendo sido rebaixado para a C, e com chances de retorno.
Na realidade houve uma liquidação no futebol da Região Nordeste, e cujo motivo principal foi a da falta de um planejamento, aliada a submissão.
Não existe uma visão estratégica nos clubes sobre as modificações no cenário nacional, desde que não prepararam-se para a luta desigual, mas que pode ser combatida contra os gigantes do futebol nacional.
Existe uma desigualdade nas receitas entre os clubes brasileiros, mas na verdade ficamos presos a isso e não procuramos alternativas.
A Copa do Nordeste foi o primeiro passo e o segundo poderia ser o Campeonato do Nordeste, com as duas divisões, que iria fortalecer os clubes disputantes nas suas participações nas diversas divisões do Nacional.
Para que isso aconteça é necessário algo tão simples e em falta, coragem e inteligência.
Comentários
0#1Seremos escravos dos intrujões de mercadorias roubadas —
Beto Castro07-09-2017 14:51
Enquanto os centuriões lagartixas dos 25 covis da periferia estiverem recebendo propinas dos turcos ladrões do sul-sudeste para destruir o futebol dos seus próprios estados, nada se resolverá. O camelódromo monopolista montou a aparelhou as suas quadrilhas associadas há 30 anos exatamente para exterminar os demais brasileiros no futebol e agora expande o genocídio ao aparelhar as instituições maiores do estado para entregar o país, definitivamente aos estrangeiros. Mesmo, sendo os piores ladrões do país e as piores organizações criminosas, nada de bom acontece, pois os três poderes estão também comprados e aparelhados pelos proxenetas aliados aos colonizadores. O líder dos atuais golpistas foi um dos organizadores de confiança de Zé das Vacas à frente dos laçadores da fronteira sul, ao lado de uma dúzia de turcos ladrões, todos do sul-sudeste que viajaram para vender a Nação e os escravos aos chineses. Sem um mínimo de espírito emancipacionista nacional, o país deixará de existir nos próximos anos como Nação com um mínimo de autonomia e independência, mesmo sendo um país colonial roubado até a medula. Isto somente acontecerá quando os brasileiros tiverem um pingo de dignidade e compostura cívica.
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