* A nossa mídia juvenil não consegue detectar o modus operandi de um apito amigo.
Falta a devida experiência.
Existe até um manual com alguns artigos a serem acomanhados.
Em primeiro lugar acompanhar se o apitador não está observando as orientações da Comissão de Arbitragem, para que cartões não sejam apresentados no início da partida, a não ser que seja algo bem grave.
Sempre conversar e advertir os infratores.
Poroutrolado se o homem do apito no inicio de uma partida punir a zaga de um time, para intimida-la nos ataques do adversário, alguma coisa está errada, e algo grave irá acontecer.
A oportunidade surge quando um pênalti é marcado, ou então um gol legitimo é anulado.
Nesse ponto a vaca já foi para o brejo, e leva a um momento em que a regra é esquecida, e a história do último homem é apenas para os comentaristas falarem abobrinhas.
Se um fato ocorrer contra o time amigo, só será aplicado um simples amarelo.
Os lances de bola na mão, ou de mão na bola que são usuais, e que terminam sempre em penalidades, é um outro caminho utilizado pelo apito amigo, o de ter uma definição para um lado.
Com uma cópia desse manual nas mãos, qualquer torcedor poderá descobrir durante um jogo se o árbitro está sendo amigo ou não.
Aliás em nosso estado existe um antigo personagem bem conhecedor do assunto, que poderia dar algumas lições sobre o modelo amigo de apitar.
Qualquer semelhança é mera coincidência.
NOTA 2- O GRÊMIO OCUPOU O G6 EM TODAS AS RODADAS
* Segundo os números que foram publicados no site sr. goool, 16 clubes entre os 20 que disputam o atual Brasileirão, já estiveram no G6.
Alguns de passagem, outros com mais intensidade, e o único a ter uma permanência nas 22 rodadas foi o Grêmio, já que o Corinthians na primeira empatou com a Chapecoense, e ficou fora.
O time alvinegro começou a participar desse grupo da Libertadores a partir da 2ª rodada, e da 5ª em diante assumiu a liderança onde permanece até hoje.
O Santos que é o terceiro colocado na tabela de classificação esteve por 16 vezes nessa zona de conforto, três a mais do que Palmeiras e Flamengo. Todos estão no G6 atual, que é fechado pelo Cruzeiro que marcou sua presença por seis vezes na zona da maior competição Continental.
Sport e Coritiba estiveram oito rodadas cada no G6. A Chapecoense, ficou seis, Bahia, Ponte Preta e Vasco (3), Botafogo (2), São Paulo e Atlético-PR (1).
Um fato que deve ser destacado é a repetição dos mesmos clubes da 15ª a 19ª rodadas, com modificações pontuais nas classificações, com Corinthians, Grêmio, Santos, Flamengo, Palmeiras e Sport juntos cinco rodadas seguidas. São detalhes que mostram a realidade da competição, e de seus principais protagonistas.
NOTA 3- UM TIRO NA PATA DO LEÃO
* Presidente de um clube sócio-esportivo não é sinônimo de dono, desde que esse pertence aos associados e seus torcedores.
Quando um sócio é eleito por um colégio eleitoral para essa cargo, não recebe uma carta branca para agir da maneira que lhe aprouver sem uma consulta aos demais poderes.
Existem temas que deveriam ser debatidos numa Assembleia Geral, em especial aqueles que irão influenciar em suas receitas futuras.
Tal fato aconteceu no Sport, quando a presidência do clube resolveu tira-lo da Copa do Nordeste, e na ocasião dizia que tinha o apoio do Santa Cruz e Náutico que iriam acompanha-lo.
No sorteio dos grupos dessa competição que foi realizado durante essa semana, lá estavam os cartolas desses dois clubes felizes por mais uma participação, e o cartola rubro-negro pagando o seu mico.
Enquanto isso Leão da Ilha do Retiro estava recebendo um tiro no pé, sob a alegação do dirigente que a competição não era satisfatória no seu lado financeiro.
Um argumento fora de propósito e irreal.
Na verdade o clube ficará sem lenço ou documento no período inicial do calendário, jogando um estadual que renegou muitas vezes no ano corrente, e que deu-lhe o único titulo, embora com o sacrifício do Salgueiro, e cujo retorno financeiro é negativo.
A Copa do Nordeste tecnicamente é muito fraca, mas se comparada ao estadual consegue dar uma boa goleada.
O Sport errou através do presidente, mas o seu Conselho Deliberativo ficou mudo e surdo para o que estava acontecendo.
Onde andava Homero Lacerda dirigente desse órgão em tal ocasião?
A ausência do rubro-negro nessa competição é lamentável.
NOTA 4- NÚMEROS DO TURNO DO BRASILEIRÃO
* 190 JOGOS REALIZADOS
Cartões Amarelos
2015- 898 (4,73),
2016- 863 (4,54),
2017- 881 (4,64).
Cartões Vermelhos
2015- 54 (0,28),
2016- 44 (0,23),
2017- 32 (0,17)
FALTAS
2015- 5.270 (27,74),
2016- 5.728 (30,41),
2017- 6.065 (31,92)
TEMPO DE BOLA ROLANDO
2015- 54'27¨,
2016- 54'05¨,
2017- 54'08¨,
JOGOS ACIMA DE 60 MINUTOS
2015- 52,
2016- 56,
2017- 23.
Verificamos que houve um acréscimo nos cartões amarelos de 2016 para 2017, e uma boa queda nos vermelhos aplicados.
Por outro lado o número de faltas explodiu, o que não é novidade, desde que o futebol brasileiro tem se tornado faltoso.
Quanto ao tempo de bola rolando, esse ficou na média dos últimos dois anos, e a queda de jogos com mais de 60 minutos com a bola correndo teve uma redução drástica por conta das faltas cometidas.
NOTA 5- POUCO FUTEBOL, GÁS PIMENTA, CONFUSÕES E O APITO AMIGO NA COPA DO BRASIL.
* Como não poderia deixar de acontecer posto que é a grande marca do futebol brasileiro, o gás pimenta e as bombas de efeito moral foram aplicadas fora e dentro do Maracanã antes do inicio do jogo pela Copa do Brasil.
Tentativas de invasão, torcedores querendo furar as filas, ingressos falsos, brigas entre flamenguistas, tudo fora do estádio.
Cenas lindas.
Na parte interna da Arena os espertos que compraram bilhetes mais baratos, tentaram pular para o local de maior valor. Confusão, policia, e o gás pimenta para comemorar.
E o jogo?
Tanto o Flamengo como Cruzeiro não jogaram futebol, principalmente o time mineiro que tentou segurar o 0x0 durante todo a partida.
Os ufanistas acharam que houve um jogaço, mas achamos que devem ter assistido uma outra partida.
No primeiro tempo um único chute a gol, do rubro-negro.
No segundo, o jogo virou um bumba meu boi, quando o time carioca de forma desorganizada tentava abrir o placar, e conseguiu através de Paquetá, com a ajuda do apito amigo que não marcou um impedimento claro do atacante.
Na boa vontade e com pouca bola, o Cruzeiro resolveu tirar o ônibus do gramado e tentar empatar pelo menos, aos 38 minutos Arrascaeta que tinha entrado um pouco antes marcou o gol, fechando o placar de 1x1, graças a uma falha do goleiro Thiago que foi escalado pela torcida no lugar de Muralha.
Imagine se fosse o massacrado Muralha? Estaria morto.
Um público espetacular que merecia um espetáculo melhor, mas na verdade é isso que nós temos.