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Escrito por José Joaquim

Quando analisamos as médias dos públicos das duas maiores divisões do Brasileiro de futebol, observamos que o abandono do torcedor é real, com uma ociosidade nos estádios de 60% para a a Série A, e 70% para a B.

Na verdade alguns pontos importantes fazem com que os torcedores não compareçam aos jogos dos seus times, e o maior desses é o da violência.

Esses foram esquecidos pelo sistema, como aconteceu no filme norte-americano lançado no ano de 1990, com o título 'Esqueceram de Mim',  que narrava a viagem de uma família para passar o Natal em Paris, e que esqueceram um dos seus filhos.

Abandonado, o menino de forma inteligente conseguiu administrar os problemas que enfrentava, inclusive na luta contra os meliantes que queriam roubar a sua residência.

No futebol acontece um fato similar, quando o torcedor/consumidor não é consultado sobre os problemas que afetam esse esporte.

Quando foi realizada uma pesquisa séria encomendada pelo Circo do Futebol Brasileiro, para consulta-lo sobre os horários dos jogos, sobre a sua acessibilidade e sobretudo segurança?

Qual o torcedor/consumidor que foi consultado sobre se concorda ou não com o atual modelo de transmissão, através de narradores e comentaristas  muitas vezes irritantes?

Qual o torcedor/consumidor que foi consultado sobre o monopólio de uma empresa, detendo os direitos de transmissão durante anos?

Ninguém foi consultado.

No Brasil, onde possui Associação para os praticantes do esporte 'Cuspe em Distância', Sindicatos de Aspones, ainda não foi criada uma Associação dos Torcedores/Consumidores Do Futebol, para que pudessem como fez o menino do filme, lutar na defesa dos seus direitos.

O que desejamos é que o sistema seja diversificado com mais uma emissora transmitindo os jogos dos campeonatos, para que exista o direito de opção, e não a obrigação de assistir um único conteúdo.

Desde 2010 que não frequentamos um estádio, com exceção de uma única vez na Copa do Mundo que teve o Recife como uma das suas sedes, e somos uma vitima da mesmice patológica que acontece no sistema.

Na verdade temos uma certeza, a de que o futebol foi tratado todos esses anos como a Casa da Mãe Joana, onde todos metem a colher na sopa e a deixam sem gosto.

Os jogos que eram realizados às 22h, como um passe de mágica após tantas reclamações passaram para 21h45, ou seja reduziram apenas 15 minutos que pouco representam.

Obvio que esse horário proíbe a presença de torcedores dos estádios, que só comparecem quando as partidas são decisivas, desde que entram pela madrugada, e logo cedo tem os seus compromissos de trabalho.

Foi criado assim o torcedor de poltrona, que não é o objetivo dos que fazem o esporte.

Por outro lado, tal horário motiva também a insegurança, pois aquele que vai ao estádio tem o sentimento de que não poderá voltar para casa, vivendo o clima de violência que impera nesse país.

Os torcedores nunca foram consultados, e quando o são as perguntas não são pertinentes, e direcionadas para quais os clubes que torcem.

Já afirmamos várias vezes que a maioria dos torcedores do futebol é alienada com relação ao processo existente, e não luta na defesa dos seus interesses principais, como fez  garoto esquecido, expulsando os invasores, numa luta árdua e de grande astúcia.

Não temos ao nosso lado nenhum poder da Republica, mas temos as nossa voz, e em especial as redes sociais para a expressão do nosso clamor contra o modelo que tomou conta do futebol brasileiro.

Lamentável.

Comentários   

0 #1 Situação DramáticaBeto Castro 13-09-2017 11:01
O câncer do futebol com as suas células tumorais em metástase se espalha assustadoramente rápido pelo o corpo do moribundo em forma de funil. O departamento de justiça americano com os seus órgãos irresponsáveis de inteligência de desestabilização de repúblicas bananeiras fustigou essa rede de quadrilhas dos esportes e disparou a paranoia treme-treme do paroxismo monopolista. Não desejando alterar o seu comportamento suicida, o estacionamento de camelos resolveu levar a sua ação deletéria contra a Nação aos limites da ameaça, financiando e insuflando um golpe de estado contra as instituições mínimas do estado de direito e as suas quadrilhas de saqueadores da república. Os tumores do estado terminal se espalharam como um rastilho de pólvora e comprometeram os órgãos vitais do funil da insanidade - a multiplicação das células neoplásticas malignas se espalharam numa velocidade nunca vista tentando parar o "Impostômetro" responsável pela tênue peia que sustentava o moribundo terminal. Nessa guerra fratricida entre os órgãos vitais do doente, cada um tentando se salvar da desnaturação da tenebrosa, se rebelaram entre si num tiroteio descontrolado entre cegos do Instituto Brasilis. Eis que, o ânus fedorento que congrega os sonegadores, apropriadores indébitos, corruptos e ladrões das malas de dinheiro roubado e outras bactérias intestinais resolveram travar o agonizante na sua defecação mínima, o que resultou na abertura de inúmeras bolsas de colostomia. Submetidos a quimioterapia, radioterapia, rezas de igrejas satânicas e a todos os tratamento oncológicos agressivos, o doente terminal entrou em parafuso para não viajar para o inferno de Dante. Aboletadas no cérebro invadido, as várias quadrilhas das malas de dinheiro resolveram entrar numa guerra sem quartel entre si para destruir as células últimas do defunto em passagem para o além. A conspiração dos carburetos enzimáticos contra a maturação foi instaurada e o cerco das células sadias da imunidade se preparam para as últimas batalhas do canceroso candidato a presunto. Hoje será travada uma das últimas batalhas entre a alma do suicida e o tumor principal que debilita o cadáver dessa Richa. O sistema imunológico em pane enviou milhares de células debilitadas para o centro do furacão apenas para assistir um dos últimos espetáculos do filme de terror. A única saída são os cirurgiões da corte máxima não contaminados com os vírus das mentiras repetidas extirparem o tumor virtual midiático que espalha o terror e a malignidade para os demais tumores que invadiram o corpo do doente. A situação é dramática e todas as células do corpo geopolítico se preparam para enfrentar o centro do tumor pecuniário. Depois das guerras fratricidas, só restam aos corpos em vias de desnaturação embarcarem em seus botes infláveis em direção ao nada. Subestimar um tumor em espalhamento que tem o domínio da mente foi a omissão dos brasileiros. Quanto mais o cerco se fecha contra os carbonários, mais o tiroteio e as ações desesperadas dos mafiosos atingem os níveis máximos de descontrole e paroxismo. Vejam, que mesmo no forno dos Assados, o pebolim dos alucinados continua disputando uma vaga nas competições aparelhadas e compradas do fim dos tempos. Somente a natureza mostra as suas garras contra os invasores da magna nata. A primavera brazuca será inesquecível para os sobreviventes manietados.
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