* Com direito a uma faixa com a frase ¨Bem-Vindo¨, produzida pelos ocupantes da famosa zona da degola, Avaí, Coritiba e Atlético-GO, o Sport enfim chegou ao lugar que vinha pedindo por um bom tempo, e de forma justa e merecida. Sem contestação.
Após a vitória da Ponte Preta por 1x0 sobre o Flamengo na noite de ontem, o velho Leão da Ilha foi empurrado para a 17ª colocação na tabela de classificação do Brasileirão, como responsável pela porta principal do inferno.
Nenhuma surpresa, desde que os nove jogos sem uma misera vitória prepararam esse caminho.
O seu returno beira ao grotesco. Jogou sete partidas e somou apenas dois pontos, por conta de dois empates e cinco derrotas, marcando apenas 1 gol e levando 12, com 9,52% de aproveitamento.
Uma campanha de time rebaixado.
Com relação ao jogo no estádio Moises Lucarelli, o milionário time do Flamengo ficou afastado do G6 da Libertadores, por conta de um futebol medíocre que o levou a uma derrota no seu encontro contra a Macaca campineira.
A 26ª rodada do Brasileirão foi encerrada com mais uma pelada de várzea, como a maioria de seus jogos.
A vitória da Ponte foi justa pela vontade de ganhar no segundo tempo quando abriu o placar e ainda perdeu um pênalti defendido pelo goleiro do rubro-negro da Gávea, Diego Alves.
A equipe de Campinas fugiu da zona do rebaixamento, passando o bastão para o time do técnico Vanderlei Luxemburgo, aquele que era sem nunca ter sido.
A torcida leonina teve uma noite de sofrencia.
NOTA 2- ARADIOGRAFIADA SÉRIE B
* A Série B entrou na reta final faltando apenas 11 rodadas para o seu encerramento.
Os resultados dos jogos da 27ª rodada, deixaram de forma clara que cinco clubes disputarão as três vagas que restam para o acesso ao Brasileirão de 2018. As chances do Oeste são remotas.
O Internacional embora não esteja ainda garantido, de forma virtual já está nessa divisão maior, e o América-MG que teve uma queda no returno, hoje sente a pressão de três clubes que poderão ultrapassa-lo, embora as chances ainda sejam bem elevadas. Mudou um pouco o cenário para o time mineiro.
A diferença do 6º, o Juventude para o Coelho é de 3 pontos.
Na realidade teremos boas emoções até a chegada ao Photochart.
A maior luta será aquela contra o rebaixamento, e com exceção do ABC que já está degolado, e do Náutico que tem percentuais remotos de escapar da queda, do 11º, Brasil de Pelotas, ao 18º, Santa Cruz, são oito clubes que poderão estar entre aqueles que irão participar da Série C de 2018.
As diferenças entre esses são reduzidas.
O Goiás que é o primeiro de fora dessa zona perigosa, tem a mesma pontuação da Luverdense (31), e dois pontos a mais do que o Santa Cruz (29).
O time de Lucas de Rio Verde (17º) dista do Brasil de Pelotas (11ª) com apenas 3 pontos, o número real de uma rodada.
A situação dos clubes de Pernambuco é preocupante.
O Santa Cruz necessita ganhar 15 pontos em 33 a serem disputados, aproveitamento de 45%, quando tem no returno um percentual de 25%, quase a metade dessa necessidade.
Terá seis jogos como mandante, mas um que poderá ser a foice do carrasco para um dos dois disputantes, que é o encontro local contra o Náutico. Poderá ser um abraço de afogados.
Enquanto isso o alvirrubro tem a necessidade de 20 pontos entre os 33 em disputa, 52% de aproveitamento, bem longe do atual geral (28%) e do returno 37,50%. O Náutico tem apenas cinco jogos como mandante, o que reduz a sua capacidade de somar mais pontos.
Contra números não existem argumentos, e as estatísticas ajudam a entender a situação e projetar as previsões, e no momento temos um grau razoável de que os dois clubes locais poderão ser rebaixados, e com 100% para que um já esteja garantido.
NOTA 3- OS CONFRONTOS DOS TIMES PERNAMBUCANOS NA SÉRIE B
* Para que os torcedores do Santa Cruz e Clube Náutico possam fazer as suas contas, o melhor caminho é o de estudar todos os confrontos que restam para o fim do Brasileiro.
O tricolor terá 6 jogos como mandante, e cinco como visitante.
Jogando em casa receberá o América-MG (28ª rodada), Oeste (29ª), Luverdense (30ª- confronto direto), Náutico (33ª- confronto direto), Paraná (36ª) e Juventude (38ª). Nada fácil.
Como visitante enfrentará o Figueirense (29ª- confronto direto), Brasil de Pelotas (31ª- confronto direto), Vila Nova (34ª), BOA (35ª) e Paysandu (37ª- confronto direto).
Com relação ao alvirrubro da Rosa e Silva, esse terá cinco jogos em casa e seis fora.
Como mandante irá enfrentar o Guarani (29ª- confronto direto), ABC (31ª-rebaixado), Paysandu (34ª- confronto direto), Londrina (35ª), Vila Nova (37ª).
O tricolor do Arruda tem 48,72% de aproveitamento como mandante, 23,08% como visitante, e 25% no returno.
O alvirrubro tem 38,1% como mandante, 17,95% como visitante e 37,50% no returno.
Basta proceder com os cálculos para que se tenha uma ideia real do que poderá acontecer.
NOTA 4- AS PROBABILIDADES DO ACESSO E DESCENSO NA SÉRIE B
* De acordo com as projeções efetuadas, levando-se em consideração vários critérios tais como jogos em casa e fora, confrontos diretos e os atuais percentuais, após a 27ª rodada os resultados obtidos são os seguintes:
ACESSO
INTERNACIONAL- 99,4%, AMÉRICA-MG- 81%, PARANÁ- 79%, CEARÁ- 37%, JUVENTUDE- 35%, VILA NOVA- 34% e OESTE- 12%.
DESCENSO
BRASIL DE PELOTAS (14%), GUARANI (13%), PAYSANDU (12%), LUVERDENSE (21%), GOIÁS (23%), FIGUEIRENSE (38%), CRB (40%), SANTA CRUZ (63%), NÁUTICO (90%) e ABC (99,9%).
NOTA 5- NÚMERO DE VITÓRIAS PARA ESCAPAR DO REBAIXAMENTO
* Um fato bem interessante está relacionado ao número de vitórias necessárias para escapar da degola na Série B.
Na era dos pontos corridos com vinte participantes à partir do ano de 2006, somente em três campeonatos os clubes conseguiram escapar com menos de 13 vitórias.
Nos demais quem não alcançou esse patamar foi degolado.
Em 2013 o time do Atlético-GO passou raspando com 12 vitórias e oito empates.
No ano de 2015 o Oeste escapou com apenas 10 vitórias, mas houve uma compensação através de 14 empates.
O mesmo fato foi repetido em 2016, quando o rubro-negro de Barueri só conseguiu 8 vitórias, e salvou-se por conta de 17 empates. O número mágico de então foi de 41 pontos.
Na atual competição esse continua sendo de 44, com o risco sério de desempate pelos critérios técnicos.
NOTA6- A ATUAÇÃO DO ÁRBITRO DE VÍDEO
* A atuação do VAR como é chamado em inglês o árbitro de vídeo, foi aprovada por conta da solução de dois problemas que aconteceram no jogo entre a Juventus e Atalanta pelo Campeonato Italiano.
A primeira atuação foi com a anulação de um gol do time de Turim, quando ficou demonstrado pela tecnologia que tinha acontecido um falta antes do lance.
No segundo foi a marcação de um pênalti favorável à Velha Senhora, que foi perdido por Dybala.
Aos poucos esse sistema vai se firmando no futebol, e esse esporte aumentando a sua credibilidade.
Enquanto isso na terra do viajante que não consegue viajar, Del Nero, as tentativas falharam.
O árbitro de vídeo tupiniquim foi contaminado por tudo que acontece em nosso futebol.
Não sei se o amigo já retornou. Mas vou tomar-lhe um pouco do tempo. Falando sobre o " TRIO DE LATA "do nosso futebol, como você o denominou, lembro-me de uma passagem no livro de Jorge Amado, " Capitão de Longo Curso". Quando se começa discutir o título do Sport de 87, diuturnamente, faço uma ligação ainda que empírica com aquela notável ficção. Vasco Moscoso morava no interior da Bahia e era amigos de todos. Principalmente do Capitão dos Portos, com quem dividia as mesas dos bares e as raparigas da área. Um dia, o capitão dos portos, querendo homenagear Vasco, disse-lhe que iria lhe conferir o título de " Capitão de Longo Curso", com todas as honrarias e formalidades, como se ele realmente tivesse sido aprovado no curso.Assim foi feito. Os navios de cabotagem sempre pediam o seu auxílio para costear, inclusive no atracamento. Como sabemos, o capitão da nave normalmente nada faz, sendo entregue o comando ao imediato. Mas com o passar do tempo as tripulações constataram que Vaso não sabia de nada do mar, e não entendiam como pudera ser capitão de longo curso. Um dia, querendo desmoralizá-lo, quando o navio entrava no porto de Belém o imediato reuniu toda a tripulação e solenemente "pediu ao capitão Vasco" que procedesse no atracamento. Quando o navio encostou no píer, o imediato em voz alta o perguntou ao capitão Vasco : " Capitão com quantas amarras eu prendo o navio ? Vasco sentiu um frio na espinha, porque não sabia a resposta. Ficou pensativo e por fim respondeu: " com todas as amarras que o navio tiver"... Foi uma galhofa generalizada dos marinheiros, sabendo que seriam necessárias apenas duas amarras. Ainda assim cumpriram a determinação do capitão Vasco, e amarraram o vapor com centenas de amarras, deixando completamente imobilizado como se numa teia de aranha. Vasco ridicularizado e humilhado partiu para o cabaré e encheu a cara. No outro dia, pela manhã foi, acordado aos gritos por marinheiros e pelas putas da zona, que o arrastaram para fora e colocaram-no nos ombros saindo como em procissão pelas ruas da cidade. Ao chegarem no cais, constataram o desastre. A noite toda abateu-se uma tempestade sobre aquela região, principalmente no porto, onde ondas gigantescas viraram e afundaram todas as embarcações atracadas, menos a do comandante Vasco Moscoso, que estava toda amarrada e lá ficou firme e intacta. Finalmente o título de Vasco foi reconhecido e ninguém, nunca mais, ousou a colocar em dúvida o seu diploma. Relato feito para comparar ao título do Sport, o qual precisa de inúmeras intempéries e furacões, para que a população lhe confira credibilidade. Atalhando, esse é um dos nossos do TRIO DE LATA.
Prezado Guiardo: Seu comentário é genial. Quantos comandantes Vasco temos em nosso futebol: Já estamos de volta. Um abraço.
Não sei se o amigo já retornou. Mas vou tomar-lhe um pouco do tempo. Falando sobre o " TRIO DE LATA "do nosso futebol, como você o denominou, lembro-me de uma passagem no livro de Jorge Amado, " Capitão de Longo Curso". Quando se começa discutir o título do Sport de 87, diuturnamente, faço uma ligação ainda que empírica com aquela notável ficção. Vasco Moscoso morava no interior da Bahia e era amigos de todos. Principalmente do Capitão dos Portos, com quem dividia as mesas dos bares e as raparigas da área. Um dia, o capitão dos portos, querendo homenagear Vasco, disse-lhe que iria lhe conferir o título de " Capitão de Longo Curso", com todas as honrarias e formalidades, como se ele realmente tivesse sido aprovado no curso.Assim foi feito. Os navios de cabotagem sempre pediam o seu auxílio para costear, inclusive no atracamento. Como sabemos, o capitão da nave normalmente nada faz, sendo entregue o comando ao imediato. Mas com o passar do tempo as tripulações constataram que Vaso não sabia de nada do mar, e não entendiam como pudera ser capitão de longo curso. Um dia, querendo desmoralizá-lo, quando o navio entrava no porto de Belém o imediato reuniu toda a tripulação e solenemente "pediu ao capitão Vasco" que procedesse no atracamento. Quando o navio encostou no píer, o imediato em voz alta o perguntou ao capitão Vasco : " Capitão com quantas amarras eu prendo o navio ? Vasco sentiu um frio na espinha, porque não sabia a resposta. Ficou pensativo e por fim respondeu: " com todas as amarras que o navio tiver"... Foi uma galhofa generalizada dos marinheiros, sabendo que seriam necessárias apenas duas amarras. Ainda assim cumpriram a determinação do capitão Vasco, e amarraram o vapor com centenas de amarras, deixando completamente imobilizado como se numa teia de aranha. Vasco ridicularizado e humilhado partiu para o cabaré e encheu a cara. No outro dia, pela manhã foi, acordado aos gritos por marinheiros e pelas putas da zona, que o arrastaram para fora e colocaram-no nos ombros saindo como em procissão pelas ruas da cidade. Ao chegarem no cais, constataram o desastre. A noite toda abateu-se uma tempestade sobre aquela região, principalmente no porto, onde ondas gigantescas viraram e afundaram todas as embarcações atracadas, menos a do comandante Vasco Moscoso, que estava toda amarrada e lá ficou firme e intacta. Finalmente o título de Vasco foi reconhecido e ninguém, nunca mais, ousou a colocar em dúvida o seu diploma. Relato feito para comparar ao título do Sport, o qual precisa de inúmeras intempéries e furacões, para que a população lhe confira credibilidade. Atalhando, esse é um dos nossos do TRIO DE LATA.
Enquanto o Sport entra na zona de rebaixamento, Luxemburgo delira ou tenta desviar o foco do time ao declarar que Thallyson será um novo Paulinho (do Barcelona e da seleção brasileira) (https://globoesporte.globo.com/pe/futebol/times/sport/noticia/no-sport-luxemburgo-da-moral-a-thallyson-lembra-paulinho-da-selecao.ghtml). Ao invés de promover mudanças no time que façam sair da zona de rebaixamento, o treinador fica falando em jovem promessa. Faça o seguinte, professor, enquanto Thallyson não vira um "Paulinho", empreste ele para um time da Série B e só traga de volta quando ele tiver se transformado nesse "jogadorzaço" que você prevê. Porque Thallyson em vinte partidas pelo Sport esse ano não fez nenhuma que chamasse a atenção dos comentaristas de futebol ou mesmo da torcida. Até o gol que fez contra o Corinthians foi um acaso, pois ele acertou o chute porque escorregou. Quem entende de futebol constata facilmente que Thallyson é um zero à esquerda em campo, pois não marca, não desarma, não cria nenhuma jogada perigosa e não chega com perigo à meta adversária. Enfim, é um jogador totalmente improdutivo e que não justifica a insistência do treinador nele. Enquanto isso, a zaga virou uma peneira que leva gols em todos os jogos fora de casa e o ataque virou cardíaco. Se a defesa leva gols em quase todos os jogos, então está na hora de mudar. Ou entra Néris no lugar do atabalhoado Henriquez ou volta Durval à zaga ao lado de Ronaldo Alves. O que não pode é o time sofrer gols em todos os jogos, pois isso é retrospecto de time que vai ser rebaixado. O primeiro passo para sair da zona do rebaixamento é acertar a defesa e parar de sofrer gols, pois o time passará a pontuar em todos os jogos. Depois disso, tem de melhorar o meio campo. Wesley não mostrou para que veio, enquanto Thomas é uma peça que entra e melhora o time. O meio campo tem de ser escalado com Patrick, Rithelly e Thomas. E o ataque tem de jogar com quem saber fazer gols, no caso Osvaldo, André e Rogério. E se André estiver mal, tem de ser sacado para a entrada de Juninho, passando Rogério para o comando da área. Não é todo jogo que André joga bem. Por isso que tem de ser substituído em alguns deles. É com mudanças e com atitude em campo que o time irá sair da zona do rebaixamento. Depende de Luxemburgo ter coragem para implanta-las.
Comentários
Prezado Guiardo:
Seu comentário é genial. Quantos comandantes Vasco temos em nosso futebol: Já estamos de volta. Um abraço.
Ao invés de promover mudanças no time que façam sair da zona de rebaixamento, o treinador fica falando em jovem promessa.
Faça o seguinte, professor, enquanto Thallyson não vira um "Paulinho", empreste ele para um time da Série B e só traga de volta quando ele tiver se transformado nesse "jogadorzaço" que você prevê.
Porque Thallyson em vinte partidas pelo Sport esse ano não fez nenhuma que chamasse a atenção dos comentaristas de futebol ou mesmo da torcida. Até o gol que fez contra o Corinthians foi um acaso, pois ele acertou o chute porque escorregou.
Quem entende de futebol constata facilmente que Thallyson é um zero à esquerda em campo, pois não marca, não desarma, não cria nenhuma jogada perigosa e não chega com perigo à meta adversária. Enfim, é um jogador totalmente improdutivo e que não justifica a insistência do treinador nele.
Enquanto isso, a zaga virou uma peneira que leva gols em todos os jogos fora de casa e o ataque virou cardíaco.
Se a defesa leva gols em quase todos os jogos, então está na hora de mudar. Ou entra Néris no lugar do atabalhoado Henriquez ou volta Durval à zaga ao lado de Ronaldo Alves.
O que não pode é o time sofrer gols em todos os jogos, pois isso é retrospecto de time que vai ser rebaixado.
O primeiro passo para sair da zona do rebaixamento é acertar a defesa e parar de sofrer gols, pois o time passará a pontuar em todos os jogos.
Depois disso, tem de melhorar o meio campo. Wesley não mostrou para que veio, enquanto Thomas é uma peça que entra e melhora o time. O meio campo tem de ser escalado com Patrick, Rithelly e Thomas.
E o ataque tem de jogar com quem saber fazer gols, no caso Osvaldo, André e Rogério.
E se André estiver mal, tem de ser sacado para a entrada de Juninho, passando Rogério para o comando da área. Não é todo jogo que André joga bem. Por isso que tem de ser substituído em alguns deles.
É com mudanças e com atitude em campo que o time irá sair da zona do rebaixamento.
Depende de Luxemburgo ter coragem para implanta-las.
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