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Escrito por José Joaquim

No último domingo quando estávamos assistindo o jogo entre o Bahia e Corinthians, quando o zagueiro do time baiano em uma jogada pelo alto com o atacante Jô do alvinegro paulista rasgou a testa e o sangue começou a jorrar. Teve o atendimento médico e retornou ao gramado com uma touca protetora.

Na ocasião recebemos um telefonema de um amigo que estava acompanhando a partida, que nos questionou sobre a razão de tantas lesões, sobretudo da grande quantidade de sangue jorrando durante os encontros nas diversas divisões nacionais.

Começamos a responder pela segunda, com referência aos diversos acidentes de percurso que vem acontecendo a cada jogo, em que a touca de natação tornou-se um utensilio obrigatório.

Isso acontece por conta do novo modelo do futebol brasileiro, onde as bolas aéreas são a atração principal, provocando a disputa pelo alto de forma perigosa, com constantes choques e atletas sangrando.

No futebol mais antigo a bola corria no gramado, as disputas eram no chão, e as de hoje essas percorrem o alto como um avião, levando consigo os perigos de  contusões graves como estamos presenciando, inclusive com risco de morte.

Nesse período, onde víamos maior qualidade, era raro um atleta ter a cabeça rasgada por conta de um choque com o adversário, e quando acontecia esse continuava no jogo com a cabeça enfaixada tornando-se um herói.

Hoje virou rotina.

Nos lembramos de um zagueiro do Sport na década de 50, quando começamos a assistir jogos de futebol ainda criança, Ely do Amparo, que atuou numa partida com a cabeça enfaixada, com algumas pintas de sangue, ajudando o time rubro-negro a conquistar uma vitória.

Repercutiu em todo o Brasil através das ondas do rádio.

Fizemos uma análise profunda em diversos campeonatos realizados nas décadas de 50 a 90, e verificamos que os times eram sempre os mesmos, sinal que as contusões não eram constantes, fato esse que acontecia por conta de um menor número de jogos.

Hoje, com o destrambelho do Circo, o mais importante de um clube é o seu Departamento Médico, que tem o trabalho de proceder com o retorno dos atletas aos gramados o mais rápido possível, por conta das necessidades de atendimentos por conta de uma brutal overdose de jogos que acontecem durante a temporada.

Muitas vezes os times começam de forma positiva nas competições, mas sucumbem pelo grande número de lesões que prejudicam as suas performances.

Não existe milagre para um clube com um elenco limitado, que perde muitos jogadores por conta de tais problemas.

O resultado todos nós sabemos.

O futebol perdeu a sua qualidade, e tornou-se em um incentivador de lesões e sangue.

Quanto a esse último está concorrendo com a grotesca UFC.

Comentários   

0 #2 RE: SANGUE, LESÕES E O FUTEBOL BRASILEIRO PEDRO CORDEIRO 17-10-2017 15:12
JJ: O artigo é uma foto da realidade de nosso futebol. A sua qualidade está vencida, os jogos provocam o sono para quem os assistem. Craque é uma palavra que não existe, e vamos levando. Infelizmente só tem o seu blog para levantar os problemas. A imprensa local é da dá pena e repetem o que os dirigentes mandam.
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0 #1 Lençol CurtoBeto Castro 17-10-2017 11:14
Toda esta degradação do futebol brasileiro e nos esportes olímpicos em geral está relacionada com a síndrome do cobertor curto e o modelo quase comunista nele implantado, cuja filosofia é tudo para uma casta de burocratas da nomenclatura e miséria para o grosso da população. Digamos que os dirigentes do comitê do partido comunista são as doze tribos intrujonas, que vivem nababescamente, o comandante seja o chefão do Edificio sem nome e a censura única seja da dinastia que nomeia o seu herdeiro ad eternum. De avô para filho e para netos - Um modelo dinástico da atual Coreia do Norte, Cuba ou outro Reino Bolivariano. Assim, é nosso futebol, nossos esportes e o nosso país. Então, os corruptos que controlam este modelo anticapitalista se refestelam no poder, nas mordomias, falsas sinecuras hipócritas, quase vitaliciedade, palácios suntuosos, honrarias ridículas, miséria para o resto e discursos populistas. Quase sempre os impérios periféricos se subordinam a algum centro de difusão abusiva de ideologia retrógada da idade da pedra, tipo a Fifa Nostra, Uefa mandachuva e pouquíssimas Confederações de pixulecos. Assim, nesse mundo utópico das igualdades de fachada, o cobertor do doente terminal é uma faixa de pano que cobre apenas as genitálias, deixando todo o corpo de fora. O espectro de poder num sistema insano como esse é formado por um Califado Escroque, um harém das mil e uma noites, doze sultões palacianos, 27 emires lagartixas, um harém e centenas de sacerdotes de igrejinhas sovaqueiras arrecadadoras de dízimos contaminados. Para galgar um lugar ao sol na hierarquia comunista, os filiados da base tem que quebrar pedra e oferecer até a vida estropiada para os comandantes em chefia do medievo num sistema de trabalho escravo oficializado. A única solução possível é aparecer algum gordo com uma mancha na testa e promover uma perestroika sem magnatas parasitas da empáfia, invertendo as pontas nazistas ou comunistas do cordão de puxa sacos coloniais robóticos. Em resumo, um sistema capitalista verdadeiro espalhado por todo o mundo que promova a inclusão esportiva, a competição saudável e a liberdade de empreender. Pelo menos igual ao sistema de avanços gradativos das potências atuais na sequência de desenvolvimento de G3, para G7, para G8, para G20 e em futuro próximo G100. A medida imediata é promover o G20 atual em regime de Confederações, com as possíveis uniões tipo mundo árabe e os subcontinentes agrupados. Talvez um Conselho Mundial com 30 Confederações livres para organizar os seus melhores sistemas sem as peias dos corruptos e ladrões do Baú da Zurica e seus cinco capachos com microcefalia. Centuriões Lagartixas lastreados nas mulas sem cabeças, nem pensar.
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