NOTA 1- O SANTA CRUZ DEIXOU PASSAR O CAVALO SELADO
* Os Deuses do Futebol fizeram de tudo para ajudar o Santa Cruz mas não conseguiram.
Os resultados da rodada eram favoráveis ao time tricolor, mas esse está gostando da zona da degola e não quer deixa-la.
Na verdade a equipe coral desaprendeu a ganhar um jogo, mesmo atuando contra o time do Oeste com 10 jogadores no segundo tempo, e com tal situação ainda conseguiu marcar o seu segundo gol, quase complicando a vida do mandante, que empatou nos minutos finais.
Na verdade o Santa Cruz é um time desorganizado que corre atrás da bola, e que vai matar do coração os seus torcedores.
O placar de 2x2 foi justo pela garra do rubro-negro de São Paulo para mantê-lo com inferioridade numérica.
Mais um jogo do tricolor do Arruda sem vitória dentro de casa, e mantendo-se na mesma distância para o 16º colocado (5 pontos), o Guarani, enquanto diminuem os pontos a serem disputados.
O cavalo selado passou pela porta do Arruda, quando o Figueirense foi derrotado, Guarani e Luverdense empataram, abrindo as portas da esperança para o Santa Cruz, que por conta da sua incompetência não conseguiu monta-lo.
NOTA 2- OS DEUSES DO FUTEBOL NÃO AJUDAM O NAUTICO
* Achávamos que o empate seria o placar previsível para o jogo entre CRB e Náutico, por conta de suas performances.
A partida foi bem disputada e decidida pelos goleiros amigos, quando levaram dois frangaços, um para cada lado.
O do goleiro Jefferson do alvirrubro foi mais doloroso, quando o seu time estava à frente do marcador, e esse soltou a bola nos pés de Neto Baiano que empatou a partida, fechando o jogo em 2x2.
O primeiro gol do time visitante foi grotesco, com uma falha de Edson Kolin, goleiro do Colorado alagoano.
A partida foi melhor do que a do Santa Cruz, com muitas emoções, quando o CRB esteve por duas vezes atrás do marcador e conseguiu empatar.
Dois times com pouca qualidade técnica, mas que fizeram um jogo movimentado, com um resultado ruim para ambos.
A equipe pernambucana ficou com 5 pontos a menos do Guarani, que é o primeiro de fora da zona do rebaixamento, ficando a um passo de cair para a Série C Nacional.
Os Deuses do Futebol deram um sinal de que não irão ajuda-la.
NOTA 3- O CEARÁ FOI O VENCEDOR DA RODADA
* A 30ª rodada da Série B foi a responsável por algumas peladas.
Dos 10 jogos realizados seis terminaram empatados.
O único time do G4 que obteve uma vitória foi o Ceará, ao derrotar o forte Paraná pelo placar de 1x0, chegando aos 54 pontos ficando bem próximo do acesso.
O gol vencedor foi anotado no primeiro tempo, e o alvinegro cearense soube segura-lo até o final da partida.
Os demais componentes do grupo de acesso empataram os seus jogos.
Foram dois resultados de 0x0, o mais chato do futebol.
O Internacional jogando em Varginha contra um time desgastado por conta da viagem de volta do jogo que foi realizado em Natal, não soube aproveitar e fez a sua pior partida da competição, mas deve ter saído satisfeito por não sofrer uma merecida derrota.
Outro encontro fraco foi o do vice-líder América-MG, que empatou em Pelotas com o Brasil (0x0).
Enquanto isso o time do Vila Nova surpreendeu a todos ao derrotar o Criciúma jogando na casa do adversário.
O placar de 1x0 levou o time goiano ao 5º lugar, com dois pontos de diferença para o Paraná (4º).
Quem teve um bom resultado foi o Goiás ao derrotar o Juventude por 1x0, com um gol no segundo tempo.
Com a vitória o alviverde goiano subiu para o 10º lugar, com 38 pontos, se afastando da zona perigosa.
Guarani e ABC fizeram uma boa pelada, que terminou com o placar de 1x1, deixando o Bugre na beira da zona da degola.
Em Londrina, o time do mesmo nome passou do ponto mágico para livrar-se de qualquer perigo de descenso, ao derrotar por 1x0 o frágil Figueirense que é um serio candidato a jogar a Série C de 2018.
O último jogo da rodada teve um resultado que afundou o Luverdense ao deixa-lo na zona perigosa, e foi bom para o Paysandu que ganhou mais um ponto e situou-se na 12ª colocação.
Na realidade a rodada foi excelente para Ceará, Vila Nova e Goiás.
NOTA 4- HAJA EMBOLADA
* O Brasileirão seria um terreno fértil para os antigos emboladores.
Rodada após rodada nada de novo acontece.
Nenhum clube deseja derrubar o Corinthians, que por sua vez perdeu a aptidão pelo titulo.
O alvinegro de São Paulo ao ser derrotado pelo Bahia chegou a 13ª colocação no returno, com 11 pontos, entre os 27 disputados.
Apesar dessa inestimável colaboração os seus rivais mais próximos estão também em queda livre nessa segunda fase, o Santos em 10º lugar, com 14 pontos, e o Grêmio no 14º com 10 pontos.
Um fato que está passando despercebido é a diferença do líder para o segundo colocado, que no encerramento do turno era de oito pontos, com as 9 rodadas do returno essa aumentou para nove, ou seja, o Corinthians rogando para não ser o campeão de 2017, e os rivais sem interesse no assunto.
O famoso Manezinho Araújo, já falecido, foi o maior embolador da música brasileira, e certamente já teria escrito uma embolada com relação a luta contra a degola, quando 10 clubes estão envolvidos.
No final da 28ª rodada tudo continuou embolado.
Da Ponte Preta, 17ª colocada para o Bahia (10º), a diferença é de 3 pontos, ou seja apenas uma vitória.
Três clubes tem 35 pontos, Bahia, Atlético-PR e Fluminense, dois com 34, São Paulo e Sport, e três com 32, Vitória, Chapecoense e Ponte Preta, essa última na zona da degola. A 29ª rodada que começa na noite de hoje com seis jogos deverá ser focada nos clubes envolvidos na embolada, embora tenha um encontro que a imprensa juvenil está chamando de final antecipada, envolvendo o Corinthians e Grêmio.
Uma pretensa final com nove pontos de diferença de um para o outro.
Por outro lado teremos um encontro entre dois times desesperados que estão fugindo do carrasco da degola, envolvendo Fluminense e São Paulo.
Coritiba e Cruzeiro, Atlético-GO e Vasco, Atlético-MG e Chapecoense, e, Avaí e Botafogo, são os demais jogos.
NOTA 5- A TRAGÉDIA DO FUTEBOL DE PERNAMBUCO
* Nunca na história do futebol de Pernambuco a situação de nossos clubes foi tão desesperadora.
O fato não está apenas relacionado as suas colocações nas divisões nacionais, e sim no tocante as suas finanças.
Os três que são chamados de grandes estão abraçados no alto mar, sendo sustentados por pequenas latas de refrigerantes.
Uma onda mais forte serão levados para o fundo do oceano.
O tricolor do Arruda, embora a sua diretoria diga o contrário, mas a verdade é bem outra, pagou a folha salarial do futebol do mês de junho.
Está em aberto, julho, agosto e setembro, ou seja noventa dias de jejum para os seus profissionais.
Por outro lado os funcionários desde o mês de maio não sabem a cor do dinheiro coral.
Givanildo Oliveira e Wellington Veras estão cansados de promessas, desde que até hoje não receberam os seus créditos rescisórios.
Com relação ao Clube Náutico todos nós sabemos que a sua situação é trágica. Dinheiro que é bom não existe, e os débitos se avolumando.
O Sport que era chamado de rico, está tão pobre como os seus rivais.
Soubemos que o seu presidente procurou o Circo que dirige o nosso futebol, para obter um empréstimo com o propósito de cobrir as suas necessidades financeiras, por estar com dificuldades de cumprir com os seus compromissos.
Com as receitas em queda, aliada a fraca performance no Brasileirão, e com uma folha salarial sem retorno, acima da realidade, o clube da Ilha marcha para um final de ano tortuoso, por conta de uma gestão atabalhoada.
Quanto ao futebol do interior, esse já faleceu há muito tempo.
Pobre futebol de Pernambuco, cujo futuro já morreu no presente.
JJ: NOTA 5- ANDRE TEM RAZÃO NO SEU COMENTÁRIO. A FEDERAÇAO PERNAMBUCANA DESTRUIU O FUTEBOL ESTADUAL, COM COMPETIÇÕES FRACAS, SEM OBJETVOS E SOBRETUDO MASSACRANDO OS CLUBES DO INTERIOR. COM RELAÇAO A FALENCIA DE NOSSOS CLUBES, NADA MAIS REAL.
Perdi a rodada de ontem por compromissos familiares. Obrigado por divulgar os resumos das pelejas dos futuros bancarrotos voluntários. Aproveito para resumir o título do comentário do outro artigo que esqueci. "A solução das esperas e um sofrimento esquálido." Por isto, mesmo com discordâncias doutrinárias profundas, não perco a leitura deste blog democrático em nenhuma hipótese. Ele me faz pensar "Como um lagarto que dorme, na incoerência das eras".
0#3RE: NOTAS AVULSAS —
ANTONIO CORREIA18-10-2017 11:14
JJ: NOTA 5- Peço vênia ao Andre para assinar o seu comentário que enriqueceu o artigo. O amigo conhece bem o nosso futebol e em poucas linhas o retratou muito bem.
A situação do futebol pernambucano não é um resultado do acaso, mas de anos de má gestão do Campeonato Pernambucano e dos grandes clubes do estado. Quanto ao pernambucano, vimos os clubes piorarem desde a criação dessa maldita fórmula dos hexagonais (o do título e o da morte). Depois que foi criado esse regulamento esdrúxulo, onde alguns times limitam-se a brigar para não ser rebaixados e outros a brigar para chegar à final, o que vimos foram os times pernambucanos piorarem suas campanhas nas Séries A, B, C e D do futebol brasileiro (à exceção do Sport em 2015 e do acesso do Santa no mesmo ano). Quando o campeonato era jogado no sistema de todos contra todos em turno e returno, o estadual tinha alguma atração, pois víamos os chamados "grandes" virem jogar no interior, ocasião em que tinham de enfrentar times com enorme motivação em jogos muitos disputados. E eram justamente esses jogos disputados que faziam os times forjarem "jogadores-guerreiros" que entravam em campo com garra e determinação de vitória. Depois que se criou o regulamento dos hexagonais, esses jogos disputados sumiram, pois os times se preocupam apenas com a fase de semi-finais e finais, jogando a primeira fase para, praticamente, apenas para cumprir tabela. Após a implantação desse regulamento, cansamos de ver jogos do Sport, do Santa Cruz e do Náutico contra os times do interior onde os jogadores se mostram desinteressados, desligados, preguiçosos mesmo em campo. Esse foi o primeiro motivo da derrocada do futebol pernambucano. O segundo motivo foi a péssima qualidade da arbitragem pernambucana, formada por "árbitros-torcedores", que entram em campo preocupados em ajudar o time do coração. De 2011 para cá, apenas em 1 (uma) ou 2 (duas) finais não tivemos erros graves de arbitragem, os quais influenciaram diretamente no resultado do campeonato. O reflexo disso vemos na ausência de árbitros pernambucanos atuando em jogos da Série A e da Série B do campeonato brasileiro ou mesmo da Copa do Brasil. Por outro lado, o vício de ser socorrido sempre pela arbitragem local, que sempre marca um "penaltyzinho" para um time grande de Recife; que sempre "cava" uma falta na entrada da área para o time grande de Recife; que sempre expulsa um jogador do time do interior quando o jogo está complicado para o time grande do Recife, esconde os defeitos dos times e, quando estes chegam as disputas de campeonato brasileiro e Copa do Brasil, caem na realidade por não terem ajuda da arbitragem nesses jogos. Como está fazendo falta o "árbitro-torcedor" para os times pernambucanos na Série A e, sobretudo, na Série B! Por fim, a má gestão dos clubes também é outro fator para a situação atual de derrocada. Os dirigentes entram nos clubes preocupados mais em ganhar o pouco relevante campeonato estadual do que em sanar ou pelo menos reduzir as dívidas da agremiação. O resultado que vemos é os clubes se endividarem cada vez mais, perdendo a capacidade de pagar os salários em dia e de contratar bons jogadores, o que resulta em campanhas pífias ou mesmo em rebaixamentos como pode ocorrer com os 3 grandes este ano. Veja o caso do Sport, é óbvio que não pode pagar salários de R$ 400.000,00 a apenas dois jogadores (Diego Souza e André) e, menos ainda, quando um deles faz 1 jogo bom e 9 ruins por pura preguiça em campo. Ainda que ele jogasse bem os 10 jogos, o salário dele estaria fora da realidade financeira do clube. Mas, como "o título é dos dirigentes" e "a dívida é do clube", infelizmente veremos mais do mesmo no futebol pernambucano. Com isso, a tendência é piorar.
Prezado Andre: Parabéns pelo excelente comentário.
0#1O futebol de Pernambuco —
André Ângelo18-10-2017 10:36
A situação do futebol pernambucano não é um resultado do acaso, mas de anos de má gestão do Campeonato Pernambucano e dos grandes clubes do estado. Quanto ao pernambucano, vimos os clubes piorarem desde a criação dessa maldita fórmula dos hexagonais (o do título e o da morte). Depois que foi criado esse regulamento esdrúxulo, onde alguns times limitam-se a brigar para não ser rebaixados e outros a brigar para chegar à final, o que vimos foram os times pernambucanos piorarem suas campanhas nas Séries A, B, C e D do futebol brasileiro (à exceção do Sport em 2015 e do acesso do Santa no mesmo ano). Quando o campeonato era jogado no sistema de todos contra todos em turno e returno, o estadual tinha alguma atração, pois víamos os chamados "grandes" virem jogar no interior, ocasião em que tinham de enfrentar times com enorme motivação em jogos muitos disputados. E eram justamente esses jogos disputados que faziam os times forjarem "jogadores-guerreiros" que entravam em campo com garra e determinação de vitória. Depois que se criou o regulamento dos hexagonais, esses jogos disputados sumiram, pois os times se preocupam apenas com a fase de semi-finais e finais, jogando a primeira fase para, praticamente, apenas para cumprir tabela. Após a implantação desse regulamento, cansamos de ver jogos do Sport, do Santa Cruz e do Náutico contra os times do interior onde os jogadores se mostram desinteressados, desligados, preguiçosos mesmo em campo. Esse foi o primeiro motivo da derrocada do futebol pernambucano. O segundo motivo foi a péssima qualidade da arbitragem pernambucana, formada por "árbitros-torcedores", que entram em campo preocupados em ajudar o time do coração. De 2011 para cá, apenas em 1 (uma) ou 2 (duas) finais não tivemos erros graves de arbitragem, os quais influenciaram diretamente no resultado do campeonato. O reflexo disso vemos na ausência de árbitros pernambucanos atuando em jogos da Série A e da Série B do campeonato brasileiro ou mesmo da Copa do Brasil. Por outro lado, o vício de ser socorrido sempre pela arbitragem local, que sempre marca um "penaltyzinho" para um time grande de Recife; que sempre "cava" uma falta na entrada da área para o time grande de Recife; que sempre expulsa um jogador do time do interior quando o jogo está complicado para o time grande do Recife, esconde os defeitos dos times e, quando estes chegam as disputas de campeonato brasileiro e Copa do Brasil, caem na realidade por não terem ajuda da arbitragem nesses jogos. Como está fazendo falta o "árbitro-torcedor" para os times pernambucanos na Série A e, sobretudo, na Série B! Por fim, a má gestão dos clubes também é outro fator para a situação atual de derrocada. Os dirigentes entram nos clubes preocupados mais em ganhar o pouco relevante campeonato estadual do que em sanar ou pelo menos reduzir as dívidas da agremiação. O resultado que vemos é os clubes se endividarem cada vez mais, perdendo a capacidade de pagar os salários em dia e de contratar bons jogadores, o que resulta em campanhas pífias ou mesmo em rebaixamentos como pode ocorrer com os 3 grandes este ano. Veja o caso do Sport, é óbvio que não pode pagar salários de R$ 400.000,00 a apenas dois jogadores (Diego Souza e André) e, menos ainda, quando um deles faz 1 jogo bom e 9 ruins por pura preguiça em campo. Ainda que ele jogasse bem os 10 jogos, o salário dele estaria fora da realidade financeira do clube. Mas, como "o título é dos dirigentes" e "a dívida é do clube", infelizmente veremos mais do mesmo no futebol pernambucano. Com isso, a tendência é piorar.
Comentários
Prezado Andre:
Parabéns pelo excelente comentário.
Quanto ao pernambucano, vimos os clubes piorarem desde a criação dessa maldita fórmula dos hexagonais (o do título e o da morte).
Depois que foi criado esse regulamento esdrúxulo, onde alguns times limitam-se a brigar para não ser rebaixados e outros a brigar para chegar à final, o que vimos foram os times pernambucanos piorarem suas campanhas nas Séries A, B, C e D do futebol brasileiro (à exceção do Sport em 2015 e do acesso do Santa no mesmo ano).
Quando o campeonato era jogado no sistema de todos contra todos em turno e returno, o estadual tinha alguma atração, pois víamos os chamados "grandes" virem jogar no interior, ocasião em que tinham de enfrentar times com enorme motivação em jogos muitos disputados. E eram justamente esses jogos disputados que faziam os times forjarem "jogadores-guerreiros" que entravam em campo com garra e determinação de vitória.
Depois que se criou o regulamento dos hexagonais, esses jogos disputados sumiram, pois os times se preocupam apenas com a fase de semi-finais e finais, jogando a primeira fase para, praticamente, apenas
para cumprir tabela.
Após a implantação desse regulamento, cansamos de ver jogos do Sport, do Santa Cruz e do Náutico contra os times do interior onde os jogadores se mostram desinteressados, desligados, preguiçosos mesmo em campo.
Esse foi o primeiro motivo da derrocada do futebol pernambucano.
O segundo motivo foi a péssima qualidade da arbitragem pernambucana, formada por "árbitros-torcedores", que entram em campo preocupados em ajudar o time do coração.
De 2011 para cá, apenas em 1 (uma) ou 2 (duas) finais não tivemos erros graves de arbitragem, os quais influenciaram diretamente no resultado do campeonato.
O reflexo disso vemos na ausência de árbitros pernambucanos atuando em jogos da Série A e da Série B do campeonato brasileiro ou mesmo da Copa do Brasil.
Por outro lado, o vício de ser socorrido sempre pela arbitragem local, que sempre marca um "penaltyzinho" para um time grande de Recife; que sempre "cava" uma falta na entrada da área para o time grande de Recife; que sempre expulsa um jogador do time do interior quando o jogo está complicado para o time grande do Recife, esconde os defeitos dos times e, quando estes chegam as disputas de campeonato brasileiro e Copa do Brasil, caem na realidade por não terem ajuda da arbitragem nesses jogos.
Como está fazendo falta o "árbitro-torcedor" para os times pernambucanos na Série A e, sobretudo, na Série B!
Por fim, a má gestão dos clubes também é outro fator para a situação atual de derrocada.
Os dirigentes entram nos clubes preocupados mais em ganhar o pouco relevante campeonato estadual do que em sanar ou pelo menos reduzir as dívidas da agremiação. O resultado que vemos é os clubes se endividarem cada vez mais, perdendo a capacidade de pagar os salários em dia e de contratar bons jogadores, o que resulta em campanhas pífias ou mesmo em rebaixamentos como pode ocorrer com os 3 grandes este ano.
Veja o caso do Sport, é óbvio que não pode pagar salários de R$ 400.000,00 a apenas dois jogadores (Diego Souza e André) e, menos ainda, quando um deles faz 1 jogo bom e 9 ruins por pura preguiça em campo.
Ainda que ele jogasse bem os 10 jogos, o salário dele estaria fora da realidade financeira do clube.
Mas, como "o título é dos dirigentes" e "a dívida é do clube", infelizmente veremos mais do mesmo no futebol pernambucano. Com isso, a tendência é piorar.
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