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Escrito por José Joaquim

Obvio que estamos enxugando o gelo com as nossas postagens sobre a agonia do futebol brasileiro, desde que os setores interessados não se movimentam e acostumaram-se a viver na decadência.

Pelo menos não estamos isolado, pois ganhamos a companhia de dois colunistas do futebol que contam com uma boa credibilidade, Juca Kfoury e Tostão, que escreveram artigos sobe o atual baixo nível do Brasileirão.

Aliás, somente os inocentes úteis, ou aqueles comprometidos com o atual sistema não perceberam essa realidade.

Quando um campeonato apresenta dez clubes lutando contra o perigo do rebaixamento, certamente o seu nível está mais baixo do que os reservatórios da barragem de Sobradinho.  

São reservatórios secos. 

O futebol é um produto de um país corrupto, cínico, que não poderia deixar de influencia-lo.

O modelo de gestão desse esporte é alienado e totalmente fora de foco. Trata-se de um setor em que o consumidor paga para assistir um jogo pelo menos com 90 minutos, e só recebe em média 52.

O consumidor que vai ao cinema, compra o seu ingresso, e assiste de forma integral o filme. O mesmo se dá com uma peça teatral, ou em esportes como o voleibol, basquetebol, tênis e tantos outros, cujo tempo de jogo em algumas vezes extrapola o esperado, mas sempre contemplando uma realidade previsível.

No futebol, e em especial o brasileiro quem corre é o jogador e não a bola. Hoje Felipe Melo vale mais do que valia um Didi que era um mestre da bola. O esporte é violentado, e a sua qualidade despenca, como estamos presenciando na atual competição.

Uma falta para ser cobrada, em alguns casos passa de um minuto, e o jogo é reduzido em sua contagem, que nesse caso não é contemplada nos acréscimos. O atendimento aos lesionados consome um tempo maior.

No gramado a bola é maltratada, chora de dor, e em muitos casos presta uma queixa na Delegacia da Mulher.

A sinergia entre a correria e as faltas é indiscutível, e dessas para a diminuição do tempo de jogo é bem visível. Torna-se assim um ciclo vicioso.

A média de faltas por jogo é de 37, somando 370 em uma rodada. Já contabilizamos um recorde de 391 marcadas. Isso não é futebol, e sim uma rinha de galos de briga. As simulações de contusões são absurdas. Os profissionais tornaram-se artistas da televisão. São grotescos.

As faltas, aliadas a violência, enchem os departamentos médicos dos clubes de clientes, o futebol no campo sente, e a qualidade despenca.

Da maneira como o futebol brasileiro adaptou-se a tal modelo, será muito difícil um retorno, e vamos continuar assistindo nos gramados jogos comparáveis a uma estação  de tratamento de esgoto.

Futebol não é apenas formatar um Regulamento ou Normas, muitas vezes grotescos, ou um protocolo ridículo na abertura de cada jogo, é o de melhorar o trabalho de formação que traga para o futuro uma nova mentalidade, de que a bola tem que ser bem tratada, que as faltas terão que ser reduzidas, e sobretudo que o futebol tem que ser jogado com inteligência e não por brucutus. 

A lenta agonia continua, e levando consigo os torcedores.

Comentários   

0 #3 Posso até imaginarBeto Castro 20-10-2017 15:08
Posso até imaginar o que Zé que Fura escreveu sobre o aparelhamento das doze tribos que ele criou com os turcos da colônia em 1986. Zé Nabisco da Calabresa que assaltou o poder naquele ano era frequentador assíduo de sua casa, juntamente com o seu cunhado Pixu substituído pelo Leco, aquele que cobrava propinas da venda dos jogadores do São Paulo. Também faziam parte das reuniões conspiratórias da colônia, Matheusinho da Faca de dois legumes, o Zé Bode Rouco, o Zé Tubinho do Bacalhau, o Zé das Placas delatado, o Kalylstrato das fezes de camelo de Belô, o turco do índio bugre falido e outros preciosos eunucos do harém das mil e uma noites. Quando vejo o Zé das Águas espraiadas juntamente com Marum, Mansur, Trípoli e outros paxás do Califado defendo o chefe do porão da meia-noite juntamente com Peróxido de Zé das Vacas só posso concluir que a Brasíria-Libanesa dos Fenícios Trajano roupas dos Faraós é aqui e não vale um Tostão Furado. Esse Aspirante "A" da criatividade de trás para frente e a Copa Verde do cipó titica do Homem do Campo (Feldmann) só perde para a Copa do Nordeste sem os clubes de 4 Estados e a Cobra de Duas Cabeças das Orcrims das Oropas de Jerônimo Vaca. Essas lavagens de porco são iguais a compra de um prédio carcomido que valia R$ 7 milhões por R$ 70 milhões na Barra da Tijuca de Porto Zayd Aprazível de Santa Teresa do Trump Tower e as remessas de milhões para os COIotes africanos dos Homens Nus. Numa dessas lojas da Pirâmide superfaturada desse tesouro arqueológico do Deserto de Saara haviam centenas de malas de dinheiro com R$ 51 milhões com as impressões digitais de todos o comparsas de Zé das Vacas e dos Faraós da Liga Árabe Primitiva da Revista Placar. Tudo dominado pelo chefe do Pavilhão Nove de Itaquera e pelo Covil da Ilha do Urubú chupando manga, tendo a frente o Mineirim Pótocó e o Mussulini das Mãos Poluídas da Apae das negociatas de sentenças do trabalho escravo de Gil Beiçola do Agro-negócio. Pergunte ao Bonifácil de um olho só num triângulo se não é verdade.
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0 #2 RE: A LENTA AGONIA DO FUTEBOL BRASILEIROCARLOS ALFREDO 20-10-2017 11:30
JJ: O artigo retratou a realidade do futebol do Brasil. Infelizmente com raras exceções o nosso jornalismo tem pouco conteúdo e não consegue observar tais fatos. Já disse uma vez e vou repetir o seu blog é a salvação.
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0 #1 O fim do futebol no BrasilAndré Ângelo 20-10-2017 09:43
Você fez um excelente artigo, abordando os vícios ou defeitos que estão acabando com o futebol brasileiro.
Ontem, no jogo Sport x Santos, cada cobrança de falta direta pelo Sport levava mais de 1 minuto porque o árbitro não impunha sua autoridade para organizar a formação da barreira.
E o que é pior. A barreira nunca ficava na distância regulamentar. Era nítido que a barreira se postava a cerca de 7 metros, e não na distância regulamentar de 9.15 metros.
Além disso, o excesso de simulação de contusão do Santos era irritante.
E no final, o árbitro deu apenas 4 minutos de prorrogação, quando eles já dão pelo menos 3 minutos pelas substituições.
Enfim, nessa busca sem ética pela não-derrota (não é pela vitória, é para não ser derrotado), os treinadores e jogadores brasileiros estão acabando com o futebol e inventando um novo esporte: o "simulation".
Nele, os jogadores não praticam futebol, mas sim a simulação descarada.
Simulam que sofrem faltas; simulam que levam pancadas ou cotoveladas no rosto; simulam que sofrem penaltys; simulam que respeitam a distância regulamentar da barreira e, por fim, simulam que jogam futebol.
Enquanto isso, os jovens torcedores não torcem mais para os times daqui. Agora torcem para os times europeus, notadamente da Espanha e Inglaterra, o que significa que esses praticantes do "simulation" estão desempregando uma futura geração de jogadores no Brasil, visto que não haverá público ou demanda para eles.
Já passou da hora de a FIFA estabelecer o tempo cronometrado no futebol (como é no basquete, no futebol americano, no hóquei, no handebol e em outros esportes coletivos), para acabar com essas paralisações absurdas no jogo, principalmente no Brasil.
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