* O Sport é um time deprimente que provoca depressão entre seus torcedores.
Como tínhamos afirmado na postagem de ontem, foi mais uma tarde de sofrência para esses.
Acertamos em cheio.
O rubro-negro em 13 jogos só conquistou uma vitória na 27ª rodada, com 7 derrotas e cinco empates, com 12,8% de aproveitamento.
Uma campanha de rebaixado.
O time existe apenas no papel, na cabeça de nossa imprensa que não enxerga a sua mediocridade, sem defesa, sem meio de campo e sem ataque.
O técnico dá as suas boas coletivas com um único objetivo, aquele de entreter os repórteres que ficam emocionados por entrevistar uma personalidade do futebol, embora seja uma estrela cadente.
É como a mulher barbada de um circo mambembe ao chegar numa pequena cidade do interior. É a grande atração. Os meninos saiam correndo para vê-la.
Na verdade tivemos mais uma partida desorganizada contra um time fraco, como o Atlético-PR e uma derrota de 2x1, que foi justa, embora o adversário seja integrante do verdadeiro futebol nacional, que está morto e sepultado.
O goleiro Magrão é uma andorinha sozinha querendo fazer o verão.
Foi o salvador da pátria em alguns lances, que não foram muitos por conta da fragilidade do adversário. O rubro-negro ainda contou com o apito amigo de Thiago Duarte Peixoto, que marcou um pênalti à seu favor totalmente inexistente.
Será que o presidente do clube e seu vice de futebol que é o vice executivo, ainda não perceberam que esse está marchando de forma acelerada para a degola?
Será que ainda não analisaram os números trágicos em 13 rodadas?
Há algum tempo que estamos mostrando o perigo que rondava a Ilha do Retiro, e esse foi confirmado na tarde de ontem com o time colado na zona do rebaixamento.
Faltam oito rodadas, 24 pontos para o final do Brasileirão, e com os atuais percentuais as suas chances de queda pularam para 40%.
Na realidade, um produto de uma gestão desastrada e desastrosa que poderá levar o Velho Leão para uma Selva de Pedra.
Lamentável esse futebol de Pernambuco, sem comando, sem lenço ou documento, nada de novo nas mãos.
Todos os seus chamados grandes clubes na pedra do IML.
NOTA 2- O CORINTHIANS COM A FACA NO PESCOÇO
* Os resultados da 30ª rodada que será completada na noite de hoje com o jogo entre Botafogo e Corinthians, deixaram o alvinegro de São Paulo com uma faca no pescoço, desde que a diferença do Palmeiras (2º) e Santos (3º) para esse foi reduzida para seis pontos.
O alviverde derrotou o time reserva do Grêmio com a presença de Luan, pelo placar de 3x1, com um domínio total da partida.
A equipe gaúcha fez o seu pior jogo do campeonato.
Efeito Copa Libertadores.
O Santos comandado pelo técnico Levir Culpi, demitido e readmitido na mesma hora também não jogou nada, e venceu o lanterna com um minguado 1x0.
O São Paulo com a presença de um pouco mais de 30 mil torcedores derrotou o Flamengo, que é aquele que foi sem nunca ter sido.
O primeiro gol da equipe tricolor teve a santa ajuda da mão esperta de Lucas Pratto, repetindo o lance de Jô, que está fazendo escola junto a essa arbitragem esculhambada.
O apito amigo foi Rafael Traci, que traçou o rubro-negro da Gávea.
No Mineirão com a presença de um excelente público foi realizado o melhor jogo da rodada, envolvendo o Cruzeiro e o Atlético-MG, que terminou com o placar de 2x1 para o Galo, como poderia ter sido igual para a equipe Celeste.
Robinho com dois gols foi a estrela do espetáculo.
No BaVi, com a triste presença da torcida única que é um produto da falência do futebol brasileiro, desde que não existe segurança para conter os torcedores marginais, o Bahia remeteu o rival Vitória para a zona de rebaixamento, ao derrota-lo pelo placar de 2x1 nos minutos finais da partida.
Assistimos no período da noite a vitória da Chapecoense por 2x0 contra um Fluminense desfalcado por conta do seu jogo pela Sul-Americana, e que serviu para afastar o time de Chapecó da zona da degola.
O outro encontro foi uma tragédia de mediocridade, e com a vitória do Avaí para a Ponte Preta, saindo da zona da degola, e afundando a equipe de Campinas, que já está arrumando as malas para a Série B de 2018.
Muitos jogos, a maioria sem a mínima qualidade, mostrando muito bem a cara de um esporte que foi destruído por uma cartolagem tão ruim como esses.
Lamentável.
NOTA 3- OS EMPATES DOMINARAM A 31ª RODADA DA SÉRIE B
* Os empates dominaram a 31ª rodada da Série B, o que é normal por conta da reta de chegada, onde os clubes não querem perder os seus jogos, e muitas vezes o placar igual está de um bom tamanho.
Foram cinco jogos com resultados iguais, três vitórias dos visitantes, e duas dos mandantes.
O mando de campo está perdendo a sua força.
O G4 permaneceu sem modificações, somente o Internacional venceu o seu jogo, e os demais clubes empataram, sendo que aconteceu um confronto direto entre América-MG e Paraná.
Com relação a zona do rebaixamento tudo dentro dos conformes, só com o ABC conquistando uma vitória no confronto contra o Náutico, o Santa Cruz empatou e o Luverdense sofreu uma derrota.
O ponto mágico permanece em 44, mas poderá contemplar mais de dois clubes com tal pontuação, que será resolvida pelo Regulamento. Com relação ao título o Internacional tem uma diferença de 6 pontos para o América-MG (2º), e está bem próximo de conquista-lo.
No tocante ao acesso, os atuais membros do G4 estarão na Série A Nacional.
As chances para que isso aconteça tem os seguintes percentuais:
Internacional-99%, América-MG- 89%, Ceará-87% e Patraná- 75%.
Vila Nova, 28%, Oeste, 15%, Londrina com 3% e Juventude com 2%, ainda tem chances matemáticas, mas só poderá acontecer por conta de um tsunami.
Na parte invertida da tabela no tocante ao rebaixamento, o Z4 atual dificilmente poderá ser modificado.
O ABC tem 99% de chances para a queda, Náutico, 98%, Santa Cruz, 83%, Luverdense, 47%, Figueirense, 20%, CRB, 17%, Guarani, 15%, Paysandu, 7% e Boa, 6%.
O Náutico terá que somar 17 pontos entre os 21 que serão disputados (80%), o Santa Cruz, 13 (60%), Luverdense, 9 (42%), Figueirense, 8 (38%) CRB e Paysandu, 6 (28%) e o BOA, 5 pontos (23%).
Para que se tenha uma ideia exata, as performances desses clubes na tabela geral são as seguintes:
Náutico (29%), Santa Cruz (33%), Luverdense (38%), Figueirense (39%), CRB, Guarani e Paysandu (41%) e o BOA (42%).
Contra fatos não existem argumentos.
NOTA 4- O PRIMEIRO TÍTULO NACIONAL PARA ALAGOAS
* O CSA- Centro Sportivo Alagoano passou por momentos difíceis por longos anos.
Muitas vezes ficou sem jogar na Série D.
Era um clube sazonal.
Disputou por cinco anos essa última divisão, e na temporada de 2016 enfim conseguiu o acesso, com titulo de vice-campeão.
Conversamos com alguns amigos alagoanos, e nos informamos que o Azulão elaborou um projeto para leva-lo a Série A Nacional.
No primeiro ano na Série C conquistou mais um acesso, e dessa vez para a segunda mais importante divisão brasileira.
Além desse fato muito importante para o clube, o CSA, após empatar sem gols com o Fortaleza no estádio Rei Pelé, em Maceió, trouxe para Alagoas o seu primeiro título nacional.
A sua campanha foi boa, com 12 vitórias, 9 empates e 3 derrotas, 27 gols à favor e 14 contra.
Um bom exemplo para os clubes que ficam à margem do futebol por conta de um calendário indecente, hibernando um grande período do ano, e a demonstração de que planejar não faz mal a ninguém.
NOTA 5- RICARDO TEIXEIRA E SERGIO MORO
* Ricardo Teixeira por enquanto está feliz com o Juiz Sergio Moro.
O fato de tanta alegria é que o magistrado ainda não remeteu para a Justiça Espanhola a documentação do processo do advogado Rodrigo Tacla Durán, envolvido na Lava Jato.
Na contrapartida, os espanhóis não encaminham para o nosso país, o processo que existe contra o cartola, no caso ligado a Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona.
A alegria brevemente irá tornar-se em tristeza.
Cedo ou tarde a casa irá cair.
Comentários
0#3RE: NOTAS AVULSAS —
ANTONIO CORREIA23-10-2017 10:05
JJ: NOTA 1- Em 13 jogos seguidos com apenas uma vitória, e sem poder de reação, o Sport mostra que a sua diretoria vive em outro planeta, por não entenderem essa realidade. O que Luxemburgo ainda está fazendo no clube? Quem o sustenta? Como vice mostrou são oito rodadas a serem realizadas, e o caminho do clube é bem complicado. O futebol de Pernambuco faz parte de uma triste realidade citada no artigo, a da existência de péssimos gestores.
Em um time que tem na defesa Henriquez e Durval em final de carreira, não há Magrão que faça milagres. Já havia comentado na semana passada e torno a repetir: a zaga do Sport leva gols em todos os jogos. Isso é zaga de time rebaixado. Se quiser sair dessa situação, urge modificar a zaga para jogar com Ronaldo Alves e Néris, uma vez que somente resolvendo o problema de gols sofridos é que o time terá tranquilidade para ganhar jogos ou marcar pontos fora de casa. Henriquez é um zagueiro destrambelhado e Durval não tem mais velocidade e nem vontade de jogar futebol. Parece um jogador sonolento dentro de campo. Já está na hora de acender o sinal vermelho na Ilha do Retiro. A defesa tem que jogar com Raul Prata, Ronaldo Alves, Néris e Mena (ou Sander). O Meio campo tem de ser Rithelly, Patrick e Diego Souza. E o ataque tem de iniciar com Osvaldo, André e Rogério. Esse é o esquema tático ideal e esses são os jogadores que poderão tirar o Sport do rebaixamento. A hora de mudar é agora, quando ainda estamos fora da zona. Depois que entra na zona de rebaixamento, as mudanças se tornam mais difícil de surtirem efeito. Ou Luxemburgo muda a zaga e escala Rogério de titular, ou o time irá ser rebaixado.
Nota 4 - Os últimos clubes que faliram por participar do Bancarrotão foram Marília(extinto por dívidas), São Caetano, Santo André, Ituano (se arrastando), Duque de Caxias (Moribundo), Macaé (deslizando na maionese da Série C), Americano (Desaparecido), Juventus-SP (fantasma), Guarani (A um passo do paraíso), Icasa (Hibernando), Tuna-Luso (Só tem o coió), Nacional-AM (fugiu para a selva), São Raimundo-AM, Sergipe (sumiram na fumaça), Anapolina, Guaratinguetá, Campinense (10 anos para se recuperar), América-RN (em pedaços), Abc (na rabeira), somente para citar uns poucos dos duzentos falecidos. Santa e Náutico se encontram na UTI e o CSA acaba de se candidatar ao velório da funerária. Qualquer clube que participar desses certames organizados para o fracasso e a morte (Série A, Série B e C) estão fadados à bancarrota total. Uma porção deles que ainda se encontra na fase da agonia só respira por causa das prefeituras e subsídios governamentais. As federações velhacas dos centuriões lagartixas - em muitas - os funcionários não tem sequer uma cadeira para sentar - 80% estão na miséria, com tendência a vender tudo que tem. Em poucos anos o futebol brasileiro será uma cidade fantasma igual a Raqa dos Sírios - somente os escombros. Os dirigentes maiores estarão todos presos e as redes de TV incompetentes estarão todas falidas e fechadas. O sistema inaugurado em 1987 está morto e só existe nas aparências de fachada. Os doze intrujões sonegadores e apropriadores indébitos da Previdência estão endividados até a tampa e jamais conseguirão recursos para solver as suas falências. Na hora que a Caixa retirar as publicidades haverá um funeral coletivo de terremoto. 90% dos clubes brasileiros pagam para jogar e ter alguma dignidade, servindo apenas para a sustentação das seis quadrilhas e da Rede em descenso. Se insistirem no ludibrio e não reformarem totalmente a instituição, os certames e o calendário, não sobrará nenhum para contar a história do Manicômio. O dirigente mais sadio bebe querosene, morcega avião e atira pedra na lua. Sentenciei - Quem viver, verá!
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Já havia comentado na semana passada e torno a repetir: a zaga do Sport leva gols em todos os jogos. Isso é zaga de time rebaixado.
Se quiser sair dessa situação, urge modificar a zaga para jogar com Ronaldo Alves e Néris, uma vez que somente resolvendo o problema de gols sofridos é que o time terá tranquilidade para ganhar jogos ou marcar pontos fora de casa.
Henriquez é um zagueiro destrambelhado e Durval não tem mais velocidade e nem vontade de jogar futebol. Parece um jogador sonolento dentro de campo.
Já está na hora de acender o sinal vermelho na Ilha do Retiro.
A defesa tem que jogar com Raul Prata, Ronaldo Alves, Néris e Mena (ou Sander).
O Meio campo tem de ser Rithelly, Patrick e Diego Souza. E o ataque tem de iniciar com Osvaldo, André e Rogério.
Esse é o esquema tático ideal e esses são os jogadores que poderão tirar o Sport do rebaixamento.
A hora de mudar é agora, quando ainda estamos fora da zona. Depois que entra na zona de rebaixamento, as mudanças se tornam mais difícil de surtirem efeito.
Ou Luxemburgo muda a zaga e escala Rogério de titular, ou o time irá ser rebaixado.
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