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Escrito por José Joaquim

O momento atual do futebol brasileiro é nefasto, induz a necessidade de uma ruptura total.

Nada melhor do que a história do mundo para nos mostrar que as mudanças só acontecem com rupturas em seus alicerces.

Iniciativas românticas como as que vimos com o movimento do Bom Senso, desapareceram no próprio tempo, posto que essas permitiam a continuidade do sistema vigente com alguns reparos.

Como se pode transformar algo em conjunto com os donos de um poder que levou o esporte ao fundo do poço?

Na verdade são os setores enraizados há décadas, que não desejam largar as benesses oferecidas pelos cargos que ocupam. Apenas com o dialogo nada será resolvido, protelando algo que já deveria ter sido procedido, ou seja, a ruptura total da parte da sociedade que deseja transformações sem arranjos.

Quando o sistema apodrece nenhum remendo poderá conserta-lo.

Não existe cola para a incompetência, esperteza, e mesmo corrupção, que é um cupim que devasta as estruturas de nossa nação. O mesmo se dá com a politica.

Como mudar um calendário, quando os donos do futebol aproveitam desse para a manutenção do status quo reinante.

O esgotamento do sistema motiva uma reação e uma ruptura, e essa só poderá ser conseguida através de ações, como de uma greve de jogadores, ou de um pacto dos torcedores para não frequentarem os estádios, que seriam instrumentos pacíficos de pressão, e com um grande conteúdo social.

O poder é inebriante e ninguém deseja larga-lo.

Isso acontece em todos os segmentos, inclusive o esportivo, e para mantê-lo, os que estão com o bastão nas mãos, utilizarão de todos os procedimentos, inclusive concessões pontuais, com um presentinho oferecido para aqueles que tentam algo de novo para o setor.

Grandes revoluções foram feitas de forma inteligente  sem violência.

A independência da Índia, com Gahndi, foi uma delas. A queda da segregação racial nos Estados Unidos, embora tenha havido vitimas, mas o fundamental que abalou os alicerces foi o boicote aos brancos, através da negativa de compras em seus estabelecimentos.

Na Índia deixaram de comprar os produtos britânicos, refletindo nos bolsos dos ingleses, que recuaram e finalmente concederam o que a sociedade desse país desejava, o fim do colonialismo e do domínio da Inglaterra.

A ditadura militar brasileira só foi derrubada graças a participação da sociedade, que desejava romper com os grilhões que a aprisionavam, e mostraram isso nas ruas com ¨Diretas Já¨.

Os nossos analistas deveriam se aprofundar um pouco na ciência da História, que nos mostra que não existe compatibilidade entre os que desejam mudar, com os donos do poder que não servem ao povo.

O voto é a grande arma da democracia e bem exercido pode romper com o poder reinante, mas no futebol esse instrumento é manobrado pelo sistema vigente, só atende quem está no mando, que continua e irá continuar manobrando por muito tempo o esporte nacional.

Por que não boicotar a seleção do Circo?

Por que continuar indo aos estádios prestigiando os erros?

Por que não existe um movimento para não comprar nenhum produto dos patrocinadores do Circo?

Por que não boicotar os programas esportivos, e às transmissões dos jogos?

Esses entre outros são movimentos de ruptura com o sistema, mas a sociedade do futebol em geral á alienada, e pouco se importa se esse está afundando por conta de gestões desastradas.

Nada se transforma com acordos entre aqueles que desejam mudar, e os  que estão no poder, e só a ruptura será capaz de fazê-lo.

Mudar é uma necessidade, mas no Brasil esportivo isso é um sonho.

Comentários   

0 #5 RE: A HORA E A VEZ DA RUPTURA RUBRO-NEGRO 24-10-2017 15:20
JJ: O amigo como sempre brilhante. Mudanças só acontecem com rupturas. No jeitinho nunca deu certo. Um artigo como esse deveria ser publicado em uma coluna de um jornal. Concordo com tudo que está escrito.
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0 #4 RE: A HORA E A VEZ DA RUPTURA ANTONIO CORREIA 24-10-2017 13:29
JJ: O artigo está perfeito. Necessitamos de um tsunami para o recomeço desse esporte. Os atuais dirigentes deveriam ser levados pelo vendaval. Você tem razão se dependermos dos torcedores e da imprensa, onde alguns gostam de jabás, nada será modificado.
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0 #3 Nossas cidades promissorasBeto Castro 24-10-2017 12:47
O futuro de nossas cidades bem encaminhados pelos crescentes minguantes. https://youtu.be/46Lvun6HFQ0
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0 #2 Mais uma amostraBeto Castro 24-10-2017 12:41
Mais uma amostra do futuro do Brasil nas mãos dos sírios. https://youtu.be/rWL5CBZxVNc - Vejam um estádio que serve como campo de execuções e tortura em Raqqa.
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0 #1 As contradições da carniçaBeto Castro 24-10-2017 12:06
Este artigo está perfeito. Não há mais saída para o que já apodreceu há décadas. Alias, este cadáver putrefato já nasceu fedendo em 1986 com a invasão dos sírios no futebol. Os imigrantes deste país destruído tem o que para ensinar ao Brasil em termos de progresso e futebol? O que os presidentes do Bragantino (Nabi) e Guarani (Farah), dois clubes falidos e mais meia dúzia de turcos intrujões (Kfoury, Aidar, Tubino, Koff, Kalyl, Matheus, Al Hack, Xaud, Fares, Azis, Lulla e outros minguantes) tinham a oferecer a um país promissor? Apenas corrupção, roubo sistemático, pixulecos e propinas sistemáticas, suborno, aparelhamento, manipulação, evasão de divisas, destruição, etc, etc. É o que eles sabem fazer com perfeição há milênios. E o que fizeram os ladrões brasileiros? Com eles se aliaram para destruir uma das poucas instituições progressistas que tínhamos na Nação. Diante do quadro calamitoso de 30 anos de devastação não precisa mais levantar uma palha. Dos quatro ladrões chefes, um morreu, um está preso, um está delatado e o outro não pode viajar. As doze tribos sírias do velho testamento erguidas em nome do patriarca Jacó se resumem à Aleppo, Raqa, Palmyra devastada e Damasco dominada, além de 4 milhões de refugiados em risco de morte. Em todas as frentes sobraram o terrorismo, os atentados, as guerras, a devastação das cidades, a fome e a miséria. Na política partidária estamos no mesmo processo de liquidação do Brasil e entrega de nossas riquezas aos estrangeiros, escravidão dos trabalhadores, golpe de estado, retirada dos direitos constitucionais fundamentais, compra de consciências, apartamentos lotados de malas de dinheiro roubado e desmonte da Pátria. Os ratos dos palácios, congresso, cortes espúrias, mídias escroques estão encurralados e sem saída. Os califas, sultões, emires e paxás estão a um passo do desespero para fugir da prisão. O tempo resolverá a parada! Somente a soberania popular do voto os banirão para sempre da Pátria e lógico, uma boa ação da justiça americana e do FBI. A Associação para o crime e o colonialismo feudal são os mesmos, sem tirar e sem por. Na atual situação, não estão em risco de bancarrota apenas os clubes e Federações, mas a vida e o futuro de cada brasileiro em todos os quadrantes do país. Fora Temer! Fora Marum! Fora Mansur! Fora Maluf! Fora Skaf! Fora Abi-Hakel! Fora Kassab! Fora Richa! Fora Alckmim! Fora Jatene! e fora todos os turcos calhordas e seus comparsas tupiquinins. Não deixem que esses murídeos vendam e destruam o Brasil como fizeram com o futebol.
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