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Escrito por José Joaquim

No final de semana assistimos um filme com o título de ¨Blue Jasmine¨, dirigido pelo cineasta Woody Allen, que é dono de uma obra em que se misturam um humor cinza com crônica social, adicionando um bom tempero com as coisas básicas da vida.

Foi lançado em 2013 e até hoje é atual.

O papel principal é representado pela atriz Cate Blanchett, o filme embora nada tenha a ver com o futebol brasileiro, mas no seu conteúdo é a cara desse, e por conta disso começamos a construir essa postagem.

O roteiro nos apresenta uma mulher cujo marido era um magnata escroque que quebrou financeira e moralmente, sendo preso e, de uma hora para outra, Jasmine se viu na miséria e sem ter aonde ir com sua bolsa Louis Vuitton.

Socialite acostumada ao bom e o melhor de uma cidade famosa como Nova York, ela procura refúgio na casa da irmã em São Francisco.

Desembarca no aeroporto viajando de primeira classe, sem dinheiro no bolso- porque é o que os ricos sabem fazer, apesar de ir viver de favor.

Essa era totalmente diferente da personagem do filme, simplória, vive com um marido comum, sem ostentação, e que pelo olhar de Jasmine era um brucutu, e fica criticando-a por se contentar com tão pouco.

A sua presença na casa da irmã, cria um ambiente tenso, com reclamações sobre o modo de vida que essa leva, culminando com uma única solução, a que lhe apontam a porta da rua.

Quantas Jasmines temos no futebol brasileiro?

Clubes rotos e esfarrapados, vivendo de migalhas e querendo ser ricos nos procedimentos.

Sem recursos, endividam-se e não pagam aos seus credores, posam de milionários quando na verdade são clubes quebrados e sem destino.

Na sua maioria, compram uma Ferrari, não pagam as prestações, e não rodam com essa por conta de falta de dinheiro da gasolina.

Jasmine gostava da primeira classe em aviões, bons e luxuosos restaurantes, e embora tenha perdido o seu status permanece com sentimento consumista e burguês, querendo continuar procedendo como dantes.

O futebol brasileiro é a sua cara, como essa é a cara do futebol brasileiro.

Foi rico, grandioso, com craques em abundância e, de repente, perde a qualidade, empobrece, fica endividado, mas os seus cartolas não entendem e desejam continuar com a vida de lagosta e caviar.

Achamos que o personagem de Allen deve ter sido tirado de algum dirigente de um clube brasileiro, pois nunca vimos uma aparência tão igual nos procedimentos.

Aliás no Brasil existem varias ou vários Jasmines a cada esquina.

Comentários   

0 #3 RE: O FUTEBOL DE JASMINERUBRO-NEGRO 25-10-2017 14:43
JJ: Esse é uma fotografia do futebol brasileiro cujos procedimentos são iguais aos de Jasmine, que mesmo quebrada não perdeu a postura de rica. O amigo como sempre fez uma correlação do personagem com os nossos dirigentes.
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0 #2 RE: O FUTEBOL DE JASMINERUBRO-NEGRO 25-10-2017 14:43
JJ: Esse é uma fotografia do futebol brasileiro cujos procedimentos são iguais aos de Jasmine, que mesmo quebrada não perdeu a postura de rica. O amigo como sempre fez uma correlação do personagem com os nossos dirigentes.
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0 #1 Ganhar na Loteria é sonho de sovaqueiraBeto Castro 25-10-2017 09:45
A parte mais interessante de Jasmine Azul é a preparação do marido intrujão imobiliário que povoou a bolha das amortizações falsas da crise de excesso de liquidez imobiliária do sub-prime em 2008. Montado em fundações ilusórias sem lastro econômico real, o vigarista, certamente egresso da bolha anterior da internet das riquezas virtuais fictícias, o escroque aplicou um prêmio da loteria ganho pelo cunhado despossuído de São Francisco, gerando toda a discórdia familiar entre Cavalcantis e Cavalgados. Até nesse aspecto a conspiração dos turcos deslumbrados de 1986 da Revista Placar guarda relações entre os doze falsos bilionários do Camelódromo e os ioiôs degolados da periferia sem cabeças. Todo o sistema desonesto de pixulecos montado pelos turcos de Bragança Paulista e Campinas para criação do velhaco Califado da época de Jacó e seus filhos, pelo falido pecuarista Zé das Vacas da Avalanche e seu marqueteiro "Temerário" foi construído numa bolha descomunal aparelhada pelo gigante midiático dos pés de barros e acostumado com riquezas fáceis tomadas de terceiros, quartos e quintos. A Bolha do Pântano das areias movediças foi montada exatamente em cima de outra bolha da Avalanche pelo sogro desvairado do Estádio sem nome do Baú da Zurica ou seja sobre a miséria e a desgraça dos herdeiros dos centuriões lagartixas recebedores de pixulecos dos Estados inexistentes. As semelhanças desses doze condomínios de luxo construídos com areia da praia tal qual aquele do turco Sérgio Naya em contraste com os excluídos da Minha Casa, Minha Vida, é o próprio retrato dos apartamentos de luxo lotados com malas de dinheiro roubado e a liquidação sumária das poupanças amealhadas do povo brasileiro por séculos de sacrifícios. Vejam que a matriz da ladroagem se baseia nos mesmos ratos da 25 de março e arredores e se sustenta em subornos, propinas e pixulecos concedidos aos auxiliares de ladrões e latifundiários do trabalho escravo. Nem ganhando na loteria os sovaqueiras cooptados da Caatinga Ressequida, da Floresta Chuvosa Engessada e do "Serrado" do Pó de Serra terão sossego com os vigaristas da Bolha dos Libertadores. Os duzentos cunhados falidos do Sub-Prêmio da Turcanalha do Edifício sem nome tendem a trezentos e quatrocentos moradores de rua sem teto e sem terra. A melhor política é a distribuição de "Craques" para a Crackolândia e ração farinácea de alimentos estragados dorianos. Melhor seria a volta dos manicômios para internação dos turcos cleptomaníacos que pensam que são califas e sultões faraônicos do antigo Egito.
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