A economia de uma sociedade está acoplada a dois itens importantes: a demanda e a oferta, fato esse que ocorre no futebol.
A demanda é representação de tudo aquilo que um consumidor pensa em adquirir em um determinado espaço de tempo e, ao fazê-lo, fica caracterizado como consumo.
Esse é influenciado por fatores, como a relação entre preço do bem a ser consumido e seus substitutos, a relação entre preço e poder de compra do consumidor, a qualidade desses e dos serviços prestados.
O futebol não foge a essa regra, e tem a necessidade de uma boa apresentação de sua potencialidade, para que os clubes possam demonstrar as suas capacidades de demanda.
O esporte em nosso país vive no tempo da caderneta, quando o dono da venda de um bairro, anotava as compras dos seus clientes, e as cobravam no fim da semana.
Falta aos clubes um setor de planejamento para que possam trabalhar com aquilo que lhes é apresentado como demanda.
No Brasil há centenas de clubes profissionais, mas na verdade o número tem uma boa redução quando se analisa o potencial de cada um.
Alguns sequer possuem seguidores, vivem de brincar de fazer futebol.
Muitas vezes existe o entusiasmo de que uma cidade tem um potencial de torcedores estimada em milhões, mas nessa existem três ou quatro clubes, sendo assim fatiados como uma pizza, reduzindo o poder de cada um em suas negociações.
Hoje já encontramos regiões com excesso de oferta e uma demanda saturada, que ocasiona uma queda no potencial dos clubes, acarretando dificuldades para o atendimento de suas necessidades.
O crescimento do torcedor do futebol foi lento nos últimos anos, e muitos clubes estagnaram no número de seguidores, ocasionando as suas decadências e até extinções.
Pensar em fusão no Brasil é crime, e embora tenhamos a convicção de que é uma solução adequada, mas as paixões não permitem que tal medida aconteça, e os torcedores preferem ver os seus times em fase de declínio a fundir-se com um adversário.
Como a fusão não vem, a importância do planejamento é fundamental, para que o trabalho possa ser feito para atender a uma demanda já demonstrada, e que dará o potencial de consumo dos torcedores, mas sem grande evolução, desde que essa já está saturada.
Se o Circo fosse uma entidade séria, e se importasse com o futebol nacional, certamente já teria realizado um diagnóstico da demanda de cada região, para que pudesse ser criada uma política para o registro de novos clubes, proibindo que isso aconteça em alguns estados e incentivando em outros, que tem demanda mas não são contemplados com uma boa oferta.
Futebol hoje é para profissionais e não para amadores, cuja alegria é de viverem com o pires nas mãos.
A economia não pode ser separada dos esportes.
Comentários
0#1O Turcobol é incompatível com economia —
Beto Castro28-10-2017 15:18
Muito interessante essa primeira aula de introdução à economia de qualquer livro básico pré-universitário para ilustrar um procedimento complexo sem espaço. No mundo das vacas e dos pixulecos da Arábia Maldita os procedimentos são outros. Que tal dar umas aulas de fraude eleitoral curralesca, contabilidade temerária, sonegação fiscal, apropriação indébita da Previdência, aparelhamento do monopólio da Bíblia Antiga, destruição de ruínas tombadas pela Unesco, trabalho escravo, consumidores gratuitos, falastranismo, negociatas com patrimônio e ativos alheios, dissimulação de contusões, carteiradas com permanentes sovaqueiras, sequestro de curral hoteleiro, economia do medievo, intimidação da máfia, favorecimento de pernas de paus, estropiamento de portadores de deficiências, colonialismo interno e externo, abafamento de dados estatísticos, empáfia de ignorantes, cambadas da bola, torneio ecológicos dos ecochatos, intermediação de capitães do mato, toco cru pegando fogo aos escribas, corretagem de prédios sem nome superfaturados, compras de sedes de torneios aos africanos, tráfico de influência, exclusão social e desemprego, sovaqueiras sazonais, incentivo às falências, degolamento em massa, treinamento de Ioiôs, mercado persa, narcisismo de Halloween, dançarinas para assédio, aspirantes de pó de mico, venda de ingressos falsos, futebol de bolinação, agências de passagens fantasmas, avião sem gasolina, criação de vacas, mesa redonda para boi dormir, administração de malas de dinheiro roubado e muitos outros temas anticientíficos. Estes são os temas do mundo dos mascates falsificadores de pesos e medidas e dos ratos golpistas do porão da meia-noite, tirando lógico, os homens bombas em Metrôs, trens e estações, boates, aeroportos, editoria de jornais, igrejas e mesquitas de religiões contrárias, atropelamentos em calçadas, esfaqueamento de transeuntes, derrubada de aviões e torres gêmeas, fuzilamento de shows caipiras, sequestro de vulneráveis, pirataria de navios cargueiros e outras práticas menos nobre como estupro de mulheres em consultório, escritórios de doleiros, aparelhamento de contribuintes, construção de edifícios com areia da praia, previdência falsa para prefeitos ladrões, dispensa de multas de crimes ambientais, venda de MPs, leilões de mercadoria roubada, audiências sem agenda, venda de terras griladas, banquetes suntuosos sem lastro, desvio de merenda, distribuição de ração animal em escolas, venda de cemitérios, praças e funerárias e outras turcanalhas hodiernas. Prepare centenas e centenas de artigos palpitantes deste mundo do crescente minguante e tua audiência de coiotes de barcos infláveis, traficantes de armas, milícias de gás de cozinha, polícias e bombeiros associados, entorpecentes, prostitutas e órgãos humanos aumentará sem limites. Não esquecer da dancinha dos gordos e obesos no plenário dos votos comprados. Somente nos escritórios penitenciários serão mais de 650 mil acessos garantidos. Raqqa, Aleppo, Faixa de Gaza, Mogadíscio e Bagdá são os limites do sucesso da tenebrosa internética.
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