A overdose de jogos mostram a realidade do futebol de nosso país.
Já postamos dezenas de artigos sobre esse tema, e um dos melhores foi sobre a analise da interpretação do jornalista de politica, Sergio Siqueira, em seu blog Sanatório da Notícia.
Sem duvida complementa o que debatemos sobre a decadência desse esporte.
Isso ocorreu em 2014, e três anos após tudo continua como dantes.
Haja estagnação.
Nele, tem em seu início uma pergunta: ¨O brasileiro perdeu o jogo de cintura? Não! Perdeu a alegria de jogar futebol? Não! Há alguém no mundo que tenha tanta várzea e tanto peladeiro como o Brasil? Não! A reforma agrária nunca foi e nunca será feita, bolas. Tem campo de sobra para qualquer brasileiro trocar os pés com as mãos¨.
O jornalista fez uma segunda pergunta, mais uma vez respondeu:
¨Então o que há com o peru do futebol brasileiro? Ora, meus egrégios experts do mundo mágico da bola, o que há é cartolas demais.
Há procuradores e empresários demais. Há redes de rádios e jornais demais.
Há apitadores apitando demais. Há técnicos demais e torcedores de menos.
Cada vez o torcedor brasileiro assiste mais ao futebol espanhol, ao futebol que fala alemão, inglês, francês, italiano... E cada vez há torcedores de menos no futebol brasileiro.
E os que fazem parte dessa esmagadora minoria de entendidos nunca são ouvidos ou respeitados.
Isso tudo inibe o futebol espontâneo e moleque do brasileiro. É mais uma ditadura que prende, que aprisiona, que comprime, plastifica e encaixota o jeito fácil e inimitável de jogar bola como ninguém que o brasileiro tem, e já não deixam mostrar¨.
Sobre os técnicos, Siqueira focou a realidade quando textualizou: ¨O mal é que, sobre o jugo dos técnicos que sevem a cartolagem, e aos interesses das redes de comunicação social, os craques brasileiros jogam reprimidos, medo de perder o emprego por não garantirem o emprego de seus treinadores.
Jogam para trás na hora do drible para frente; ai deles que não atrasem a bola para o zagueiro, que, sem saber sair jogando, toca a bola para o lado mais próximo transferindo a responsabilidade ao invés de contra-atacar, ainda que já defasado em tempo e ousadia.
Pergunto e respondo: quantas atrasadas de bola Pelé deu na carreira dele? Nenhuma.
Em que país do mundo, um árbitro apita perigo de gol, ou dá sinal amarelo por simulação: Nenhum. Em que estádio do planeta Terra a torcida organizada manda na diretoria do clube? Nenhum.
Sem duvida as colocações foram antológicas, e que desnudaram o real futebol brasileiro que vivenciamos, e não os dos sonhos que são vendidos por alguns ilusionistas de plantão.
Para encerrar uma pergunta nossa: Depois de três anos, o que mudou no futebol nacional. Respondemos: Nada sobre nada.
Nós somos o país do nada.
Comentários
0#1Perguntas e Respostas Inúteis —
Beto Castro09-11-2017 11:47
O futebol de cada país é parte importante da idiossincrasia e da cultura de cada povo. Quando abandonamos a nossa cultura que inclui os tratos culturais de cada etnia que formam a Nação e passamos a ser imitadores caricatos de outras culturas ou seguimos as imposições de cartolas mundiais, continentais, nacionais e regionais politiqueiros, vaidosos, corruptos e ignorantes, a tal molecagem cultural se esvai por completo. As imposições são ideológicas para a manutenção do "Status Quo" político e iníquo. O futebol mundial foi aprisionado por um único continente que dita as regras como bem entende em seu favor através do aparelhamento da instituição colonial. Portanto, as perguntas importantes nunca são sequer levantadas - Em máfia não há questionamentos, apenas obediência cega e servil. As maiores economias do mundo não se restringem apenas à Europa, que se uniu numa confederação para enfrentar a concorrência das outras gigantes, EUA, China, Rússia, Japão, Brasil, Canadá, etc. Mas, lá eles podem tudo. Podem organizar os seus torneios de seleções, dos campeões regionais, sistemas modernos de distribuição de recursos, patotinhas de clubes bilionários, etc. E as outras economias nada podem. A concorrência foi abolida na mesma extensão do colonialismo interno de cada potência mundial, na qual um grupo mínimo de colonizadores internos mandam e desmandam, sem direito a qualquer contestação. A inovação e a criatividade são totalmente tolhidas e não adiantam pesquisadores, estudiosos e cientistas. Não há congressos, seminários ou encontros onde possam demonstrar as suas ideias novas e concepções. Quem determina as ideias de jericos são os marqueteiros ridículos e os escribas midiáticos com os seus falsos conhecimentos anticientíficos e fantasiosos, como a tal Copa Verde de Fome (que mistura aquecimento global e cipó titica com futebol de etnias excluídas), ou fantasia do passado de certame de aspirantes, copas de peladeiros intermediadores de escravocratas, ou mesmo, os certames de cobertores curtos que não incluem a nacionalidade e aparelham todos os recursos financeiros. Cada malfadado detalhamento do mundo é reproduzido nas Nações independente de sua riqueza, nas grandes regiões, nos estados, nas províncias, municípios e condados. À cada divisão territorial, pib e população existe um centurião tipo romano para impor as heresias anacrônicas, ultrapassadas e velhacas de um império carcomido pela corrupção e a ladroagem e sancionada pelas mídias corrompidas e lavadoras de dinheiro sujo. No caso de nossa federação miniaturizada, somos obrigados a repetir as fórmulas degradas de Portugal (tamanho de Pernambuco), Cuba, Haiti, Banladesh, Somália, Etiópia ou da Síria destroçada dos Assados. Estas são as questões que os cegos, surdos, mudos e com deficiências especiais não desejam ouvir e atender. Quando os sistemas se apartam da economia real, colonizados e colonizadores tende à falência sistêmica e compulsória. Daí, as ridículas indagações dos áulicos da ditadura dos doze. Não fedem, nem cheiram.
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