O futebol de Pernambuco é estático, e esse fenômeno vem ocorrendo já por um bom tempo.

A estática é um componente da Mecânica que estuda corpos que não se movem. Assim sendo esse está enquadrado na Lei de Newton, sendo um corpo sem movimento.

Descobrimos esse fato através de alguns estudos realizados, após a derrocada que aconteceu na atual Série B, e comprovamos que esse esporte nos últimos anos parou no tempo e no espaço.

Os clubes com mais recursos e mais dividas. O trabalho de base sem projetar bons talentos, e para suprir tais necessidades continuam importando aviões de atletas, na sua grande parcela não são de boa qualidade.

Estática maior não existe.

O mais incrível é que as conversas são as mesmas assim como os métodos das gestões.

Dirigentes apaixonados, amadores, utilizando sempre a paixão no lugar da razão. São estáticos.

Planejamento estratégico é uma palavra desconhecida e levam com a barriga os princípios de uma boa governança, que no final reflete nas atividades dos seus clubes.

Mais uma vez a influencia da estática.

Por outro lado, a federação de futebol local é a própria representação da estática.

Nada faz, nada cria, e nada transforma. Está paralisada no tempo, na espera de um asteroide, enquanto o seu presidente finge que preside, e os clubes fingem que isso acontece.

A insistência no estadual é a maior forma de mostrar como o nosso futebol está estático. Não se criou nada para empurra-lo para o movimento.

E a arbitragem local? Nada mais estático.

Procuramos os nossos apitadores na Série A e não encontramos. Esses são esquecidos à nível nacional, sem representante na FIFA, o que demonstra que não houve a menor evolução. 

Para enganar trazem um árbitro de outro estado para cobrir a lacuna, embora isso não provoque nenhum movimento.

Outro componente da estática é o publico dos jogos, O mesmo de sempre, sem incremento. Para que se tenha uma ideia, o Santa Cruz tem uma média de 4.576 pagantes por jogo na Série B, e o Náutico apenas 2.927. Estáticos.

Outro setor que tornou-se estático foi o de nossas mídias esportivas, que foi afetada pela sistema e o acompanhou.

Poderíamos fazer um tratado sobre o assunto que é bem amplo, mais o espaço da página não comporta.

Precisamos na realidade, que surja alguém no universo futebolístico para dar um empurrão na bola, a fim de que essa possa entrar em movimento.