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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O NÁUTICO SENTIU O GOSTO DO G4

* Em um jogo sofrido, o Náutico com uma falta salvadora no final da partida derrotou o Bragantino por 1x0, e ficou por duas horas sentindo o gosto do G4.

Mesmo jogando mal, o time alvirrubro conquistou os três pontos, e aproveitando-se da derrota do Bahia no confronto direto contra o Londrina (1x0), e o empate do Brasil de Pelotas jogando em casa contra o lanterna Sampaio Correa (1x1), assumiu a 5º posição, com três pontos de diferença para o Londrina, 4º colocado.

A briga pelo G4 continua embolada, com vários pretendentes, mas de qualquer forma em plena reta final essa aproximação do Náutico, cria maiores esperanças para a briga que será cabeça a cabeça até a 38ª rodada.

Um fato a se destacar foi a vitória do Paysandu sobre o Vasco, de virada, por 3x1, e com isso o Atlético-GO ao derrotar o CRB como visitante (2x1), assumiu a liderança da competição.

Na próxima sexta-feira a overdose de jogos continua, com a corrida ficando mais emocionante.

NOTA 2- O VAZIO DOS ESTÁDIOS

* O futebol brasileiro vive de mentiras e enganações.

Foi criada uma mística que o Brasil era o país de futebol, mas os estádios vazios comprovam o contrário. Somos o país das novelas, e em especial dos cinemas que estão sempre lotados.

Há muitos anos que não temos uma média de público digna nas diversas competições. O som ecoado nos jogos realizados é o do vazio dos estádios. Uma missa fúnebre. O que mais incomoda é a passividade dos dirigentes, que discutem tudo, menos um projeto para levar torcedores aos jogos dos seus clubes.

Como um país que conquistou cinco Copas do Mundo não consegue chegar a pelo menos 20 mil torcedores por cada partida jogada? Ninguém responde.

O ano de 2016 está apresentando uma morte anunciada há um bom tempo. A média do Brasileirão é grotesca, com 14.438 torcedores por jogo. Por outro lado a ociosidade dos estádios é de 62%.

Como ocupar esses espaços? Um ponto a ser debatido. O Palmeiras tem a melhor participação de ocupação, com 75%, seguido do Corinthians, com 69%, Atlético-MG, 61%, Flamengo, 57%, Santos, 54%. Por outro lado clubes chamados de ¨grandes¨ como Grêmio (34%), Fluminense (29%) São Paulo(24%) e Botafogo (23%) mostram a verdadeira realidade.  

Dos medianos os melhores são Sport e Atlético-PR com 35%, Chapecoense (31%), Figueirense (29%), Vitória e Figueirense (29%), Ponte Preta (26%). Os piores são o Santa Cruz (15%), e 85% de ociosidade, e América-MG (9%), jogando para 91% de assentos vazio  

Uma pergunta para os amigos: Somos o país do futebol?

NOTA 3- AS ORGANIZADAS NO BASQUETEBOL

* A contaminação desse vírus mortal que é chamado de ¨Organizadas¨, chegou ao basquetebol brasileiro.

O Vasco reativou o departamento desse esporte e está disputando o Campeonato Carioca. Na última segunda-feira, aconteceu o encontro entre o quinteto do clube cruzmaltino, e o do rival Flamengo. Por medida de precaução, a policia solicitou que esse fosse de torcida única. Vivenciamos o basquetebol brasileiro por muitos anos, e nunca vimos algo tão grotesco, o que demonstra de forma cristalina o momento em que chegamos.

Dentro da quadra tudo normal, mas na arquibancada duas facções do Flamengo resolveram brigar, e o gás pimenta tornou-se o protagonista. O jogo foi interrompido por algum tempo, para que os brigões deixassem o ginásio, continuou e o Vasco derrotou o rubro-negro por 82x77.

Está tudo dominado, até o basquetebol que sempre teve uma torcida apaixonada e pacífica.

NOTA 4- 100 MILHÕES TORRADOS NO ENGENHÃO

* A rádio CBN divulgou no dia de ontem um laudo que chegou ao conhecimento dos seus jornalistas, afirmando que não existiu a necessidade das reformas que foram efetuadas no Engenhão, e a sua interdição por dois anos.

Segundo o estudo, as falhas encontradas eram diferenças normais para construções de grande porte, e que não havia sinal de desgaste.

Quanto as ferrugens dos arcos de sustentação, que foi o grande vilão, eram, na verdade, falta de manutenção na pintura.

As reformas consumiram R$ 100 milhões, que por esse laudo técnico foram jogados fora. Quem irá pagar os prejuízos?

São coisas do Brasil e de quem gosta de torrar dinheiro público.

Lamentável.

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