* O Brasileirão de 2017 está mostrando a inaptidão por vitórias da parte dos clubes disputantes.
Faltando duas rodadas para o seu final já aonteceram em 360 jogos, 97 empates (37,1%) fato esse que não se observava desde o ano de 2013 que teve 108 resultados iguais.
Os biarticulados estão fechando as defesas dos clubes e os técnicos sem a vontade de ganhar, apelam para o empate para não perder.
Um engano total.
A cada resultado igual dois pontos perdidos.
O recorde é do campeonato de 2010, 118 empates.
Em 2013 foram 108,
2014- 92,
2015- 97 e,
2016- 94.
O Fluminense esteve perto da degola muito por conta dos seus 13 empates e 26 pontos perdidos.
Isso representa 36% dos seus jogos no Brasileirão.
O Avaí (39 pontos) está na zona do rebaixamento, somou 12 empates.
A seguir com 11 vem o Santos, Cruzeiro, Flamengo, e Atlético-MG.
Entre os 97 empates dessa temporada, 48 terminaram em 1x1, 26 com 0x0, 21 com 2x2 e 2 com 3x3.
Na realidade se um clube em 6 jogos empatados, perdesse 3 e ganhasse 3, a soma dos pontos que deveria ser de 6 passaria para 9, três pontos a mais.
Muito sofrimento seria deixado de lado.
O torcedor não gosta muito do placar igual, desde que tira as emoções.
* Números do site sr goool.
NOTA 2- AS RAZÕES DO FLUMINENSE DE NÃO DESISTIR DO BRASILEIRÃO
* Ouvimos muitas vezes que o Fluminense iria colocar um time misto contra o Sport.
Algo totalmente irreal.
Na verdade não existe nenhuma lógica numa decisão como essa.
Pedro Abad, presidente do tricolor carioca definiu a situação do seu clube em uma entrevista no dia de ontem.
Além de mostrar que esse é o único que não tem patrocínio máster na camisa, e que durante as 36 rodadas que foram disputadas não esteve na zona do rebaixamento, enquanto o São Paulo com maiores condições ficou no inferno por 14 vezes.
Considerou que ainda tem campeonato para o time, e que tecnicamente tem chances de chegar ao grupo da Libertadores, caso essa venha a ter 8 ou 9 clubes.
Dista do Vasco e Atlético-MG por 4 pontos, quando tem seis à jogar.
Na verdade é difícil mas factível.
Fora isso, segundo o cartola e com total razão, tem muita coisa em jogo com times que dependem dos resultados do Fluminense, no caso especifico da Ponte Preta que está na mesma situação do rubro-negro pernambucano.
Por outro lado a premiação a ser paga pelo Circo aumenta de acordo com a colocação de cada um dos disputantes, e ainda tem o desejo de que o atacante Henrique Dourado, seja o artilheiro do Brasileirão.
NOTA 3- O SILÊNCIO DOS INOCENTES
* A cada sessão da Justiça de Nova York, mais acusações à cúpula do Circo, e a Rede Globo.
O fato é que existem denuncias pelos pagamentos de propinas por emissoras de TV para adquirir direitos de transmissão dos jogos no Continente.
A lógica nos ensina que o pagamento de algo por fora do contrato para cartolas, o prejuízo chega aos cofres dos clubes, posto que tais recursos deveriam ser destinados à esses.
Até hoje existe um silêncio sepulcral.
Não se ouve uma única e misera cobrança ao Circo e em especial ao presidente Marco Polo Del Nero, como ao maior ¨amigo¨ dos cartolas, Marcelo Campos Pinto, ex-executivo da Globo no setor de esportes.
Os clubes tem os seus direitos, mas não os cobram.
Qual a razão de que isso não possa acontecer?
Alguém teria que explicar, mas todos estão mudos.
Estão deixando de lado os interesse das agremiações, como uma forma de proteção.
Quando os direitos de transmissão do Brasileirão foram discutidos de forma individual, esses foram tratados pelo executivo global.
Com tantas denuncias, porque não se investigar o que acontecia internamente no Brasil.
O silêncio dos inocentes é sem duvida estranho, desde que não brigar por algo que lhes pertence, é um fato bem difícil de se entender.
Só no futebol brasileiro.
NOTA 4- COINCIDÊNCIA OU QUEIMA DE ARQUIVO?
* Mais uma morte estranha de um envolvido no FIFAGATE.
A primeira foi o suicídio do advogado Jorge Delhon, denunciado pelo delator Alejandro Burzarco, que pulou à frente de um trem na Província de Lanús, e a segunda do diretor da Televisa, Adolfo Lagos Espinosa, que foi citado em uma outra delação na Justiça americana.
O executivo passeava de bicicleta na cidade do México, na companhia de um amigo e um segurança, foi baleado por várias vezes por um homem em um carro, que executou uma morte combinada desde que todos os seus acompanhantes ficaram ilesos.
Na verdade é muita coincidência, nos dando a impressão de queima de arquivo.
É a máfia do futebol atuando.
NOTA 5- O LANÚS É DESCONHECIDO NA ARGENTINA
* Um fato estranho acontece na Argentina, quando um clube local está disputando com o Grêmio o titulo da Copa Libertadores, cujo primeiro jogo será hoje em Porto Alegre, e as mídias portenhas, em especial o seu maior jornal, ¨Olé¨, publica uma pequena nota de rodapé sobre o encontro, enquanto dá uma página para o Boca e uma outra para o River Plate.
Aliás esse é um procedimento igual que acontece no Brasil, quando um clube de menor porte chega a um patamar mais alto e as grandes mídias desconhecem.
O time do Lanús é sediado na Província do mesmo nome, não tem a expressão dos grandes clubes da Argentina, que ficaram no caminho, e esse continuou até esse grande dia.
O próprio Grêmio de Porto Alegre é vítima disso. O destaque dado a ele nos sites de notícias e nos programas de televisão é o mesmo ou até mesmo menor do que é dado ao Flamengo pela disputa de uma semifinal de Sulamericana ou mesmo à remontagem do elenco do Corinthians para 2018. Se com o Grêmio é assim, agora imaginem se o time brasileiro finalista da Libertadores fosse do eixo Nordeste-Centro Oeste?! Esse é o velho Brasil do "apartheid" velado.
Prezado Andre: A sua colocação sobre o Grêmio é perfeita. As mídias no lugar de discutirem o jogo final da Libertadores, trataram mais do drone espião.
O próprio Grêmio de Porto Alegre é vítima disso. O destaque dado a ele nos sites de notícias e nos programas de televisão é o mesmo ou até mesmo menor do que é dado ao Flamengo pela disputa de uma semifinal de Sulamericana ou mesmo à remontagem do elenco do Corinthians para 2018. Se com o Grêmio é assim, agora imaginem se o time brasileiro finalista da Libertadores fosse do eixo Nordeste-Centro Oeste?! Esse é o velho Brasil do "apartheid" velado.
A nota 3 está umbilicalmente ligada ao artigo de hoje que trata de o por que de o futebol brasileiro estar numa segunda divisão em termos de qualidade de jogo e de presença de público nos estádios. Ora, quem garante que a Rede Globo não subornou dirigentes de clubes para aceitarem uma cota de TV menor do que os "queridinhos" dela (Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco)? Quem garante que dirigentes de outros clubes não foram comprados "por fora" para aceitarem que o seu time, ao invés de receber 90, 80, 70, 60 ou 50 milhões por ano, aceitasse apenas 60, 50, 40, 35 ou 30 milhões, respectivamente? Afinal, bastaria uma "propinazinha" de 3 ou 5 milhões para garantir isso. Por outro lado, quando cria esse "apartheid" dentro do futebol brasileiro, a Globo prejudica o próprio campeonato ao criar uma elite de 2 ou 3 clubes que disputam o título e de 8 ou 9 clubes que entram para disputar uma vaga na Libertadores, restando ao "resto" (a redundância é proposital) apenas o "direito" de tentar não ser rebaixado. É evidente que essa gravíssima distorção prejudica o nível do campeonato e, consequentemente, o interesse dos torcedores e dos anunciantes. De qualquer sorte, o fato é que há um silêncio sepulcral da própria Globo, cuja "investigação" interna "concluiu" que não houve propina (então o executivo dela deve ter tirado dinheiro do próprio bolso para subornar os dirigentes sulamericanos), e dos times brasileiros - isso é que amor à empresa onde trabalha!). Até no futebol ela interfere, sobretudo nos dias e horários dos jogos e em quem vai disputar o título e quem vai brigar para não ser rebaixado. Não é à toa que é conhecida como "Rede Globo de Manipulação" (que o digam os últimos acontecimento na política brasileira e nos direitos dos trabalhadores).
O Sport não pode pensar que esse jogo será fácil porque o Fluminense escapou do rebaixamento. Ao reverso, se estivessem ainda brigando para não cair, provavelmente jogariam nervosos e errariam mais. Quanto ao time pernambucano, tem de entrar em campo focado na vitória. Isso significa dizer que não pode entrar em campo fazendo aquele jogo apático como o que fez em contra o Atlético Goianiense. Esse jogo tem de ser encarado como final de campeonato e como se o time estivesse jogando na Ilha do Retiro. Por sinal, isso será imprescindível, dada a bipolaridade do time quando joga dentro e fora de casa. Se preciso for, contratem um hipnotizador para convencer os jogadores que estão jogando dentro da Ilha do Retiro, pois todos sabem como a "pegada" é diferente quando o time joga fora de casa.
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Prezado Andre: A sua colocação sobre o Grêmio é perfeita. As mídias no lugar de discutirem o jogo final da Libertadores, trataram mais do drone espião.
Se com o Grêmio é assim, agora imaginem se o time brasileiro finalista da Libertadores fosse do eixo Nordeste-Centro Oeste?!
Esse é o velho Brasil do "apartheid" velado.
Ora, quem garante que a Rede Globo não subornou dirigentes de clubes para aceitarem uma cota de TV menor do que os "queridinhos" dela (Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco)?
Quem garante que dirigentes de outros clubes não foram comprados "por fora" para aceitarem que o seu time, ao invés de receber 90, 80, 70, 60 ou 50 milhões por ano, aceitasse apenas 60, 50, 40, 35 ou 30 milhões, respectivamente? Afinal, bastaria uma "propinazinha" de 3 ou 5 milhões para garantir isso.
Por outro lado, quando cria esse "apartheid" dentro do futebol brasileiro, a Globo prejudica o próprio campeonato ao criar uma elite de 2 ou 3 clubes que disputam o título e de 8 ou 9 clubes que entram para disputar uma vaga na Libertadores, restando ao "resto" (a redundância é proposital) apenas o "direito" de tentar não ser rebaixado.
É evidente que essa gravíssima distorção prejudica o nível do campeonato e, consequentemente, o interesse dos torcedores e dos anunciantes.
De qualquer sorte, o fato é que há um silêncio sepulcral da própria Globo, cuja "investigação" interna "concluiu" que não houve propina (então o executivo dela deve ter tirado dinheiro do próprio bolso para subornar os dirigentes sulamericanos), e dos times brasileiros - isso é que amor à empresa onde trabalha!).
Até no futebol ela interfere, sobretudo nos dias e horários dos jogos e em quem vai disputar o título e quem vai brigar para não ser rebaixado.
Não é à toa que é conhecida como "Rede Globo de Manipulação" (que o digam os últimos acontecimento na política brasileira e nos direitos dos trabalhadores).
Ao reverso, se estivessem ainda brigando para não cair, provavelmente jogariam nervosos e errariam mais.
Quanto ao time pernambucano, tem de entrar em campo focado na vitória. Isso significa dizer que não pode entrar em campo fazendo aquele jogo apático como o que fez em contra o Atlético Goianiense.
Esse jogo tem de ser encarado como final de campeonato e como se o time estivesse jogando na Ilha do Retiro. Por sinal, isso será imprescindível, dada a bipolaridade do time quando joga dentro e fora de casa.
Se preciso for, contratem um hipnotizador para convencer os jogadores que estão jogando dentro da Ilha do Retiro, pois todos sabem como a "pegada" é diferente quando o time joga fora de casa.
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