* O Grêmio venceu o Lanús da Argentina no primeiro jogo da final da Copa Libertadores pelo placar de 1x0, mas terá muitas dificuldades no jogo de volta, desde que esse resultado foi pequeno para garantir o título da competição.
O drone enganou o técnico gremista, prestando informações erradas.
Aliás esse afirmou que o mundo era dos espertos, mas na verdade as espertezas dos brasileiros estão levando muita gente para as celas das cadeias.
O mundo é para gente séria, o que falta ao nosso futebol.
O time portenho dominou a etapa inicial, e só não abriu o marcador por conta de duas defesas milagrosas do goleiro Marcelo Grohe.
No segundo tempo o tricolor melhorou um pouco, mas sem chegar à meta do adversário.
Finalmente conseguiu um gol salvador que deu-lhe a vantagem para o segundo jogo, mas terá trabalho para segurar a equipe portenha.
O futebol da equipe brasileira foi o da Infraero, com bolas lançadas para dentro da área, enquanto o rival jogava no chão, com trocas de passes e sem o modelo avião.
O nosso futebol está superado, com jogadores reclamando de tudo e esquecendo o essencial que é o de jogar bola.
Fugimos de Galvão Bueno, e fomos cair nas garras do seu clone Luiz Carlos Junior, que procurava pênaltis favoráveis ao Grêmio em todos os lances dentro da área.
Irritante.
O time gaúcho que se cuide, posto que se jogar o futebol mequetrefe de ontem, sairá da cidade de Lanús com uma derrota.
Jogou muito pouco.
NOTA 2- A BANALIZAÇÃO DA LIBERTADORES
* As facilidades que os clubes brasileiros tem em disputar a Copa Libertadores são tão grandes que banalizaram essa competição, que deixou de ser para os quatro melhores colocados, foi aumentada para seis fixas, somadas a garantida para o campeão da Copa do Brasil.
Essa vira G7 se o país for campeão da atual edição do torneio, e se o clube estiver no G6 oficial, abrirá o espaço para o 7º colocado.
Tal grupo poderá aumentar para o G8, caso o campeão da Copa Sul-Americana seja o Flamengo.
Uma zorra total.
Por outro lado poderemos ter o G9 que receberá o 9º colocado na tabela de classificação, posto que o campeão da Copa do Brasil que foi o Cruzeiro que é o dono dessa vaga está classificado entre os seis melhores da competição.
Na realidade é uma avacalhação completa e geral, quando entre vinte clubes disputantes do Brasileirão nove poderão participar do torneio mais importante do Continente.
Tais participações chegam quase a 50% do total dos que disputam a maior competição nacional.
Como banana em feira. Tem demais.
Além disso, mais seis clubes estarão na Sul-Americana, do 10º ao 15º colocados, sobrando apenas o 16º, e o grupo da degola.
Obvio que a competitividade é reduzida, desde que 15 dos 20 clubes disputantes tem vagas garantidas em duas competições, mesmo com as pontuações pífias.
Qual a razão de não se aplicar a lógica, e a racionalidade?
O campeão da Libertadores ou da Sul-Americana, caso se classifique pelos direitos técnicos, fique com essa vaga abrindo espaço para a equipe logo abaixo dela no torneio que acaba de vencer, e que não entrasse na fase de grupos, disputando a fase eliminatória.
Aliás essa proposta está sendo analisada por times dos outros países que participam dessas Copas.
Sem duvida com esse sistema a meritocracia seria implantada, e não haveria uma overdose de clubes de um mesmo país, que poderá ser o nosso caso.
A competitividade é fundamental para torneios como esses, mas da maneira que está acontecendo irá se tornar comum e sem expressão, afetando inclusive o Brasileirão, cuja maioria dos disputantes ficam com vagas garantidas.
Isso não é futebol e sim a Casa da Mãe Joana.
NOTA 3- O REBAIXAMENTO NA SÉRIE A
* O Brasil é o país que tem mais especialistas em diversas áreas.
No futebol são tantos os que aparecem, que embaralha o sistema.
Nessa luta de quatro clubes já vimos de tudo um pouco, e nada que pudéssemos entender.
Existem várias tendências matemáticas para a definição do degolado.
Tendência 1- Uma conquista do Vitória contra a Ponte Preta, e um empate ou derrota do Sport, o assunto será sacramentado.
O time baiano passará a ter 3 pontos de diferença para o rubro-negro pernambucano (no caso do empate), ou 4 (no caso de derrota), assim como em relação a equipe de Campinas. Ficará com 11 vitórias, e com um melhor saldo de gols.
Tendência 2- Uma vitória da Ponte, e um empate ou derrota do Sport, o time de Campinas ficaria com dois pontos à frente do Vitória, dois ou três à frente do pernambucano. A decisão ficaria para a última rodada.
Tendência 3- No caso de uma vitória do Sport, e um empate em Campinas, esse assumiria a liderança, com um ponto a mais do que a equipe da Boa Terra, e com dois á frente do alvinegro campineiro. A decisão também ficaria para a rodada final.
Tendência 4- Vitoria do Sport, vitória da Ponte Preta, a embolada iria continuar e no final do campeonato é que o degolado iria aparecer, com desvantagem para a equipe pernambucana por conta do saldo de gols.
A equipe baiana ficaria com poucas chances, pois iria depender de dois empates ou derrotas dos dois times.
Tendência 5- Se os dois jogos terminarem empatados, os torcedores continuarão com as suas sofrências até a última rodada;
Não consideramos o Avai, desde que esse teria que ganhar os seus dois encontros, o que não é fácil de acontecer, desde que tem apenas 9 vitórias e um saldo negativo de -20 gols.
Isso representa apenas 7% de chances.
Quanto ao Coritiba, com mais um ponto, esse estará livre da degola, pois pelas possíveis combinações de resultados dos demais jogos, os 44 pontos poderão ser definidores.
Chances de permanência de cada um na Série A:
Vitória- 56,8%,
Ponte Preta- 26,5%, e
Sport- 12,8%.
Na verdade é deixar a bola rolar para saber o que vai acontecer.
NOTA 4- PAGANDO PARA JOGAR
* Vamos, venhamos e convenhamos, é impossível de se acreditar que na maior competição do futebol brasileiro ainda existam clubes que pagam para jogar.
É o caso de quatro equipes que estão no vermelho após a realização de 36 rodadas.
PONTE PRETA- -R$ 29.404,33,
BOTAFOGO- -R$ 290.728,98,
ATLETICO-MG- -R$ 498.674,88 e,
FLUMINENSE- -R$ 3.078.075,96.
Que futebol é esse?
Só Del Nero poderá responder.
NOTA 5- O PAÍS DO CINEMA
* Sempre acompanhamos os números dos cinemas para mostrarmos que o Brasil há muito tempo deixou de ser o país do futebol.
O filme mais visto no final de semana foi ¨LIGA DA JUSTIÇA¨, que traz os heróis Batman, Mulher Maravilha e Flash, levando às salas 1,8 milhão de pessoas.
A arrecadação foi de R$ 33,6 milhões.
Para efeito comparação, os 10 jogos da última rodada do Brasileirão, o publico total foi de 103.733, com uma arrecadação bruta de R$ 2.113.725,00.
Uma boa lavagem.
Na segunda colocação ficou ¨THOR RAGNAROK¨, em sua quarta semana, levou aos cinemas na sua estreia 1,4 milhões de pessoas, e no final de semana recebeu 287 mil.
São coisas do cinema organizado, e de um futebol esculhamabado.
Comentários
0#1Futebol sem economia não existe —
Beto Castro23-11-2017 17:20
Nota 2 - Para resumir o meu comentário, diria em contraponto ao velho conservador, que se a Copa Libertadores tiver apenas 2 clubes, 1 seria do Brasil. Caso de 4 seriam 2 do Brasil e assim por diante. No atual estágio de 38 clubes, 19 deveriam ser do Brasil que tem 27 Estados superiores em tudo às Repúblicas Bananeiras vizinhas e metade da economia, do território e da população. Isto se chama representatividade. O errado está participação quase exclusiva dos apaniguados da Rede Globo, do Edifício sem Nome e dos doze intrujões, sempre do sudeste. A Região Norte é maior do que a soma de vários países sul-americanos e o Nordeste e o Centro-Oeste, também. Essas três regiões nunca participam com um único representante, o que tornam os seus cidadãos, brasileiros rejeitados da Pátria. Mas, quando uma mente enviesada colonial defende que temos representantes demais, então, não há mais o que fazer. Somente colocar as cartolas de cidadãos subservientes e os nossos punhos da escravidão para serem algemados. Colônia é colônia, mas se tornar colônia da Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Colômbia já é demais. Talvez esta mentalidade tacanha explique a decadência do futebol pernambucano, muito superior em tudo ao futebol de países como o Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru e Equador e transforme a FPF-PE num escritório assalariado das Doze Tribos e do Estacionamento de Camelos.
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