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Escrito por José Joaquim

América-MG, Ceará e Paraná estarão participando da Série A de 2018, que é sem duvida um outro patamar quando comparada a Série B.

O trio está saindo de um navio cargueiro para um transatlântico onde irão viajar em uma cabine mais simples.

Embora as suas receitas serão ampliadas, mas na verdade ficam bem longe das necessidades.

Lemos uma entrevista do presidente do tricolor paranista, e esse declarou que o projeto do clube é o dos ¨pés no chão¨, gastar com racionalidade e com contratações que venham para jogar e não para somar em quantidade.

Esses clubes irão lutar contra o efeito sanfona que acontece todos os anos, e o Coelho Mineiro é uma de suas vitimas, desde que em todos os seus acessos na era dos pontos corridos, caiu no primeiro ano.

O clube é como uma empresa seja ela grande, média ou micro, mas existe um ponto de ação para todos, que é o de gastar mais do que se arrecada.

Aliás esse é o maior mal do futebol brasileiro, quando alguns querem andar de Ferrari quando não tem o dinheiro para a gasolina.

Boa parte dos clubes que disputaram o Brasileirão encontram-se com problemas financeiros, inclusive o campeão Corinthians, com salários atrasados.

É a realidade de nosso futebol.

Existe um excelente livro sobre esse tema, escrito pelos consultores financeiros, André Massaro e Conrado Navarro, com o título ¨Dinheiro é um santo remédio¨, e que deveria ser o de cabeceira de nossos dirigentes.

Segundo os autores, o equilíbrio financeiro é apenas uma relação neutra ou positiva entre o dinheiro que entra e o dinheiro que sai.

Isso é o que sempre discutimos em nosso blog.

A maioria dos problemas financeiros da humanidade sumiria de uma hora para outra, se as pessoas passassem a observar e seguir uma única regra em suas vidas: viver conforme suas possibilidades.

Uma regra simples e elementar que se aplicada nos clubes, esses não estariam com o pires nas mãos, por conta da extrapolação dos limites financeiros.

O endividamento se dá por conta do desequilíbrio financeiro, quando causa perda de reservas, dando lugar aos empréstimos.

O problema de nossas entidades sócio-esportivas está relacionado ao amadorismo das gestões.

Os dirigentes são movidos pela paixão, incapazes de observarem que a sobrevivência dessas está relacionada ao equilíbrio financeiro, e passam a gastar mais do que entra em seus cofres, inclusive com a perniciosa antecipação de receitas, que não é permitido mas continua a acontecer.

O futebol hoje é um grande negócio que não pode, nem deve, ser gerenciado por amadores, e sim por profissionais competentes, com uma boa leitura de economia, que possa ser utilizada nas gestões.

O nosso conselho aos três novos participantes do Brasileirão, é que esses tenham seus pés no chão, e que visitem a cidade de Chapecó para aprenderem como um clube de pequeno porte, que sofreu uma tragédia que está completando um ano, continua firme e forte, bem nas competições em que atua, e principalmente com débito zero em seus balanços. 

Comentários   

0 #3 RE: PÉS NO CHÃORUBRO-NEGRO 27-11-2017 16:50
JJ: O futebol brasileiro tem que se repensado. Um assunto que deve ser abordado de forma desapaixonada é o dos pontos corridos. Sei que o amigo o defende, mas na realidade o Brasileiro desse ano mostra que é injusto. O Corinthians teve 47 pontos no Turno e 25 no returno. O São Paulo lidera o returno com 30 pontos, podendo ser ultrapassado pelo Palmeiras se esse vencer o jogo de hoje. Gostaria o que você tem a dizer sobre o assunto.
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0 #2 RE: PÉS NO CHÃOANTONIO CORREIA 27-11-2017 16:42
JJ: Sem duvida que o sistema de pés no chão pode melhorar o nosso futebol. Isso requer a presença de profissionais que entendam do sistema. O nosso futebol é mal dirigido e essa é a razão maior da decadência.
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0 #1 Os Exterminadores do CréditoBeto Castro 27-11-2017 15:36
Com o fim da dinâmica na economia, todos os agentes econômicos deveriam ser congelados no tempo e no espaço como estátuas de montanhas de gelo (Icebergs) dentro de cilindros e garrafas térmicas gigantes à base de nitrogênio líquido. As instituições bancárias concentradoras de renda e energia solar modificada seriam extintas pela desgraça do neoliberalismo congelante, tipo 20 anos da era do gelo do capeta em figura de gente, fim das aposentadorias pré-mortíferas e escravidão terceirizada, intermitente e pejotizada. Todos seriam encaminhados ao corredor da morte ou prisão perpétua, de modo a que sobrassem apenas os turcos ladrões no mundo do crescente minguante do paraíso. Dá crédito a estudantes sem qualquer entrada, nem pensar. Crédito subsidiado, então, tipo Banco de Desenvolvimento ou BNDES, os quais teriam que concorrer com a morte em forma de Bancos Privados seriam pecados mortais. Até os pensadores matusaléns como nós seríamos nitrogenados em toneis de aço inoxidável lacrados à -50 graus para futuras ressuscitações quando a morte já estivesse sendo abolida. Este mundo da estática arábica está em pleno andamento pelo Califa Temerário com moléstias múltiplas tratadas pelos sacerdotes do hospital dos Faraós piramidais paralíticos. Só não se denunciam o aparelhamento das doze múmias paralíticas do Império Otoráriomano, do estacionamento de camelos na orla do deserto, nem dos amigos pixulecantes do Buzarco. Aí, pode roubar a vontade. Depois dessas providências da contabilidade com camisa de força e das múmias pobres congeladas em gavetas Baús do IML da Zurica, então os protegidos das divindades super divinas da falange dos doze anjos caídos do planeta Capiroto, receberiam R$ bilhões à fundo perdido juntamente com os canalhinhas amarelos privados sob comando de um títere e dos leões, cavalos, elefantes marinhos e focas e pinguins da calota polar. Tudo sem equilíbrio fiscal ou prestação de conta trampolineira. Esta era do gelo maometana da Ala Grande teria duração experimental por vinte anos, mas em caso de continuação das gangues aboletadas na confraria do fim dos tempos, as presidências dos sobrinhos do Coronel seriam alargadas ad infinitum pelo quadrunvirato dos zumbis imortais da Academia Brasileira da Corrupção Sapo Beiçola para sempre seculorum. A previsão desta política criogênica é que sobrem apenas o Íbis, o Benevento Calcificado da Itália, as fusões Audax-Boa-Gavião Kyikatejê, Luvas e Chapeús verdes, o Perilima da Solda de Seu Pedro e o Kashima Chifres da Rainha de Hollywood. Estou pensando em abrir um clube estático com o nome de Buzarco das Incompetências e torneios.
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