* A pontuação do campeão do Brasileirão da atual temporada, mostra que a competição foi uma das mais fracas entre as doze que foram realizadas a partir do ano de 2006, o primeiro dos pontos corridos com 20 participantes.
Apesar disso, o Corinthians ganhou o título com quatro rodadas de antecedência, o que caracteriza a pouca competitividade dos demais clubes, mas a conquista foi justa.
Foi o melhor, mas o seu futebol não teve uma grande dimensão.
Mesmo se ganhar os três pontos no último jogo que será realizado no próximo domingo contra o Sport, esse continuará na 9ª colocação do ranking da pontuação entre os anos de 2006 a 2017.
Nos três últimos campeonatos as pontuações foram mais destacadas.
Em 2014 o Cruzeiro somou 80 pontos, em 2015 o Corinthians obteve a maior entre as doze disputas, 81 pontos, e na temporada passada o Palmeiras chegou aos 80.
A seguir:
4º-São Paulo- 2006- 78 pontos,
5º-São Paulo- 2007- 77,
6º- Fluminense- 2012- 77,
7º Cruzeiro- 2013- 76,
8º-São Paulo- 2008- 76,
9º Corinthians- 2017- 72 (não mudará de posição),
10º- São Paulo- 2008- 71,
11º- Fluminense- 2010- 71 e,
12º- Flamengo- 2009- 67 pontos.
A equipe alvinegra fica à frente de apenas três clubes.
São números que mostram uma queda na competição, em relação aos três anos anteriores.
NOTA 2- O TRUCIDAMENTO DE UM GOLEIRO
* Alex Muralha está sendo destruído e terá muitas dificuldades para voltar a ter o equilíbrio necessário para continuar na profissão.
O goleiro do Flamengo está numa fase cinza, em que tudo dá errado nos jogos em que atua.
Parece que os Deuses do Futebol estão perseguindo-o.
Quando substitui o titular Diego Alves, no primeiro lance leva um gol fraco. A torcida se enfurece e passa o resto da partida pedindo a sua saída.
As redes sociais o massacram.
O jornal Extra o condenou á morte com tantas criticas.
O chamam de Alex Roberto, e nunca de Muralha.
Sabemos que o rubro-negro da Gávea não tem um goleiro para o lugar do contundido Diego Alves, e Alex Muralha tem sido a única alternativa e isso está acabando com o pouco que resta do emocional desse profissional.
No último domingo, mais uma vez vimos que os Deuses estão contra, criando oportunidades para seus erros.
O primeiro gol santista foi por conta de uma tentativa do goleiro de driblar o atacante Ricardo Oliveira.
Errou e a rede foi balançada.
No segundo gol da vitória do time da baixada santista, mais um erro grave, chegou atrasado na bola.
As arquibancadas não o perdoam, massacram, mas o Flamengo insiste em sua escalação, e a cada jogo o buraco se aprofunda.
O profissional está arruinado mentalmente.
Depois do jogo do domingo, chorou no vestiário, e isso é um reflexo do seu momento.
O time da Gávea na próxima quinta-feira terá um encontro contra o Junior Barranquilla pelo segundo jogo da Sul-Americana e escalar Muralha será uma temeridade, por conta de uma pressão muito forte, que está destruindo-o.
Melhor seria a escala de um goleiro sub-20 tranquilo, do que um experiente que atravessa uma das piores fases de sua carreira.
No final da noite de ontem o atleta foi barrado e não jogará contra o time colombiano.
Muralha foi imolado no altar dos Deuses do Futebol.
NOTA 3- NEM TANTO AO CÉU, TEM TANTO AO MAR
* São tantos os especialistas em probabilidades que estão analisando a situação do rebaixamento na Série A, quando 4 clubes tentam se livrar do carrasco da degola, que deixam o campo tumultuado.
Todos os sites publicam números convergentes, bem parecidos.
Para o Infobola, o Avaí tem 81,6% de chances para a queda, o Sport 76,2%, Coritiba, 28,4% e Vitória, 13,8%.
No site Chance de Gol, o time de Santa Catarina com 98,2%, Sport com 72,6%, Coritiba, 24,99% e Vitória, 9,17%.
De acordo com o Departamento de Estatística e de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, o Avaí tem 81,6%, Sport 76,2%, Coritiba, 28,4% e Vitória, 13,6%, ou seja todos derrubam o rubro-negro de Pernambuco e a equipe catarinense.
O nosso blog também tem um sistema mais simples e que produz os percentuais dos clubes que estão nessa luta inglória.
Aliás acertamos em cheio na queda do Santa Cruz e Náutico.
Na realidade a sistemática é bem parecida, utilizando-se os números do ranking estatístico de cada clube.
Obvio que Coritiba e Sport levam vantagem nos estudos por serem os únicos a dependerem de suas próprias chuteiras, mas existe uma variante que não está sendo estudada, que é bem representada pelos adversários dos seus encontros.
O peso do Flamengo no seu jogo contra o Vitória é bem maior do que o do Corinthians contra o Sport.
O mesmo se dá com relação a Coritiba e Chapecoense.
O rubro-negro carioca ainda luta para garantir uma vaga no grupo da Libertadores, pois a Sul-Americana não está garantida.
Com relação ao Chapecoense, adversário do Coxa, esse continua com o sonho de ingressar nesse grupo, e é um time invicto em 9 rodadas seguidas das 18 do returno.
Um adversário difícil.
Para o Sport, embora o Corinthians seja campeão, sem duvida é um confronto mais leve, desde que esse não tem mais nada a fazer senão comemorar o título.
Por conta dessas variantes os nossos percentuais são diferentes dos demais, embora todos esses sejam feitos por matemáticos da melhor estirpe e que respeitamos.
O Avaí tem 96% de chances de queda, o Sport, 52%, Coritiba, 48% e Vitória com 28%.
Pelos nossos dados o equilíbrio é bem maior.
Só resta aguardar o final da rodada, posto que a bola é que irá resolver o problema, desde que somente os Deuses do Futebol sabem o que vai acontecer mas não dizem.
NOTA 4- O BAHIA TEM A MELHOR MÉDIA DE PÚBLICO ENTRE OS CLUBES DO NORDESTE
* O Bahia teve a melhor média de público entre os clubes da Região Nordeste.
Em seus 19 jogos como mandante, o tricolor da Boa Terra fechou a temporada com uma média de 21.541 pagantes por cada jogo, com a presença de 409.824 torcedores em suas partidas.
Além disso é o 5º colocado no Ranking agregado de público, ficando apenas atrás do Corinthians (40.007), São Paulo (33.825), Palmeiras (29.982) e Internacional (23.320).
O Esquadrão de Aço superou o Grêmio, finalista da Libertadores, com uma média de 19.722, o o Cruzeiro, campeão da Copa do Brasil, que finalizou com 14.491 pagantes por jogo.
Com relação ao seu rival Vitória a diferença é gigantesca, quando o rubro-negro teve uma média de 9.906 pagantes.
O adversário do time baiano foi o Ceará que levou aos estádio 20.555 torcedores por jogo, e com a diferença de jogar na Segunda Divisão.
O Fortaleza jogando na Série C, conseguiu colocar por jogo 18.175 torcedores.
Enquanto isso em Pernambuco, o melhor foi o Sport Recife, com uma média de 12.415 pagantes por jogo.
Muito longe do time baiano e dos cearenses.
NOTA 5- UMA FESTA DE ZÉ ROBERTO E DE KENO
* No último jogo da 37ª rodada do Brasileirão o Palmeiras não tomou conhecimento do Botafogo que mostrou-se um time esgotado, e sem força, e conseguiu uma vitória de 2x0, retornando ao segundo lugar.
A noite foi dedicada à despedida de Zé Roberto, que encerrou a sua carreira aos 43 anos de idade, tendo recebido as justas homenagens dos torcedores após a partida.
Esse jogador é um exemplo para o futebol, além de jogar no alto nível, tem um caráter exemplar e que serve como espelho para as novas gerações.
Uma bonita e merecida festa.
Por outro lado enquanto Zé Roberto de despedia, Keno nos dava a alegria de vermos um ponta do antigo futebol.
Foi o melhor jogador da partida, deu uma espetacular assistência no primeiro gol, e marcou o segundo numa jogada antológica.
Existem alguns pontas no futebol europeu, mas no Brasil os técnicos trucidaram essa posição, e ao assistirmos uma exibição como essa, entendemos a razão do futebol brasileiro está numa UTI.
Comentários
0#3RE: NOTAS AVULSAS —
PEDRO OLIVEIRA28-11-2017 21:22
A nota sobre Muralha está perfeita. Trata-se de um jogador que deve afastar-se do Rio de Janeiro onde está sendo perseguido. Qual o profissional com tamanha pressão poderá ter uma boa participação nos jogos?
0#2RE: NOTAS AVULSAS —
CARLOS EDUARDO28-11-2017 21:19
JJ: Esses dados sobre o rebaixamento mostraram algo que os matemáticos não estão observando, e o você atentou com relação a variante de que os objetivos dos adversários do Sport, são bem diferentes e isso poderá ajudar o rubro-negro. Mais uma do blog.
JJ: Analisando o eu você escreveu, realmente essa variante dos adversários poderá refletir nos jogos dos clubes que lutam contra o rebaixamento. É bem claro que Flamengo e Chapecoense tem pesos maiores do que o Corinthians, que está jogando para cumprir tabela.
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