NOTA 1- EFEITO ELEVADOR 

* Numa postagem anterior mostramos os detalhes das participações do Sport na Série A Nacional, e o seu efeito sanfona.

Nas pesquisas que realizamos sobre o assunto com os demais times que lutam contra o rebaixamento, ficou constatado que Coritiba e Vitória foram os clubes que mais tiveram participações.

O Coxa com 12, o rubro-negro com 9 nos 15 campeonatos realizados.

Por outro lado o Avaí teve apenas 5 participações.

O time paranaense jogou entre 2003 a 2005 quando foi rebaixado, voltou em 2008, jogando em 2009, onde caiu, retornado em 2011, permanecendo até hoje.

Nesse período foram apenas 2 rebaixamentos.

O rubro-negro baiano jogou em 2003, 2004, quando foi rebaixado, ficou de fora até 2008, quando retornou, jogou em 2009 e voltou a ser degolado em 2010, retornando em 2013, caindo mais uma vez em 2014, voltando em 2016, repetindo em 2017.

Sofreu três rebaixamentos e nunca conseguiu uma serie longa como a do Coritiba.

A primeira participação do Avaí na era dos pontos corridos foi apenas em 2009, jogou em 2010 e 2011, ano em que foi rebaixado, voltou em 2015, com mais uma queda, e retornando em 2017, e mais uma vez poderá ser rebaixado.

Ou seja em 15 anos, 5 participações e 2 rebaixamentos.

Uma vida de sofrência desde que que com exceção do Coxa, os outros dois ainda não se estabilizaram na competição.

NOTA 2- O FIM DO GOL QUALIFICADO

* O Circo Brasileiro do Futebol conhecido nas rodas esportivas como CBF, tomou uma decisão que há muito tempo era esperada, ou seja, o fim do gol qualificado na Copa do Brasil à partir da temporada de 2018.

A entidade que comanda o futebol no Brasil, comunicou que os gols marcados fora de casa não irão servir como critério de desempate.

Trata-se de um acerto.

Quando criaram o sistema era com o pensamento de evitar que os visitantes apenas se retrancassem ao jogar fora de casa, desde que mostrou-se com o tempo como um facilitador, quando equipes fracas conseguiam as vezes por um acaso, o gol qualificado no primeiro jogo, e depois em casa não saiam da defesa.

Sempre tivemos a convicção que igualar os 180 minutos irá melhorar o jogo, dando-lhe uma boa qualidade, quando os times irão buscar os gols necessários para superar os adversários nas competições.

Pelo menos os biarticulados perderão a sua validade.

Existem momentos em que a cartolagem da Barra da Tijuca consegue pensar em coisa séria.

NOTA 3- PERGUNTAR NÃO OFENDE

* O presidente da Federação Pernambucana de Futebol gravou um vídeo para ser divulgado dando o apoio a candidatura de Constantino Junior à presidência do Santa Cruz.

A nossa pergunta para não ofender é a seguinte:

Uma atitude como essa não fere a ética?

Quem dirige uma entidade que tem vários filiados, não deve e não pode optar por um candidato no processo eleitoral de um clube.

Se fosse associado é obvio que poderia votar, mas sem levantar a bandeira de um disputante.

Se o opositor for o vitorioso nas eleições, o que é difícil de acontecer, posto que os cartolas que são os donos do poder fazem de tudo para permanecer, como será o relacionamento com a Federação?

Outra pergunta para não ofender.

Se o candidato tentou angariar votos através do presidente, perdeu o seu tempo, desde que provocou uma torrente de mensagens que nos mandaram sobre o assunto.

Eleição em um clube quem decide são os seus associados, e nenhum estranho no ninho.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e não se deve misturar alho com bugalho.

A Federação não tem partido, é de Pernambuco.

Lamentável.

NOTA 4- UM PEQUENO TIME DERRUBA O PSG

* Para tristeza do narrador Luiz Carlos Junior do Sport TV que de todas as maneiras possíveis procurava uma boa jogada de Neymar no jogo do PSG contra o pequeno Strasbourg, essa não aparecia por conta de fraca atuação do jogador brasileiro.

Esse apareceu poucas vezes no campo de jogo, mais escondido do que gato na chuva.

O recém promovido do futebol francês, Strasbourg, abriu o marcador aos 16 minutos, quando jogava bem melhor do que o time milionário, que empatou no final do primeiro tempo com um gol de Mbappe, e de uma única jogada que teve a participação do adorado Neymar.

O interessante é que o gol do time da casa foi por conta de um erro da defesa do PSG que fez uma linha de impedimento muito burra.

No segundo tempo o modesto adversario desempatou, e o líder do campeonato francês que na verdade é tão fraco como o brasileiro, começou a jogar com o futebol Infraero que deve ter sido ideia dos jogadores tupiniquins que passaram o nosso modelo.

De nada adiantou, e o placar fechou com o resultado de 2x1 para os mandantes.

Com essa derrota o time do Qatar perdeu uma invencibilidade de 24 jogos, entre as competições que está participando, mas continua com uma boa folga na liderança da Liga Francesa.

O nosso jornalismo ficou sem manchetes para os seus jornais, radios e televisões, desde que o seu ídolo pouco jogou, e com um agravante contra um pequeno time da França.

Os maiores são ruins, imagine um de pouco porte.

NOTA 5- GRÊMIO, EL ÚLTIMO REFUGIO DEL ¨JOGO BONITO¨

* Para que possamos todos os dias alimentar o blog com noticias de todo o mundo, lemos os mais importantes jornais brasileiros, como os estrangeiros locados em países que tem um bom futebol.

No dia de ontem ao lemos o Jornal espanhol EL PAÍS, nos deparamos com a manchete que está publicada acima como referencia para esse artigo, quando analisaram a atuação do Grêmio contra o Lanús da Argentina na final da Copa Libertadores.

Além de tecer elogios ao bom desempenho do time gaúcho enalteceu com várias linhas o jogador Luan, aquele que só Tite não enxerga.

O jornal afirmou que o que se chama de ¨jogo bonito¨ pouco teve no Campeonato Brasileiro.

¨O recente campeão, o Corinthians, é um exemplo maior de futebol pragmático. Também não viu futebol de qualidade nos ¨clubes com muito dinheiro¨, como Palmeiras, Flamengo ou Atlético Mineiro¨

Segundo o periódico, a ¨bandeira do bom jogo estava nas mãos quase solitárias do protagonista mais improvável, o Grêmio de Porto Alegre¨. 

Sem comentários.