O debate sobre as fórmulas dos pontos corridos e mata-mata que sempre aparece no final de um Brasileirão, é sem duvidas inócuo.
Algumas vezes pensamos que esse poderia ser dividido em dois turnos, com uma decisão final, mas quando analisamos os turnos e returnos de diversos anos dessa competição, na realidade tal modelo não caberia, desde que as diferenças são grandes, e que poderia ser injusto para o melhor na tabela de classificação.
No campeonato atual o campeão antecipado Corinthians, somou 47 pontos no turno, e no returno o líder é o Palmeiras com 31, podendo chegar a 34, ou seja uma distancia bem longa.
Os problemas que afetam o futebol brasileiro não são causados pelo atual modelo, e sim pela ausência de um debate sobre o calendário, a distribuição das receitas, os preços dos ingressos, segurança nos estádios e fora desses, que são as causas maiores para a regressão desse esporte no Brasil.
O problema brasileiro é que o seu futebol apequenou-se, por conta das insanidades cometidas por suas gestões, em especial a do Circo que o comanda do picadeiro da Barra da Tijuca, e que de forma bem surreal tem um presidente fugitivo do FBI.
O modelo de pontos corridos moraliza o esporte, mas não tem uma varinha de condão de alguma fada para que pudesse mudar os seus procedimentos, como a profissionalização das gestões, modernização das disputas e em especial a adequação aos principais campeonatos europeus.
Alguns clubes conseguiram aumentar as suas receitas, com maiores patrocínios, mas se endividaram de forma insana, e hoje com raras exceções estão em dificuldades.
O Brasil futebolístico foi vitima de uma lenda que foi criada pelos ufanistas de plantão, que era o país do futebol, porem a verdade é bem outra ao observarmos os públicos nos estádios, antes e depois dos pontos corridos, quando a média geral aumentou.
No período de 1971 a 2002 quando tinha mata-mata, a média obtida foi de 14.554 pagantes, e no formato atual, desde 2006 com vinte clubes essa subiu para 15.695, o que ainda é pouco com relação aos grandes campeonatos do mundo.
Na realidade o futebol brasileiro vem rolando na ladeira há um bom tempo, e os grandes culpados não são os pontos corridos, e sim a incompetência dos dirigentes, vaidade dos treinadores que se acham donos da verdade, da imprensa esportiva, que simplesmente aborda assuntos da teoria do ¨senso comum¨, com poucas analises construtivas, e sobretudo pela ausência de preparo e estudo da área para a maioria das pessoas que estão envolvidas no contexto.
Os cartolas do Circo não tem a mínima credibilidade. O presidente é um fugitivo da Justiça.
Aliás, se não derrubarem o atual sistema nem um campeonato sem pontos terá sucesso em nosso país.
JJ: Concordo com o seu artigo. Permita-me fazer uma ressalva sobre o tema. Deveria haver um artigo no regulamento proibindo os disputantes disputarem jogos com times reservas, como no caso do Corinthians, prejudicando os concorrentes. Outra sugestão seria o retorno para 24 clubes. O Brasil é grande.
Caro Carlos Alfredo, a limitação de clubes é ideológica, assim como os pontos corridos e outras dezenas de aberrações. Na década de 80 a série A era composta por 44 clubes em quatro grupos de 11 e o público médio já passava de 20 mil. Nas semifinais e finais colocávamos até 180 mil torcedores nos estádios. 24 clubes é paliativo e não representa o futebol brasileiro em toda a sua grandeza. 32 clubes ainda é pouco para toda a potência de Estados como Santa Catarina, Paraná, Bahia, Goiás, Mato Grosso (cada vez mais rico), Pernambuco, Ceará, Pará e Amazonas. O Internacional e o Grêmio não são absolutamente nada maiores que Remo e Paysandu, Ceará e Fortaleza, Sport, Náutico e Santa Cruz, Bahia e Vitória, Atlético, Coritiba e Paraná ou mesmo Avaí, Figueirense, Criciuma, Joinville e Chape. Portanto, o futebol não pode sobreviver de discriminação racial contra as demais etnias brasileiras e totalmente aparelhado para servir aos clubes conspiradores. As Federações desses Estados fortes e ricos devem se somar às demais federações médias e pequenas e dá um murro na mesa e acabar com essa palhaçada ideológica do aparelhamento. Temos que reunir toda a cidadania e tirar esse corrupto que dizimou o próprio futebol paulista do interior. O futebol brasileiro precisa de uma nova entidade que represente todas as regiões e estados e não apenas a panelinha do Rio-São Paulo-PA e Belô. O cerco da polícia talvez persuada os chefes da Orcrim antes que o mesmo entre em falência camelar - substitutivo de cavalar - definitiva. Esse modelo autofágico, como diz o JJ, não tem mais sustentação.
0#2RE: UM DEBATE INÓCUO —
CAROS ALFREDO02-12-2017 14:18
JJ: Concordo com o seu artigo. Permita-me fazer uma ressalva sobre o tema. Deveria haver um artigo no regulamento proibindo os disputantes disputarem jogos com times reservas, como no caso do Corinthians, prejudicando os concorrentes. Outra sugestão seria o retorno para 24 clubes. O Brasil é grande.
0#1Ideologia da Iniquidade —
Beto Castro01-12-2017 14:21
A ideologia da iniquidade anuvia quaisquer resquícios do trinômio da Revolução Francesa do século XVIII - Igualdade, Fraternidade e Liberdade no grande conservador. Parece mais os discursos mentirosos dos turcanalhas (mistura de tucanos, turcos, canalhas e vendilhões da Pátria) tentando justificar a heresia da reforma da nossa Previdência superavitária, que na verdade é uma vontade mórbida de interromper a vida de milhões de idosos em futuro próximo e tornar-lhes a vida mais difícil no presente. Qualquer um que entenda um mínimo do futebol percebe que os pontos corridos de justo só tem os chifres e não passa de suporte ideológico da corrupção, dos pixulecos, dos marqueteiros intrujões e da dominação de 12 clubes imundos de quatro cidades contra o futebol do resto do país - Porto Alegre, São Paulo, Rio e Belô. Esses dirigentes das seis quadrilhas são tão imorais que esmagam e asfixiam até o futebol de seus próprios estados em nome desta aberração dos camelos do monopólio. O que dizer de Estados fortes e ricos como Santa Catarina, Paraná, Bahia, Goiás, Ceará, Maranhão, Pará, Amazonas, Mato Grosso e do DF, cujos clubes são excluídos de qualquer participação digna nos certames nacionais, os quais não passam de meros figurantes sem qualquer pretensão. Os certames de pontos corridos representam a fonte ideológica de todas as iniquidades, porquanto sustentam que a dinheirama mal distribuída com os conspiradores garantam sem qualquer mínima dúvida que as equipes que aparelham o futebol em benefício próprio e dos bandidos do Fifagate estejam sempre na ponta da classificação final para as Copas Internacionais e se distanciem na riqueza pródiga dos excluídos da resignação racista de todos os clubes da comunidade. É simplesmente impossível qualquer clube da segunda página ou que ascendam superar as doze maravilhas do holocausto açambarcadores de todos os recursos em parceria com os financiadores da desgraça e os ladrões matusaléns da Rede Nacional dos Centuriões Lagartixas mafiosos. A evidência de que 6 ou 8 açambarcadores entre 12 estejam na ponta da classificação com ganhos entre R$ 170 e 60 milhões é um jogo viciado para ludibriar milhões de torcedores ingênuos e com os cérebros lavados. Trata-se do casamento da desonestidade moral com a procissão rastejante de nove meses de gravidez provocada pelos estupradores. Não precisa nem falar nas arbitragens amigas e no desenrolar da certeza absoluta. Esta imoralidade imposta pelo Baú da Zurica em todo o mundo tem como único fim beneficiar os clubes mandachuvas da vergonha mundial em todos os países. Portanto, de nada adianta ficar rosnando contra o "Status Quo" do crime organizado e fazendo apologia dos suportes ideológicos da ladroagem perseguida pelas polícias da Orbe terrestre. Evidente que os gatunos enraizados não tem qualquer interesse em alterar as fontes de seus roubos, acertados na reunião da Revista Assassina em 1986. Uma verdadeira súcia de mentirosos conscientes desde o Edifício Imundo sem nome até os jabazeiros da imprensa venal, passando pela canalhice dos doze e pelos vorazes áulicos da falsidade ideológica travestidos de honestos e defensores da moral e da ética. Essa fortaleza treme-treme da falta de vergonha moral somente será demolida com a implosão de suas vigas e suportes ideológicos do cinismo. Que se explodam todos os vassalos da ideologia do medievo da idade média, decapitados em praça pública diante do copioso choro das mulas sem cabeça e dos orelhudos de dividir crânios vazios cínicos e alienados.
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Caro Carlos Alfredo, a limitação de clubes é ideológica, assim como os pontos corridos e outras dezenas de aberrações. Na década de 80 a série A era composta por 44 clubes em quatro grupos de 11 e o público médio já passava de 20 mil. Nas semifinais e finais colocávamos até 180 mil torcedores nos estádios. 24 clubes é paliativo e não representa o futebol brasileiro em toda a sua grandeza. 32 clubes ainda é pouco para toda a potência de Estados como Santa Catarina, Paraná, Bahia, Goiás, Mato Grosso (cada vez mais rico), Pernambuco, Ceará, Pará e Amazonas. O Internacional e o Grêmio não são absolutamente nada maiores que Remo e Paysandu, Ceará e Fortaleza, Sport, Náutico e Santa Cruz, Bahia e Vitória, Atlético, Coritiba e Paraná ou mesmo Avaí, Figueirense, Criciuma, Joinville e Chape. Portanto, o futebol não pode sobreviver de discriminação racial contra as demais etnias brasileiras e totalmente aparelhado para servir aos clubes conspiradores. As Federações desses Estados fortes e ricos devem se somar às demais federações médias e pequenas e dá um murro na mesa e acabar com essa palhaçada ideológica do aparelhamento. Temos que reunir toda a cidadania e tirar esse corrupto que dizimou o próprio futebol paulista do interior. O futebol brasileiro precisa de uma nova entidade que represente todas as regiões e estados e não apenas a panelinha do Rio-São Paulo-PA e Belô. O cerco da polícia talvez persuada os chefes da Orcrim antes que o mesmo entre em falência camelar - substitutivo de cavalar - definitiva. Esse modelo autofágico, como diz o JJ, não tem mais sustentação.
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