blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

O blog de Juca Kfouri revelou que o Corinthians pagou uma alta comissão para agentes na transferência de Jô que representa o triplo do percentual médio que é usual em operações similares analisadas pela FIFA.

Essa remuneração representa 10 vezes a mais do que o percentual recomendado pela entidade em suas normas.

O atacante corintiano foi negociado com o Nagoya Grampus por R$ 31,9 milhões, sendo R$ 9.570 milhões para os empresários.

Quem ficou com a maior parte foi o agente Giuliano Bertolucci, que representa o jogador. Um intermediário cujo nome não foi divulgado, recebeu quase R$ 3 milhões.

Na verdade não existe irregularidade pela legislação, mas é algo que assusta por conta da falta de transparência e os agentes envolvidos.

Um problema ético.

Se o jornalista não tivesse investigado, tudo passaria ao largo.

Na realidade o Brasil vive um dos seus piores momentos com relação aos valores. A moral tornou-se relativista, e os critérios para a distinção do bem e do mal, do que é correto ou incorreto, também foram englobados pela subjetividade.

A moral tornou-se subjetiva, e os seus valores foram perdendo-se no decorrer do tempo. Vivemos um período que contempla cada um por si, começando na instituição  familiar que se desagregou e que era o inicio de uma boa formação.

A escola perdeu o seu conteúdo, não ensina e tornou-se uma mera fornecedora de diploma, assim como as próprias Universidades.

Hoje se convive com os malfeitos, como se tudo fosse normal, e o futebol é um segmento pródigo em tal tema, quando se deseja uma conquista, seja ela de qualquer maneira, mesmo com atuações não institucionais.

O doping nos esportes é um exemplo da perda de identidade legal de um atleta.

Uma certidão falsificada muda a idade de um jovem, e ele torna-se um gato, atuando contra aqueles de menor idade, levando vantagem.

A politica brasileira afetou o futebol com os péssimos exemplos, do rouba mas faz, quando políticos condenados por corrupção passam a ser os salvadores da pátria.

Um péssimo exemplo para a nova geração.

Quantas vezes as malas brancas, pretas, azuis e rosadas fazem parte do esporte nacional, e servem para que clubes percam ou ganhem os seus jogos, e tudo isso é bem retratado pela imprensa como um procedimento normal, quando na verdade são atitudes criminosas.

Vivemos em um país onde os magistrados são perseguidos por cumprirem as leis, enquanto os bandidos são protegidos por alucinados que não querem enxergar a realidade.

Na realidade uma sociedade que relativiza a sua moral, ou a torna subjetiva, certamente tende a ter uma autodestruição,  e isso vem acontecendo em nosso país, e no segmento futebol que não poderia ficar de lado.

A crise moral, a crise de valores éticos, alimentam à crise financeira, desde que os recursos são gastos sem princípios, e com o sistema de que não sendo nosso, pouco nos interessam.

Os valores começaram a desaparecer no Brasil, por conta da perda de referencias, desde que nos faltam imagens solidas e consistentes para os bons exemplos, e hoje tais quadros não existem.

No futebol um ex-presidente do Circo está preso nos Estados Unidos condenado por lavagem de dinheiro, um outro não sai do Brasil por ter sido indiciado em três países estrangeiros também por corrupção, e o terceiro, o atual Marco Polo Del Nero, suspenso pela FIFA por conta de suspeitas de lavagem de dinheiro, e que está escondido na Barra da Tijuca, tem, e tiveram o poder nas mãos que foi usado para fins próprios.

Um péssimo exemplo para quem milita nesse esporte.

O que temos são aqueles que roubaram os cofres da nação, alguns em prisões, e que dentro de pouco tempo estarão nas ruas, dando continuidade as suas vidas de corrupção.

Um pais sem ética e moral contamina todos os seus setores.

Cabe a sociedade do bem lutar contra isso e não entregar-se aos malfeitores da vida.

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar