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Escrito por José Joaquim

Numa conversa sobre o futebol de Pernambuco e como não poderia deixar de ser um dos temas foi o da ¨Batalha da Ilha do Retiro¨, um dos participantes afirmou que éramos um Estranho no Ninho no meio esportivo, com relação aos nossos artigos que mostram a verdadeira identidade do que acontece nesse esporte no Brasil, que é esquecida pela maioria.

E na ocasião fez uma comparação com Tostão que é outra voz isolada no contexto.

Na realidade estamos bem longe do nível do ex-jogador, hoje médico e colunista da Folha de São Paulo e de outros jornais, por ele ser a melhor pena brasileira na área esportiva, enquanto nós somos um simples mortal de um estado Nordestino.

Mas, por uma coincidência, pensamos em muitos casos de forma igual e com artigos que atingem o âmago dos problemas.

Gostamos do conceito dado de ¨Estranho do Ninho¨, que na verdade pessoalmente muitas vezes sentimos, embora tenhamos um enorme grupo de pessoas que nos acompanham, e para felicidade nossa com bom nível intelectual, que colaboram com seus comentários.

Nossos temas são lições para um amplo debate.

Não desejamos ser o salvador do mundo, mas pelo menos aquele que avisou que o caos se aproxima, e isso temos realizado, mostrando que o futebol tornou-se autofágico, e os responsáveis fazem parte de um sistema de mutismo, mesmo sabendo que o doente está numa UTI, e não tem o menor interesse no tratamento.

O que assistimos nos dias de hoje em nosso país, não pode e não deve ser escondido, e isso nós fazemos de forma livre ao levamos para o debate os problemas, embora algumas pessoas que adoram salamaleques acostumados apenas aos elogios, não gostem.

Presenciamos algumas épocas do futebol brasileiro, vimos de tudo um pouco, e não temos receio de afirmar que estamos vivenciando a pior da sua história, inclusive com uma safra de gestores aquém de suas necessidades.

O futebol é a cara do Brasil de hoje, que vive no mundo da ilusão, contando com os ilusionistas e iludidos, e assim vai vivendo a sua vida, mesmo sabendo que está caminhando para o fundo do poço.

Existem outros bons colunistas esportivos no Brasil, assim como em Pernambuco, que analisam de forma correta e independente o sistema brasileiro.

Quem sabe um dia os ¨Estranhos¨ se tornarão maioria, e finalmente o Brasil e o futebol se libertarão das amarras que o estão levando a agonia, voltando ambos ao que sempre foram: grandiosos.

A corrupção generalizou-se em todos os segmentos contaminando a sociedade.

A nossa resposta foi simples, ao afirmarmos que iremos continuar nessa luta difícil, desde que pelo menos estaremos cumprindo com o nosso dever de cidadão brasileiro, e de um estudioso dos esportes.

Vamos concluir o artigo com um texto de outro ¨Estranho¨, Tostão, que decifra o esporte da chuteira no Brasil:

¨O Brasil que foi o país do futebol, agora é o da enganação.

Fingem que está tudo bem.

Por incompetência, total desconhecimento, autoenganos e interesses comerciais, muitas vezes bem escusos, promovem profissionais, contratam com absurdos salários.

Tudo irreal, uma mentira. O torcedor consumidor é enganado¨.  

Na verdade é melhor ser um ¨Estranho no Ninho¨, do que ser um queridinho nesse mesmo Ninho, porque o ambiente não é o ideal para respirarmos.

A luta continua, e por conta dessa o blog não aceita patrocínios, para que não possa perder a sua liberdade de expressão.

Comentários   

0 #5 Divergênicas pontuaisBeto Castro 19-02-2018 00:04
Citando BLOGDEJJ:
Citando Beto Castro:
Há dias não tenho comentado. Cheguei a conclusão de que não vale a pena. Mas, hoje não resisti. O tema é extremamente relevante. Reconheço o esforço do dois mestres que estão bem distantes da maioria dos jornatixas, mistura de jornalistas com lagartixas. Esses em sua imensa maioria só dizem amém aos patrões com medo de perder o emprego, no que não deixam de ter razão relativa na carapaça do sistema. Ambas as classes são arautos do arrombamento do futebol, do país e da discriminação racial contra nortistas, nordestinos e cerradistas do "serrado". Mesmo defendendo alguns teses que seriam a solução para o futebol, os estranhistas defendem as mesmas teses concentracionistas e neoliberais da casa grande da mão grande que manipulam os manifestoches. Pergunte, a ambos o que eles acham dos pontos corridos, da unificação do calendário, do aumento de representantes nos certames, de uma maior representatividade dos excluídos, do viés do domínio dos europeus sobre o mundo, da invasão empresarial nos clubes, do açambarcamento das arenas e federações ou de um fundo para melhor distribuição das riquezas do setor? A resposta será a mesma do intrujão que fura. "Isto é o capitalismo". Precisamos de um choque de gestão. Como inventor da iniquidade no futebol o tal mouro com "u" também posa de defensor dos pobres e oprimidos. Esta semana até entrevistou o Frei Leonardo Boff, defensor das sandices do aquecimento global, dos pobres no reino de Deus e outras mesmices do aparato ideológico do sistema midiático. Pelo menos ainda defendem o Lula, que outros desejam ver preso e fuzilado. Fora da verdade da Tuiuti há pouco que possa ser acrescentado à superestrutura ideológica dos proxenetas do colonialismo e dos falsos socialistas de cobertura com carrões de luxo. Não existe espaço para os verdadeiros humanistas que almejam uma sociedade mais justa e mais fraterna. Quando defendo o fundebol, a Brascopa para incrementar as Federações e clubes, um maior número de clubes na Copa Nordeste, nos estaduais, nos certames nacionais, uma representatividade paritária na Copa Libertadores, as copas subcontinentais, uma educação emancipacionista e o uso de novas tecnologias para livrar o Brasil do atraso eterno, tantos os comediantes em pé narcisos e conhecidíssimos, quanto os estranhos no ninho, saem em defesa permanente da Casa Grande. O modelo que defendem é o do colonialismo do Baú da Zurica que já dura seis séculos. Os modelos de justiça que defendem são as ligas primeiras da injustiça, os clubes magnatas em convergência de dominação (Ingleses, espanhóis, alemãs, italianos e franceses). Os mesmos que invadiram os novos mundos com as suas caravelas da desgraça. Ou então, os novos peregrinos dos Impérios do Trumphinha e do Xi Jipinho. Está tudo dominado no mundo das mulas sem cabeça! A melancia do Halloween dos homens de Neandertal e dos eternos donos da verdade é mais importante do que a mais tênue das reflexões. O sistema solar é hélio-centrista, mas o futebol e o neoliberalismo excludente são euro-centristas. Plim! Plim!


Prezado Beto: Seus comentários são bem recebidos. Sempre citamos o seu nome como um dos lutadores para um futebol melhor.


O meu desestímulo em comentar é culpa da luta inglória que travamos há décadas sem que haja qualquer melhoria. Independente dos comentários no site mais democrático do mundo plano, o leio assiduamente e me atualizo cotidianamente. Temos até algumas ideias em comum como a substituição dos estaduais por uma série B da Copa Nordeste, o fundebol e as reclamações por uma melhor distribuição de recursos. Divergências pontuais e doutrinárias são normais no futebol ou qualquer setor. O debate é que é importante e o respeito sagrado à liberdade de expressão, mesmo contrária à nossa. É exatamente o contraponto no debate que provoca a reflexão mais profunda sobre os temas. Continue firme. Este post já teve mais de 600 acessos o que prova a grande audiência.
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0 #4 RE: ESTRANHO NO NINHOBLOGDEJJ 18-02-2018 16:53
Citando Beto Castro:
Há dias não tenho comentado. Cheguei a conclusão de que não vale a pena. Mas, hoje não resisti. O tema é extremamente relevante. Reconheço o esforço do dois mestres que estão bem distantes da maioria dos jornatixas, mistura de jornalistas com lagartixas. Esses em sua imensa maioria só dizem amém aos patrões com medo de perder o emprego, no que não deixam de ter razão relativa na carapaça do sistema. Ambas as classes são arautos do arrombamento do futebol, do país e da discriminação racial contra nortistas, nordestinos e cerradistas do "serrado". Mesmo defendendo alguns teses que seriam a solução para o futebol, os estranhistas defendem as mesmas teses concentracionistas e neoliberais da casa grande da mão grande que manipulam os manifestoches. Pergunte, a ambos o que eles acham dos pontos corridos, da unificação do calendário, do aumento de representantes nos certames, de uma maior representatividade dos excluídos, do viés do domínio dos europeus sobre o mundo, da invasão empresarial nos clubes, do açambarcamento das arenas e federações ou de um fundo para melhor distribuição das riquezas do setor? A resposta será a mesma do intrujão que fura. "Isto é o capitalismo". Precisamos de um choque de gestão. Como inventor da iniquidade no futebol o tal mouro com "u" também posa de defensor dos pobres e oprimidos. Esta semana até entrevistou o Frei Leonardo Boff, defensor das sandices do aquecimento global, dos pobres no reino de Deus e outras mesmices do aparato ideológico do sistema midiático. Pelo menos ainda defendem o Lula, que outros desejam ver preso e fuzilado. Fora da verdade da Tuiuti há pouco que possa ser acrescentado à superestrutura ideológica dos proxenetas do colonialismo e dos falsos socialistas de cobertura com carrões de luxo. Não existe espaço para os verdadeiros humanistas que almejam uma sociedade mais justa e mais fraterna. Quando defendo o fundebol, a Brascopa para incrementar as Federações e clubes, um maior número de clubes na Copa Nordeste, nos estaduais, nos certames nacionais, uma representatividade paritária na Copa Libertadores, as copas subcontinentais, uma educação emancipacionista e o uso de novas tecnologias para livrar o Brasil do atraso eterno, tantos os comediantes em pé narcisos e conhecidíssimos, quanto os estranhos no ninho, saem em defesa permanente da Casa Grande. O modelo que defendem é o do colonialismo do Baú da Zurica que já dura seis séculos. Os modelos de justiça que defendem são as ligas primeiras da injustiça, os clubes magnatas em convergência de dominação (Ingleses, espanhóis, alemãs, italianos e franceses). Os mesmos que invadiram os novos mundos com as suas caravelas da desgraça. Ou então, os novos peregrinos dos Impérios do Trumphinha e do Xi Jipinho. Está tudo dominado no mundo das mulas sem cabeça! A melancia do Halloween dos homens de Neandertal e dos eternos donos da verdade é mais importante do que a mais tênue das reflexões. O sistema solar é hélio-centrista, mas o futebol e o neoliberalismo excludente são euro-centristas. Plim! Plim!


Prezado Beto: Seus comentários são bem recebidos. Sempre citamos o seu nome como um dos lutadores para um futebol melhor.
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0 #3 RE: ESTRANHO NO NINHOANTONIO CORREIA 18-02-2018 16:50
JJ: Pessoas como você estão rareando. Acompanho dois blogs, o seu e o de Claudemir Gomes. Ambos tem opiniões próprias. Fiquei muito feliz ao ouvir os comentários de Homero Lacerda à seu respeito no programa de Jorge Soares, ao responder uma pergunta de um ouvinte. O dirigente do Sport o elogiou. Continue com o blog que sem dúvida ajuda aqueles que o acompanham a pensarem diferente sobre os esportes.
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0 #2 Estranhos mesmosBeto Castro 18-02-2018 11:12
Há dias não tenho comentado. Cheguei a conclusão de que não vale a pena. Mas, hoje não resisti. O tema é extremamente relevante. Reconheço o esforço do dois mestres que estão bem distantes da maioria dos jornatixas, mistura de jornalistas com lagartixas. Esses em sua imensa maioria só dizem amém aos patrões com medo de perder o emprego, no que não deixam de ter razão relativa na carapaça do sistema. Ambas as classes são arautos do arrombamento do futebol, do país e da discriminação racial contra nortistas, nordestinos e cerradistas do "serrado". Mesmo defendendo alguns teses que seriam a solução para o futebol, os estranhistas defendem as mesmas teses concentracionistas e neoliberais da casa grande da mão grande que manipulam os manifestoches. Pergunte, a ambos o que eles acham dos pontos corridos, da unificação do calendário, do aumento de representantes nos certames, de uma maior representatividade dos excluídos, do viés do domínio dos europeus sobre o mundo, da invasão empresarial nos clubes, do açambarcamento das arenas e federações ou de um fundo para melhor distribuição das riquezas do setor? A resposta será a mesma do intrujão que fura. "Isto é o capitalismo". Precisamos de um choque de gestão. Como inventor da iniquidade no futebol o tal mouro com "u" também posa de defensor dos pobres e oprimidos. Esta semana até entrevistou o Frei Leonardo Boff, defensor das sandices do aquecimento global, dos pobres no reino de Deus e outras mesmices do aparato ideológico do sistema midiático. Pelo menos ainda defendem o Lula, que outros desejam ver preso e fuzilado. Fora da verdade da Tuiuti há pouco que possa ser acrescentado à superestrutura ideológica dos proxenetas do colonialismo e dos falsos socialistas de cobertura com carrões de luxo. Não existe espaço para os verdadeiros humanistas que almejam uma sociedade mais justa e mais fraterna. Quando defendo o fundebol, a Brascopa para incrementar as Federações e clubes, um maior número de clubes na Copa Nordeste, nos estaduais, nos certames nacionais, uma representatividade paritária na Copa Libertadores, as copas subcontinentais, uma educação emancipacionista e o uso de novas tecnologias para livrar o Brasil do atraso eterno, tantos os comediantes em pé narcisos e conhecidíssimos, quanto os estranhos no ninho, saem em defesa permanente da Casa Grande. O modelo que defendem é o do colonialismo do Baú da Zurica que já dura seis séculos. Os modelos de justiça que defendem são as ligas primeiras da injustiça, os clubes magnatas em convergência de dominação (Ingleses, espanhóis, alemãs, italianos e franceses). Os mesmos que invadiram os novos mundos com as suas caravelas da desgraça. Ou então, os novos peregrinos dos Impérios do Trumphinha e do Xi Jipinho. Está tudo dominado no mundo das mulas sem cabeça! A melancia do Halloween dos homens de Neandertal e dos eternos donos da verdade é mais importante do que a mais tênue das reflexões. O sistema solar é hélio-centrista, mas o futebol e o neoliberalismo excludente são euro-centristas. Plim! Plim!
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0 #1 RE: ESTRANHO NO NINHORUBRO-NEGRO 18-02-2018 10:00
JJ: Lhe conheço há muitos anos e acompanho o seu blog há muito tempo. Prefiro o amigo como um Estranho no Ninho, para que possa continuar apresentando analises corretas, sem apelar para agressões. Você não tem ideia real do que vale essas páginas diárias, que nos fazem pensar.
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