Diva é uma divindade feminina, uma deusa.

Era uma palavra usada para celebrar as grandes cantoras de ópera, e tem o mesmo significado de Prima Donna (cantora principal). A mais importante delas foi Maria Callas.

Na língua portuguesa não existe o masculino dessa palavra.

Na Itália para homenagear o imortal Luciano Pavarotti um dos maiores cantores de ópera do mundo, o chamavam de ¨DIVO¨.

Aliás de forma merecida. 

No seu twitter o jornalista Sergio Xavier, que apesar de ser do sistema Globo analisou Neymar com o seguinte texto: ¨Pai, parças, ninguém consegue ajudar. Ele precisa de uma ajuda profissional para conseguir ele mesmo se ajudar. 26 anos. Tarde para esperar amadurecimento natural. Problema não é o quinto metatarso, mas a cabeça¨.

Por outro lado o jornalista Rodrigo Mattos em um bom artigo diz que esse vive em uma bolha isolada de criticas que o prejudica. ¨O entorno do jogador tem parças, familiares, namorada, cabeleireiro, todos dispostos a elogia-lo o tempo inteiro. As criticas são externas, de jornalistas, de outros técnicos, de ex-jogadores. Quando ocorrem, são alvo de contra-ataque do seu staff¨, escreveu.

Por incrível que pareça, em sua página social, comentários críticos são bloqueados por mediadores. O resultado é que só se vê elogios e apoio.

Essas afirmações nos levaram a crer que Neymar tem a síndrome do ¨Divo¨, desde que todos os seus procedimentos mostram um ego inflamado, e como o jornalista bem analisou esse necessita de um apoio médico.

Depois da derrota nas quartas de final contra a Bélgica não deu nenhuma entrevista, postando apenas uma mensagem dizendo que era o pior momento de sua carreira. Sem duvida palavras preparadas pelos marqueteiros de plantão.  

Tudo que esse jogador faz é calculado para aparecer.

A imprensa o trata como um ¨Divo¨, e até a sua ida a um sanitário é divulgada como algo diferente.

Esse assumiu o papel de um grande astro que busca todos os holofotes para a sua imagem. Essa história do pior momento de sua vida, é nada mais, nada menos para solicitar o apoio dos incautos e de parte de uma imprensa que não tem o menor sentido de analise.

Neymar quando está no foco das câmeras ou das objetivas, sempre faz um algo diferente. No mesmo momento o mundo fica sabendo que esse fez uma jogada diferenciada no treino.

Na entrada para o gramado  de um estádio, o atleta sempre fica um pouco distante dos outros jogadores, e é o último a entrar. O telão mostra a imagem do ¨Divo¨ que em todos os jogos tinha um novo corte do cabelo. Estava consagrado.

Até no momento do Hino Nacional fica numa posição estudada, de forma a aparecer melhor no telão e nas mais diversas televisões.

No tocante ao mais importante que era o jogo, pouco produziu.

Assistimos uma cena patética quando da saída do time do hotel para o ônibus que iria levar a seleção para o estádio. Todos atletas já estavam no veículo, só dez minutos após esse apareceu, descendo uma escada como um verdadeiro astro, procurando as câmeras para que a sua imagem tivesse um melhor foco.

Os repórteres gritavam emocionado: ¨Lá vem Neymar¨. Grotescos.

Até os seus passos são programados. Na verdade tais cenas fazem parte da síndrome do Divo. As simulações são indecentes, fora de proposito. Tornaram-se piadas no mundo inteiro, mas para a sua entourage tudo faz parte do script.

Não se pode viver sem o contraditório, sem ouvir criticas, e quando essas aparecem são consideradas como tentativas de mina-lo. Na verdade quem não quer se molhar não deve ir para a chuva, desde que é impossível se viver enclausurado em uma bolha, como se estivesse em outro mundo.

É a segunda Copa em que esse fracassa, e pelo menos uma outra virá, e nada irá mudar com treinadores bonzinhos que passam as mãos em sua cabeça, como aconteceu com o pastor Tite.

A solução realmente não está com seus parças, e sim com uma ajuda médica. Na verdade cada um é cada um. Neymar não é o menino de Edu Gaspar, e sim adulto, que sabe muito bem o que faz e os riscos que corre. Precisa mudar, mas continua procedendo de forma errada, quando faz questão de ir além do fato e querer chamar a atenção para outros assuntos. 

Um papel que um jogador de bom nível não precisa representar.