A Copa do Mundo da Rússia será encerrada nesse domingo com o jogo entre as seleções da França e Croácia, deixando alguns legados, entre esses a afirmação da tecnologia através do VAR, e um outro que marcou o fim do ¨Bloco do Eu Sozinho¨.
Os atletas chamados de carregadores de equipes que jogaram na Copa da Rússia foram eliminados precocemente.
Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar arrumaram as malas mais cedo, e não cumpriram a profecia de que os craques resolvem de forma isolada o resultado de um jogo.
Tal fato não foi confirmado.
Já mostramos em uma postagem que o futuro do futebol mundial foi delineado nessa Copa, quando as seleções ficaram iguais, e o coletivo no lugar do individual prevaleceu.
Obvio que necessitam de craques, mas não como os salvadores da pátria, e as esperanças de vitorias.
Os caso de Maradona em 1986 que levou nos ombros o titulo mundial para a Argentina, e de Romário na Copa de 1994 que teve uma participação individual fundamental para a conquista, não terá mais espaços no novo caminho traçado para o futebol mundial.
O futebol apresentado no torneio da Rússia mostrou de forma clara que que esse esporte avançou, ao comprovar que o individual não poderia resolver pela eternidade.
As seleções disputantes, inclusive as da França e Croácia, mostraram que podem com uma tática em que todos os atletas participam, defendendo-se em bloco, e atacando da mesma forma, trazer o equilibro para uma competição.
Na verdade foi um retorno para o século XX, quando as seleções tinham seus craques, mas o jogo era coletivo, e isso trazia o equilíbrio para os encontros.
A seleção de 1970 que era ainda do Brasil, é o maior exemplo para o tema que estamos debatendo. Tinha jogadores de alto nível, mas não jogava apenas como o ¨Bloco do Eu Sozinho¨, e sim com a participação de todos.
Basta assistir os vídeos dessa conquista que mostram de forma clara que a participação dos atletas era geral.
Essa nova era que está sendo implementada na França é nada mais nada menos de um retorno à essência do futebol que é um esporte coletivo, e não individual.
Houve um equilíbrio de forças, e a final desse ano será a resultante de todo esse processo, quando uma seleção com um título, contra uma que nunca chegou à final estarão se defrontando.
São coisas do futebol.
Comentários
0#1RE: O FIM DO BLOCO DO EU SOZINHO —
ANTONIO CORREIA15-07-2018 13:48
JJ: Uma analise diferenciada das demais, e proveitosa para nós. A Copa da Rússia deixou um bom legado ao tornar o coletivo como protagonista,
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