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Escrito por José Joaquim

O Sport representa hoje um andarilho que percorre um caminho sem rumo. Perdeu o bonde da história para consolidar-se como um grande clube, já que as suas estruturas foram fincadas na década de 90, e corroídas no século XXI.

O rubro-negro da Ilha do Retiro deixou de lado o planejamento para dar lugar ao açodamento. Deu no que deu.

Um clube endividado, com graves problemas, sem perspectivas de uma melhora, e com uma politica de interesses pessoais sem olhar para as suas necessidades.

Foi criada uma cultura de que não é preciso planejar para se obter bons resultados. Um grande pecado.

Falta o entendimento da necessidade urgente de reformulação, e de uma profissionalização no seu comando, para que se possa obter os resultados sustentáveis ao longo do tempo. Sem tais fundamentos terá como resposta a decadência.

O Sport é uma empresa com seus sócios como acionistas, e deve ser administrado como tal, com razão e lógica e sem emoção. Uma administração planejada prepara o futuro e, no caso do futebol, dará condições de sobrepujar os tropeços ocasionados pelas pedras do caminho.

O clube tem que repensar o futuro antes que seja tarde. É necessário recomeçar, com uma reformulação em seu quadro administrativo. A necessidade de uma auditagem em cada setor, não como caça às bruxas, e sim como forma de que possam ser detectados o retorno dos investimentos feitos em cada um, inclusive no futebol.

Os associados tem que voltar a ser os seus donos. A oferta dos serviços deveriam ser estendidas.

A sua sede é um elefante branco, mal cuidada, ociosa e com uma visão de abandono. Poderia ser transformada em receptivos de eventos.

Por que não utilizar os espaços físicos para que os sócios façam as suas festas, em especial as infantis? Por que não utilizar o salão para convenções desde que a nossa cidade é carente em tais ofertas? Para isso demandariam reformas, que fazem parte do contexto geral para a sua reformulação.

Na realidade o Sport é dono de uma estrutura física ideal para bons projetos, que não é utilizada devidamente.

Não temos nenhum plano tirado da cartola para a direção do clube, e sim a simplicidade de se planejar, sempre com a razão no lugar da emoção, e fundamentalmente, que os dirigentes sejam desprovidos de vaidades, e que vejam o clube não como de interesse pessoal, e sim como uma coletividade que são os seus sócios e simpatizantes.

No final do ano teremos o processo eleitoral, e aqueles que desejam participar deveriam apresentar os seus projetos, e que todos tenham o mesmo objetivo, o de se gastar menos do que é arrecadado, e com o sentimento de que o clube é de todos. 

Esse é o maior segredo do planejamento.

Comentários   

0 #6 RE: O SPORT E O CAMINHO SEM RUMOCARLOS LEITE 19-07-2018 14:50
JJ: Lhe acompanho há muito tempo, e conheço de perto a sua capacidade. Este artigo está perfeito, e como bem afirmou Beto em seu comentário é uma aula de ciência de administração.
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0 #5 Uma aula da Ciência da AdministraçãoBeto Castro 19-07-2018 14:31
Reputo este texto como uma aula de administração científica para todos os leoninos. Mas, totalmente inadequada em relação à administração do centurião lagartixa da Dom Bosco e aos coxos em disparada da Ilha Fiscal no caminho errado. Não é possível administração científica num quadro de empirismo de uma nau sem rumo. O clube coitado não consegue sobreviver, aliás nenhum, num calendário esquizofrênico elaborado pelos voadores do monopólio e dos doze napoleões retintos da Brasíria do Sul. No capitalismo moderno não há sucesso sem competitividade e com uma reserva de mercados draconiana de alucinados. Como o futebol brasileiro pode progredir e se desenvolver numa camisa de força imposta pelos psiquiatras do grande manicômio da Barra da Tijuca, dos Comebolas do Chaco e do Baú da Zurica com ajuda da cambada corrompida dos cuscuzes côncavo e convexo e do Ministério de Tirana (o próprio nome já diz o que é o loteamento invadido por um aterro sanitário) - Tudo dominado? O organograma, o calendário e a distribuição de recursos são um monstro Frankesnstein com receita fornecida pelo Laboratório do Dr. Jekyll e Mr. Hyde da Zurica Conmeboliana. Minha sugestão é a ressuscitação de Mary Shelley e o apoio de Stephen King e do Próprio Victor Frankenstein como Diretores do Infantino do período jurássico da idade do gelo. O Sport, assim como Santa Cruz, o Náutico e o futebol das 23 unidades federativas, são vítimas que foram degoladas na tentativa de implantação da cabeça do monstro inglês. O futebol das grandes potências mundiais precisa com urgência de um choque de organização baseada na ciência da administração moderna dirigidas com apoio de economistas competentes. A Pátria Marumita Temerária Kassabiana da Crackolândia só sabe vender todos os pertences para comprar pedrinhas de carbo-coca e cachimbos improvisados. Ontem o Ciro enviou uma carta aos compradores de aviões roubados que não fizessem este ato de covardia e sabotabem contra a Nação e os brasileiros - espero que não seja apenas propaganda enganosa eleitoreira.
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0 #4 RE: O SPORT E O CAMINHO SEM RUMOCARLOS EDUARDO 19-07-2018 13:03
JJ: Uma aula para a cartolagem do Sport. Um artigo perfeito e que merece uma analise ampla de todos.
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0 #3 RE: O SPORT E O CAMINHO SEM RUMOANTONIO CORREIA 19-07-2018 11:22
JJ: Vou assinar as palavras de Guilardo. Esse artigo é impressionante e elaborado por quem entende do riscado. Parabéns.
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0 #2 RE: O SPORT E O CAMINHO SEM RUMORUBRO-NEGRO 19-07-2018 11:19
JJ; Um artigo de quem conhece o clube e principalmente por ser um gestor comprovado no próprio clube. Guilardo perguntou se os dirigentes do Sport acompanham o blog e leem artigos como esse que é uma aula.
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0 #1 RE: O SPORT E O CAMINHO SEM RUMOguilardo 19-07-2018 10:07
Comentário lúcido e impressionante. Será que os dirigentes do clube não leem ? São tão obtusos assim ? Parabéns caro amigo.
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