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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- JAIR VENTURA NA DANÇA DAS CADEIRAS

* Demitir técnico é sem duvida o orgasmo dos cartolas. Quando o fazem vão no limite do prazer.

A vítima foi Jair Ventura, treinador do Santos.

Na realidade tal fato já era uma morte anunciada, desde que os seus resultados eram pífios, inclusive deixando o time santista à beira do precipício.

Em sete meses de trabalho, o treinador teve um aproveitamento de 44,4%. Comandou o time em 39 jogos, com 14 vitórias, 10 empates e 15 derrotas.

Obvio que os números não são positivos para um clube de tradição, embora sofrendo por conta de suas gestões. Ventura conseguiu levar o time para as quartas de final da Copa do Brasil (entrando nas oitavas), e nas oitavas da Copa Libertadores.

No Brasileirinho, está deixando-o na proximidade do inferno, na 15ª colocação, 15 pontos, com um de diferença para o primeiro da zona da degola, o América-MG.

Dois erros foram cometidos nessa contratação santista.

O primeiro é que Jair Ventura, embora com um bom trabalho à frente do Botafogo, não tinha ainda a experiência necessária para dirigir um clube como o Santos. O salto foi maior do que as suas pernas.

O lógico seria ficar mais uma temporada no alvinegro carioca para um melhor amadurecimento.

O segundo erro foi da diretoria santista que não fez uma avaliação correta sobre as probabilidades de acertos que esse poderia realizar. Deu no que deu.

O clube está na busca de um novo técnico, e três nomes estão sendo cogitados, o de Dorival Junior, Zé Ricardo e Cristovão Borges.

Esse último merece uma oportunidade como essa, mas tem uma séria dificuldade no futebol, a de ser negro.

NOTA 2- O BRASILEIRINHO DOS ABARRANCADOS

* A 14ª rodada do Brasileirinho foi encerrada na noite de ontem com o jogo do Internacional 1x0 Ceará, e mais uma vez a festa foi dos ¨Abarrancados Futebol Clube¨

Nos 10 jogos que foram realizados no final da semana, 8 foram ganhos pelos mandantes, 1 pelo visitante e 1 empate.

O público foi excelente, no total de 212.812 pagantes, com uma média de 21.281, a segunda melhor do ano.

Foram marcados 25 gols, com uma média de 2,5 por jogo.

A maior público foi do encontro entre São Paulo e Corinthians, com 59.624 torcedores no Morumbi, e o menor foi o do Paraná contra o América-MG, com 3.247 pagantes.

No geral foram realizados 139 jogos, com 74 vitórias dos mandante, 25 dos visitantes e 40 empates.

As vitórias dos clubes que jogaram fora de suas casas representam apenas 33,7% do total.

Depois de alguns anos a media geral de publico pagante passou dos 17 mil torcedores, com 17.508 por jogo, com um total de 2.416.082 pagantes.

Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, contribuíram com um total de 947.228 pagantes.

NOTA 3- O FUTEBOL EMBRUTECE

* Alguns amigos de Belo Horizonte estavam surpresos com a reação do presidente do Atlético-MG, Sergio Sette Câmara, na publicação de um twitter com criticas pesadas ao árbitro Péricles Bassol que atuou no jogo do seu clube contra o Palmeiras.

Todos são uníssonos quanto ao cartola, quando afirmam que trata-se de uma pessoa ponderada e educada. Na verdade o seu conceito em Belo Horizonte é muito grande.

A nossa resposta é que o futebol de hoje no Brasil embrutece as pessoas do bem quando se envolvem nesse esporte.

Na verdade o texto de sua rede social passou dos limites, não no caso do Circo, quando disse que era um lixo, e que na verdade é muito mais, mas no tocante ao árbitro ao chama-lo de vagabundo, ladrão e mal intencionado¨

Não tínhamos assistido o jogo, mas pela manhã de ontem o vimos, e não detectamos nenhum erro premeditado de Péricles Bassol para prejudicar o Galo Mineiro.

A falta que resultou no desempate e que deu a vitória ao alviverde de São Paulo aconteceu.

O presidente atleticano deveria ter observado que o seu zagueiro no primeiro gol do adversário foi grotesco, e que no terceiro que ocasionou a vitória palmeirense, os defensores do Galo ficaram procurando a bola e não os adversários.

O jogo foi excelente e os detalhes deram a vitória ao Palmeiras e não o árbitro.

Pobre futebol brasileiro quando dirigentes apaixonados estão à frente dos clubes.

NOTA 4- O ABANDONO AO VELÓDROMO OLÍMPICO

* O governo anterior torrou bilhões de reais na realização da Olímpiada que foi realizada no Rio de Janeiro. Como não poderia deixar de acontecer a corrupção foi generalizada.

Aliás essa era a meta, não o esporte.

O legado desse evento está abandonado, e um dos maiores exemplos é o do Velódromo, que por conta das goteiras está colocando plásticos na sua cobertura para evitar um maior prejuízo.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal o Globo, os reparos não são realizados por causa de um jogo de empurra.

As autoridades de Governança do Legado Olímpico (AGLO), administradora do local não pode fazer os ajustes porque a responsabilidade da construção foi da prefeitura carioca e a obra ainda está no seguro. Já a prefeitura não se mexe.

Aliás na última semana, os representantes da Prefeitura faltaram pela segunda vez a reunião mensal que trata da manutenção dos aparelhos.

Que país é esse em que vivemos. em que o seu patrimônio fica entregue ao destino.

NOTA 5- É PROIBIDO PROIBIR

* O futebol brasileiro já é chato por sua natureza, e o Circo que faz esse esporte no Brasil está orientando a arbitragem a proibir as manifestações dos atletas quando marcam os gols.

O futebol brasileiro já está chato no seu contexto, e o Circo que o comanda está ajudando a piorar, quando orienta a arbitragem à não permitir as comemorações festivas após as redes serem balançadas.

Nas duas últimas rodadas da Série A, assistimos três jogadores serem apenados com cartões, após marcarem os gols para os seus times.

No jogo do Santos e Palmeiras, Lucas Lima que não tinha ainda marcado contra o seu ex-clube, após o gol comemorou mostrando a torcida santista o número de sua camisa.

Foi punido pelo árbitro Dewson Freitas, sob a grotesca alegação que a partida era e torcida única.

No encontro entre o Palmeiras e Atlético-MG, Moisés, volante do alviverde, e Luan, atacante do Galo Mineiro foram apenados pelos mesmos motivos.

O volante alviverde fez uma comemoração após a marcação de um gol de sua autoria, repetindo o que já tinha realizado em outra partida. Como presente recebeu um amarelo do apitador Péricles Bassol.

No caso de Luan, após o gol do empate do seu time, festejou com uma dança de sua terra natal.

Foi punido.

Ambos sob a justificativa de atrasar o tempo de jogo.

Vamos e venhamos, alguns jogos são realizados com portões fechados, outros com a ridícula proibição de festejar quando as redes balançam, só falta agora transformar os torcedores nos fieis de uma missa.

Vamos dar uma sugestão para todos atletas, que os gols sejam comemorados com a musica ¨É Proibido Proibir¨ de Caetano Veloso:

Eu digo não,

eu digo não ao não,

eu digo,

é proibido proibir,

é proibido proibir,

é proibido proibir.

NOTA 6- O FUTEBOL RAIZ

* Para quem gosta do verdadeiro futebol, ligar a televisão e receber o impacto do Amigão, Campina Grande, é sem duvida um momento de emoção, e a certeza de que ainda existe esperança para o futebol brsolileiro apesar daqueles que o estão destruindo.

Os 15 mil ingressos foram vendidos para a decisão da semifinal da Série D entre dois clubes Nordestinos, Treze de Campina Grande, que já foi um celeiro de bons jogadores que vestiram as camisas de nossos clubes, como do Brasil e do Imperatriz, do Maranhão, sediado na cidade do mesmo nome que é uma das maiores do estado.

Os torcedores paraibanos enrolados na bandeira do clube, é a volta do futebol raiz, e sobretudo do amor à terra.

Com relação ao jogo foi bem equilibrado, com os dois times jogando na busca de uma vitória, mesmo o maranhense que jogava pelo empate, por ter conseguido uma vitória no jogo de ida.

No segundo tempo o Treze procurou com mais intensidade o gol, e aos 56 minutos, o atacante Maxwell Samurai conseguiu vazar as redes do adversário. Nas comemorações esse teve uma lesão no joelho e foi substituído.

A partida terminou com o placar de 1x0, e foi decidida nos pênaltis, com o goleiro Mauro Iguatu, do Galo da Borborema, segurando três desses, classificando o seu time para a final contra o Ferroviário do Ceará.

No final uma festa no estádio que deixou um recado, de que existe vida no futebol, e se houver uma mudança radical no sistema esse poderá voltar a ser dos brasileiros.

O futebol raiz vive.

Comentários   

0 #2 DevastaçãoBeto Castro 24-07-2018 14:36
Nota 6 - Em 30 anos da ditadura das doze tribos do Inferno, os quatros capetas Nabisco Calabreza Capetão, Zé das Vacas Lúcifer, Zé das Medalhas Satanás e Zé das Cortesãs Beliah destruíram todas as árvores da Caatinga Ressequida, da Floresta Chuvosa Engessada e do "Serrado" do Pó de Serra e só deixaram as Raízes Mortas, daí a denominação das peladas nordestinas e nortistas, completamente tomadas pelos nematoides lagartixas. Um verdadeiro Vegetalcídio - Leões, cobras, timbus, carcarás, patativas e todas espécies de bichos foram dizimados pelas queimadas. Até o Urubu e o Gavião comedores de carniças estão ameaçados. O futebol dos Estados médios adesistas entrou em colapso em Santa Catarina, Paraná, Bahia, Goiás, Pernambuco, Ceará e Pará - Todos agora de quinta categoria rumo à Série D. Ano que vem teremos Atlético, Coritiba, Paraná, Londrina e Operário, todos na Série B de Banarrota. Um desastre sem hora para acabar até o último clube entre os 800.
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0 #1 RE: NOTAS AVULSASRUBRO-NEGRO 24-07-2018 12:40
JJ: NOTA 6- O ESPORTE INTERATIVO ESTÁ PRESTANDO UM BOM SERVIÇO AO NOSSO FUTEBOL. ASSISTI ESSE JOGO E GOSTEI DE SER PARTICIPANTE DO RETORNO DO FUTEBOL RAIZ. UMA FESTA NO AMIGÃO.
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