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Escrito por José Joaquim

Na última segunda-feira ao assistirmos o encontro do Internacional e Ceará, com a vitória do Colorado, vimos que os clubes nordestinos mais uma vez não fazem uma boa campanha no Brasileirinho.

São quatro representantes, Sport, Bahia, Vitória e Ceará.

O rubro-negro pernambucano é o que tem a melhor colocação (10º) mas em curva descendente. Os baianos lutam contra a degola, com o tricolor na 13ª posição, e o rubro-negro na 16ª. O Ceará pela atual campanha tem 95% de chances de rebaixamento. São os eternos figurantes, sem direito a fala durante o filme.

Os clubes jogam apenas para a manutenção, sem nenhuma perspectiva de um algo mais, e isso influencia na captação de investimentos, que os deixam na linha da pobreza.

O prazer que o torcedor sente numa competição com tal modelo é de puro masoquismo, desde que vão aos jogos para torcerem contra uma queda, nunca pela conquista do título ou uma vaga na Libertadores. Sem uma participação maior do Norte e Nordeste no evento principal, a jangada não poderá navegar por falta de vento para leva-la a uma boa pescaria.

É impossível melhorar com as diferenças de receitas, do tratamento que é dado as três regiões que pertencem ao Brasil apenas no seu mapa geográfico.

Continuamos na ilusão de que temos futebol, quando na realidade somos figurantes que trabalham por alguns trocados em busca de uma pontinha, para serem descobertos pelos principais agentes.

Para que se tenha uma ideia exata do problema, no período dos pontos corridos, o Norte do pais participou com os clubes do Pará, nos anos de 2003, 2004 e 2005, que foi o último ano. São 13 anos sem uma única presença, de um estado com uma imensa demanda.

Se olharmos uma outra região que faz parte do Brasil, a Centro-Oeste, essa participou em média com apenas um clube em cada ano, e todos de Goiás. Brasília esteve apenas uma vez com o Brasiliense que foi logo rebaixado.

No Nordeste nenhum clube da Paraíba, Alagoas, Sergipe, Piauí e Maranhão. Do Rio Grande do Norte apenas em 2007 com o América-RN, rebaixado. Dai em diante o estado foi riscado do mapa maior do futebol nacional.

O estado do Ceará, cujo clube do mesmo nome está atuando na competição de 2018, anteriormente esteve presente em dois anos, 2010 e 2011. O Fortaleza teve apenas uma participação, a do ano de 2006.

O futebol baiano se reversa com os seus dois times, algumas vezes participando juntos. Nos anos de 2005 e 2006, a Bahia não teve representantes.

A situação pernambucana é grave nesse século XXI.

Nos anos de 2003, 2004, 2005, 2010 e 2011 não contemplou nenhum representante. O Santa Cruz no período dos pontos corridos jogou apenas por duas vezes, o Náutico por cinco vezes, e o Sport com uma melhor performance por 9 vezes, ou seja 50% do período.

O mais preocupante com relação a esse tema, é que os dirigentes dessa região não acordaram, e continuam sendo submissos ao sistema medieval implantado pelo Circo, que não vislumbrou ainda o tamanho do país.

Na verdade não reagem por conta das benesses emanadas da Barra da Tijuca.

Obvio que algo deveria ser feito, mas pelo caminho traçado o futebol dessas três regiões, cedo ou tarde terão seus representantes cada vez mais reduzidos, ou então brincando que estão jogando numa divisão maior. 

Comentários   

0 #3 RE: OS ETERNOS FIGURANTESANTONIO CORREIA 25-07-2018 14:50
JJ: Um artigo mais do que perfeito, e que mostrou a destruição do futebol em três regiões do pais. É a nossa realidade.
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0 #2 RE: OS ETERNOS FIGURANTESJOSÉ OLIVEIRA 25-07-2018 14:48
Sei que pelos acessos o seu blog é bem lido, mas pelo nível deveria ser mais expandido, inclusive para todo o Brasil. Um amigo hoje repassou esse artigo e acessei o blog, e fiquei satisfeito com o seu conteúdo. Esse artigo é uma fotografia real de um futebol que foi atropelado pelo tempo, e o deixaram passar. Parabéns, ganhou um novo leitor,
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0 #1 Acho é poucoBeto Castro 25-07-2018 11:33
Foram os centuriões lagartixas das entidades federativas inexistentes que colocaram o Califa da Calabresa no poder em troca de pequenas gorjetas. Uma vez perpetrado o golpe do camelódromo monopolista com os acampamentos árabes da Bota Brasileira com "s" no meio, a Avalanche dos Alpes com sotaque brasileiro, começou a colecionar caveiras do holocausto no seu museu medieval. Primeiro, colocou o seu genro criador de vacas ubérrimas na casa mal-assombrada, o qual ao cair em desgraça, deixou o furtivo das medalhas encarcerado e o Zé das Cortesãs sucateador do próprio futebol paulista. O blogueiro fala do norte e nordeste, mas do depósito de carros sucateados inclui Santa Catarina, Paraná, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará, Amazonas e o DF, além dos estados conspiradores que se resumem apenas aos clubes dos doze conspiradores. As agremiações do interior dos quatro estados da conspiração do Placar foram todos trucidados vivos. A ordem para assassinar a própria família comunitária veio do Baú da Zurica acompanhado de um chute na bunda no traseiro de cada voador adesista. A tal da Confederação do Jardim Botânico virou um tapete voador da Turquia e arredores, administrados pelos gênios da lamparina de querosene. O que sobrou foi o banimento do último conspirador e a manada de elefantes albinos perdidos na selva da ignorância. Os paquidermes da insanidade são ainda os únicos subservientes aos corruptos do Chaco que ainda tem um pouco de futebol em comparação com os proprietários da bola, que escalam os times das peladas da União Federativa Natimorta, Brexilix, Francolix, Alelix, Mouroslix. A Casa de Jules Rimet desmoronou num deslize do Morro do Esqueleto, esquina com a Rocinha do Cabral Marinho das Ilhas das Cagarras. Desde 1990 que aviso sobre os alicerces de areia da praia do grande furador e seus bode roucos e pixus. O Sepultamento será comandado pelo Coronel Caboclo numa lua cheia com salva de tiros e desonras militares, todos vestidos de luto em black-tie com as suas cartolas paraibanas ao som de Amadeus.
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