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Escrito por José Joaquim

Diariamente as noticias sobre clubes brasileiros com problemas com relação as suas finanças tomam conta das nossas mídias.

Salários atrasados, débitos com ex-atletas, agentes, fornecedores, e assim caminha o tal do mundo futebolístico. Existem soluções para tudo, menos para as gestões desastradas.

Não se pode dar uma dimensão gigantesca ao besteirol de Neymar, e deixar de lado algo tão importante para o destino do esporte que é o da governança corporativa, considerada como um bicho papão pelos dirigentes do futebol brasileiro.

Dois clubes entre as centenas no país adotaram o sistema, Flamengo e a Chapecoense, os demais patinam no processo.

O grande volume de recursos que gira em torno do futebol induz a uma necessidade da implantação da governança corporativa em seus clubes, que é nada mais, nada menos, um projeto de estratégia, valores, práticas e em especial para a formatação de um modelo empresarial que possa dar credibilidade, trazendo consigo uma nova visão para aqueles que desejam patrocinar o esporte, que poderão sentir um novo método nas suas gestões.

O limite da visão dos dirigentes brasileiros é curto ao acharem que o problema de gestão ficará resolvido de imediato com a contratação de um executivo para o futebol. Trata-se de um equivoco. O conceito de governança vai muito além desse caminho.

Temos dito e repetido por várias vezes, que faltam pensadores e inteligência a serviço desse esporte, que vive de sofrência por conta do amadorismo gerencial.

Sabemos que os princípios adotados na governança são impessoais, totalmente o inverso do que acontece hoje, e que levam a gestão a ser independente de pessoas, de nomes, que servem para monitora-la, envolvendo o relacionamento entre os dirigentes.

Os clubes tem que ser geridos como uma empresa, com os olhos em seus consumidores, formados pelos sócios e simpatizantes.

Uma mobilização de milhões de reais, como acontece atualmente, necessita de uma estruturação de gestão, mudando-se os processos e sobretudo, deixando-se de lado as interferências nefastas dos interesses pessoais.

A governança corporativa se preocupa com os resultados financeiros do exercício, do limite para os investimentos, acompanhamento dos profissionais dos diversos setores do clube, definição de cargos, das metas a serem alcançadas, e em especial os cuidados com o trato de seus consumidores.

Não temos duvida que a aplicação dessa linha programática, irá tirar os clubes brasileiros do atoleiro em que se encontram, quando contemplam grandes receitas e não sabem como as aplicar.

O planejamento é um eterno inimigo do empirismo, e das medidas aleatórias e açodadas. O trabalho corporativo é feito com os pés no chão, com base nas receitas programadas, desde que com um bom comando fica muito mais fácil de se detectar o que irá acontecer, tanto do lado positivo como negativo, e assim modificar os rumos a serem tomados.

Algo tão simples, mas que é renegado pela cartolagem.

Comentários   

0 #3 RE: GOVERNANÇA CORPORATIVA NO FUTEBOLANTONIO CORREIA 03-08-2018 18:34
JJ: Um texto para quem tem capacidade de entender. O Flamengo de hoje é e cara de uma governança corporativa. Está colhendo os frutos.
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0 #2 RE: GOVERNANÇA CORPORATIVA NO FUTEBOLRUBRO-NEGRO 03-08-2018 14:20
JJ: Não vou comentar, apenas afirmar que é um artigo espetacular,
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0 #1 Desgovernança ValhacoutivaBeto Castro 03-08-2018 10:30
Imagino um bando de renegados alucinados, ex-chefes de torcidas e cabeças de melancia recebendo uma aula magna de Governança Corporativa. A maioria dos sovaqueiras não tem sequer um contador ou livro caixa daqueles de capa preta para registrar as transações das cadernetas de vendas fiadas dos coiteiros da Vala Comum. A última Governança que nunca esqueço dos alucinados foi a eliminação antecipada por mata-mata das bestas do Apocalipse de 4 entre 6 Estados do Nordeste da Copa dos Lampiões Bonapartes Retintos Interativos da antiga Tamarineira, degolando 45% dos torcedores da região. Espécie de Roleta Russa coletiva do trem da desgovernança. Em vez de contemplar um mercado do tamanho da Argentina, Colômbia e Chile que vale R$ 250 milhões anuais e aumentar o número empresas de um mercado portentoso e crescente para 32 e criar uma nova divisão "B" com 64, os míopes caolhos, estrábicos com óculos de fundo de garrafa da ditadura Baiana-Cearense congelaram o presunto já crivado de balas numa gaveta refrigerada do IML. Foram tantos os elogios dos baba-ovos da Operação Cartola das Mesas Ovaladas que o galo e a raposa foram degolados juntos numa macumba de encruzilhada com direito a farofa de óleo de Dendê, pipoca, cachaça de cabeça e bonecos espetados de vudu representando os novos zumbis caminhantes de uma perna só e sem cabeça. Mas, as que mais me trazem recordações treme-treme foram as copas guilhotinas de ouro propostas por Zé das Vacas para eliminar a maioria dos clubes da Ditadura Nabisco Fedido da Série B em 1993. As cabeças dos cangaceiros de Lampião dos quatro grandes da Paraíba ficaram expostas no Ponto de Cem Réis pela Rainha de Hollywood para reverenciar o criador fugitivo de bovinos. O mesmo aconteceu na maior parte das capitais da boca do funil de engarrafar querosene falsificado. A Paraíba que teve o maior número de mortos no Cagaço ficou conhecida como Nova Canindé dos Macacos da Volante. Até hoje tem quatro cruzeiros manchados de sangue dos inocentes inúteis que atrai uma multidão de romeiros do Botafogo, Auto Esporte, Campinense e Treze - todas no Museu do Apocalipse da Governança de Sancho Pança. Agora, os executivos e executados da "Dedurança" da quarta letra, juntamente com os da Pedra Furada colocam uma estrela no peito para comemorar a conquista do "DDD" Deadá. A Sovaqueirança dos Doze é mesmo de especialistas em Degolança, Acochambrança, Mestificança, Valhacoutança, Velhacança e Alienança. Tudo aprovado pela Lagartixança.
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