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Escrito por José Joaquim

Desde 2010 quando iniciamos as postagens desse blog, publicamos o mesmo texto para que os candidatos aos cargos eletivos possam tomar conhecimento da realidade brasileira.

O tema foi tirado de uma obra barroca que até hoje se discute o seu autor, inclusive considerando que esse seja um anônimo, mas os livros que se encontram nas bibliotecas do mundo apresentam como responsável o Padre Antônio Vieira.

O título é sugestivo: ¨A Arte de Furtar¨, escrita no século XVIII, que destaca a variedade de furtos e ladrões, com instruções inclusive para que pudessem ser identificados.

Nos capítulos o autor fala dos desvios de recursos que existiam na colônia portuguesa, nada melhor para que se possa entender o Brasil atual, com a Lava Jato que continua de vento em popa, perseguindo os corruptos que pululam nas terras brasileiras.

Tiramos um pequeno trecho para que os nossos visitantes façam as devidas comparações de algo escrito nos meados do século XVII com o que acontece no século XXI em que vivemos.

¨CAPITULO II

Como a arte de furtar é muito nobre. (...)

E para que não engasgue algum escrupuloso nesta proposição, com a máxima de que não há ladrão que seja nobre, pois o tal oficio traz consigo extinção de todos os foros da nobreza, declaro logo que entendo o meu dito, segundo o vejo exercitado em homens tido e havidos pelos melhores do mundo, que no cabo são ladrões, sem que o exercício da arte os deslustre, nem abata um ponto do timbre de sua grandeza. (Vieira-p48/49)¨.

No livro o Padre Vieira usou a metodologia relativa às unhas que eram usadas para roubar, políticas, disfarçadas, maldosas, sábias, ignorantes, entre outras coisas.

Na verdade a simbologia das unhas bate muito bem com a realidade nacional, e mostra que desde os anos mil e oitocentos essas são cravadas em diversos setores do então Brasil Colônia, continuando no Brasil Império e da República até os nossos dias de hoje.

São as unhas que sonegam, que lavam dinheiro e se apropriam dos bens públicos.

No esporte nacional a nobre arte de furtar também faz  parte do seu contexto, onde existem também unhas atuando e sorrateiramente enriquecendo às suas custas.

Fatos existem todos os dias, e muitos recursos que deveriam ser aplicados nos esportes, em sua boa parte, são desviados pelas diversas unhas que se locupletam desses, apoiados pela impunidade desde o Brasil Colônia e que perdura até hoje.

A Lava-Jato é a última esperança de nossa sociedade.

O que falta ao nosso país é um número maior de tesouras, para que as unhas sejam cortadas, e o Brasil possa ter um futuro mais digno e decente, bem mais longe do que nos apresenta o livro objeto dessa postagem.

Comentários   

0 #2 RE: A ARTE DE FURTARANTONIO CORREIA 07-08-2018 15:51
JJ; É incrível que um livro escrito há mais de 300 anos atrás esteja tão atualizado no século XXI. As unhas eram iguais as de hoje. A roubalheira seguiu uma trajetória da Colônia até a República. Até quando iremos suportar tais atitudes?
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0 #1 Arte SofisticadaBeto Castro 07-08-2018 13:46
A arte de furtar é tão sofisticada, que até um veterano de longa data se torna um devoto de Papai Noel. Basta fazer uma análise não ideológica da posto de lavagem dos porcos que logo se percebe que quem manda nela são os ladrões e pela árvore se reconhecem os frutos. Como uma "entidade santificada" pelos corvos e urubus comandados pela Rede Golpe, pelos parlamentares mais safados e venais, pelo empresariado sonegador e apropriador indébito, pelos falsificadores de processos sob a medição da régua e do compasso podem ter alguma credibilidade. 100 entre os maiores juristas brasileiros, entre os mais competentes e renomados do país escreveram um tratado sobre a sentença planejada e anunciada, sem deixar qualquer sombra de dúvida sobre os falsificadores. A Interpol acaba de enquadrar o intrujão da Cia nos artigos de seus regulamentos e liberar o advogado espanhol que foi extorquido pelo covil dos tucanos do Paulo Preto. Os libertários do Popó da Heliococa, os Cunhões medonhos, Geddéis das Malas, a Padilha mista do Porto do Roubo Anel e da Merenda não podem ser um ponto fora da curva. Acreditar nos esguichos das mangueiras de pressão é o mesmo que defender os pontos corridos, a velhacaria do acesso, as doze múmias egípcias, a fábrica de gesso da Ilha Fiscal e a cobra de duas cabeças e condenar os seus criadores e implementadores. Parece que esse Padre da inquisição foi o primeiro lavajateiro dos Paus da Ponte (correspondente do Power Point) de Dalamagnol. Se o covil dos mentirosos e mistificadores hipócritas é a última esperança da sociedade aparelhada, acho melhor começarmos a treinar a marcha dos gansos da "Minha Luta" do quarto Reich e colocar em cada porta dos trabalhadores uma estrela do PT para averiguação da Gestapo e das SSs. Heil, Hitler!
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