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Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro se programa contando com o ovo ainda dentro da galinha, quando não sabe se esse está estragado e já o vendeu no mercado. O planejamento é uma piada, os orçamentos são fictícios e não são obedecidos, a gastança é bem maior do que o Caixa é capaz de cobrir.

Esse exemplo se dá em 92% dos clubes brasileiros que gastam mais do que as suas receitas, e no final terminam com salários atrasados, os compromissos não pagos, e os resultados negativos.

Nada acontece por acaso, e sim por conta dos erros e acertos de uma gestão. Não se pode programar um orçamento anual com um sistema aleatório, do chute, do ovo dentro da galinha. Se a projeção de arrecadação é x, tem que se gastar menos, deixando uma reserva para as necessidades prementes.

Dirigir um clube de futebol não é uma brincadeira de criança, desde que mexe com milhões de pessoas que cobram os resultados, e por conta disso existe a necessidade da participação de profissionais.

Os cartolas querem promoção, querem as páginas de jornais, querem as telinhas das televisões, e para se projetarem entram numa roda viva e partem para as gastanças. São capazes de desfilarem nas ruas com uma melancia pendurada no pescoço.

Já cansamos de mostrar que existe um binômio importante para ser cumprido por uma gestão, o da receita e despesa, que deve ser respeitado. Todo dirigente deveria ter um placa em sua mesa com essas duas palavras, para que possam lembra-lo da realidade.

Com raras exceções os clubes brasileiros estão tecnicamente falidos por conta das insanidades dos seus dirigentes. Se tem um projeto, esse não é cumprido. Hoje as suas noticias estão relacionadas aos seus débitos, seus problemas, do que algo com sucesso.

Obvio que o dinheiro é bom, mas não é tudo, e os exemplos estão bem latentes. Uma agremiação bem planejada, mesmo com recursos menores pode ter uma melhor vida do que aquelas com maiores, e para tal basta uma boa aplicação.

Viver com empréstimos bancários com altos juros, muitas vezes sem condições de paga-los é um crime financeiro. Mais grave ainda são as antecipações de receitas. No final da gestão alguns cartolas saem execrados, e os clubes sem perspectivas de algo melhor.

O futebol é como o Brasil, que afundou por conta de uma politica errônea e sobretudo corrupta.

O sócio de uma agremiação quando do processo eleitoral não deveria votar por amizade e sim por aquele que mostra que tem condições de dirigi-lo.

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