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Escrito por José Joaquim

Já postamos tantos artigos sobre a falta de transparência no futebol brasileiro que daria para publicar um livro.

Na Confederação, nas Federações e nos clubes só conhecemos algo do que aconteceu durante um exercício através de um balanço, sem a analise dos documentos.

São aprovadas as folhas de papel  numa Assembléia vazia, e com as assinaturas colocadas vários dias após a reunião. Raramente existe um questionamento, a não ser que um candidato de oposição assuma o comando.

Voltamos ao tema após tomarmos conhecimento do teor do relatório da comissão especial designada pelo Inter para analisar possíveis atos de gestão irregular ou temerária no comando de Vitorio Piffero, no período de 2015/2016.

De forma exclusiva esse foi publicado pelo jornalista Hiltor Mombach em seu blog no jornal Correio do Povo.

Não vamos fazer juízo de valor sobre as denuncias, desde que todos os cartolas citados tem direito de defesa, mas a documentação é rica e mostra irregularidades grotescas e inacreditáveis.

Estranhamos que os auditores não as detectaram.

Foi constatada a responsabilidade do presidente do período, Vitorio Piffero e mais três diretores.

Anotamos alguns pontos que merecem uma boa apuração.

Entre esses, os 140 adiantamentos à vice-presidência de finanças no período entre os meses de fevereiro de 2015 e fevereiro de 2016, retirados pessoalmente em dinheiro no caixa da tesouraria do clube, no total de R$ 10 milhões.

Os documentos que comprovam os gastos são de empresas inativas e inexistentes, sem qualquer contrato por obras e vários serviços que nunca foram feitos.

Um outro está relacionado ao Cartão Corporativo, que durante os anos de 2015 e 2016, foi utilizado de forma indevida, inadequada e abusiva pelas vice-presidências de finanças e de administração, através de pagamentos sucessivos e reiterados de refeições em restaurantes da cidade de Porto Alegre, em valores exorbitantes que totalizaram cerca de R$ 180 mil, sem qualquer prestação de contas, ou apresentação de documentos comprobatórios de cada despesa, e sem indicação do motivo dos gastos e da relação dos beneficiários.

Foram mais de 400 refeições em cerca de dois anos. Uma farra e folia com o cartão.

Alguns adiantamentos feitos para diversos departamentos, inclusive a presidência não tiveram as devidas prestações de contas.

Esses foram os detalhes que separamos para a nossa postagem, que mostram o que acontece nos intramuros de um clube, que pode ser estendido para muitos pelo Brasil afora.

É uma demonstração da realidade do futebol brasileiro que vive no sanatório geral, com seu bloco dos Napoleões Retintos, e com uma cartolagem esperta.

Imagine no Circo.

Comentários   

0 #2 RE: A FALTA DE TRANSPARÊNCIA NO FUTEBOLRUBRO-NEGRO 28-09-2018 11:37
JJ: Gostaria de ver o amigo auditando as contas do Sport. O artigo mostra algo que acontece em boa parte dos clubes,
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0 #1 RE: A FALTA DE TRANSPARÊNCIA NO FUTEBOLANTONIO CORREIA 28-09-2018 11:34
JJ: Esse artigo mostra o que acontece no futebol brasileiro, e sobretudo a sua falta de transparência. Pelo que eu entendi toda essa documentação só foi conhecida por conta do processo eleitoral quando a oposição conquistou a vitória.
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