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Escrito por José Joaquim

O ódio não é uma palavra tão bem aceitável, mas nesse caso que iremos discutir esse soa muito bem, desde que vem ao encontro das necessidades do retorno do futebol brasileiro aos bons tempos de craques e de grandes jogos.

Há muito tempo existiu um movimento nas mídias sociais denominado "Ódio Eterno ao Futebol Moderno", que contestava o clima instalado no futebol nacional, onde o mercantilismo tomou o lugar da magia desse esporte, que era constituído fundamentalmente pelos grandes jogadores que desfilavam em nossos gramados.

Devemos entender que tratava-se de um movimento que buscava de volta aos bons tempos da magia futebolística que foi destruída pela falta de criatividade do futebol dos tempos modernos.

Obviamente não somos contra o profissionalismo atual, mas deveria ter havido um contrabalanço para não transformar esse esporte em um segmento onde o físico supera a técnica.

O grande volume de recursos é mal aproveitado nesse mercantilismo exagerado. Criou-se uma nova fórmula de jogo, a de não querer ganhar e também o de não perder. O futebol virou uma prova de automobilismo onde quem corre mais ganha. Os grandes ficaram pequenos por conta do defensivismo.

O cabelo, as baladas, as namoradas dos jogadores representam para os marqueteiros, muito mais do que esses apresentam em campo. Vivemos a era do marketing e de pouco futebol.

O improviso desapareceu, pois as táticas e os profissionais para manterem os seus empregos deixaram os brucutus tomarem os lugares que eram ocupados pelos craques, e que transformou o futebol em 95% de previsibilidade, contra 5% do imprevisível.

Quando se disputa hoje uma competição, sabemos quem vai ganhar ou perder, tornando-se impossível que um clube de menor porte tenha condições de chegar disputando uma final de uma grande competição. Todos jogam totalmente igual, parecendo prisioneiros das cadeias americanas e a criatividade deixou de existir.

Odiar o futebol moderno não é sinal de um saudosismo, e sim amar o belo, a criação e os grandes mestres.

Queremos deixar bem claro que não somos saudosista, pois sempre procuramos estar bem à frente do tempo com nossas ideias, mas convenhamos que era muito melhor assistirmos aos jogos de ontem, do que esses de hoje.

Éramos felizes e não sabíamos.

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