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Escrito por José Joaquim

O que mudou em nossos clubes nos últimos dez anos? A resposta é bem simples: Nada. Tudo continua como dantes. Todos com dívidas bem altas, o trabalho de base sem projetar talentos, onde para suprir as necessidades contratam aviões de atletas, e alguns de péssima qualidade.

As conversas são as mesmas, assim como os métodos das gestões. Dirigentes apaixonados e inteiramente amadores. Utilizam a paixão e esquecem a razão.

Planejamento estratégico é uma palavra proibida, e levam de roldão os princípios de uma boa administração, refletindo nas atividades de suas agremiações.

Por outro lado, a Federação local é o próprio retrato do que não se deve fazer nos esportes. As promessas são feitas e no final não são cumpridas.

Que mal fez esse esporte para ter dirigentes que assumem o poder, ganham status e, consequentemente as boas vantagens do cargo, sobretudo para viagens, almoços e jantares, etc, e esquecem dos princípios básicos para que foram eleitos?

Os cartolas deveriam perceber que o cargo é para o bem coletivo, e não a serviço de vaidades e interesses pessoais.

No caso das federações, essas deveriam se guiar pelos limites legais e obedecerem os seus Estatutos e as legislações vigentes e não os atropelar.

Falta ao conjunto que move o futebol a sua transparência nos atos, e sobretudo, que as gestões sejam direcionadas para o coletivo e não para o individual.

Na realidade o nosso futebol estagnou no tempo e no espaço, com a queda dos clubes no cenário nacional, e com pouca expressão nos gramados.

Se existem culpados para essa debacle, são os clubes, a sociedade esportiva e também a imprensa, que fingem em seu conjunto que nada aconteceu, permitindo que o futebol local continue a sua via crucis.

Lamentável.

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