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Escrito por José Joaquim

Nada acontece por acaso. Não foi da noite para o dia que o Flamengo conseguiu a sua consolidação no contexto do futebol nacional. Tudo começou em 2013 na gestão Bandeira de Mello e os frutos foram colhidos pela atual.

Para que se tenha uma ideia exata de uma boa administração, em 2015, o rubro-negro aprovou no Conselho Deliberativo algumas reformas no seu Estatuto, em especial, a que criou a sua própria Lei de Responsabilidade Fiscal, antecipando-se à Medida Provisória que seria editada pelo Governo Federal.

Os principais pontos das reformas foram focados na punição dos dirigentes, mudanças no orçamento anual, e medidas concretas para garantir a transparência.

O tratamento que será dado aos dirigentes que cometerem gestões temerárias será exemplar, e quem praticar de forma deliberada e sistemática a sonegação de tributos ou apropriação indébita estará sujeito a perda de mandato e tornar-se-á inelegível por um período que poderá ir de 5 até 15 anos.

Com as mudanças, todo dirigente que causar prejuízos e atos lesivos ao próprio patrimônio e à imagem do Flamengo pode responder com bens particulares, mesmo após o término de seus mandatos.

Sem duvida um grande avanço que servirá para barrar os desejos de aventureiros de assumirem o comando do clube.

Por outro lado, nas modificações efetuadas um ponto que foi atingido está relacionado ao seu orçamento, que passou a ter previsões de limitação de despesas, avaliação de metas, metodologias de cálculos, prospecções, além de relatórios de acompanhamento da execução.

Trata-se de um modelo profissional de acompanhamento do que acontece na movimentação financeira do clube, e que tolhe gastos acima do limite proposto, tornando o orçamento real e não uma peça de ficção.

Com referência à transparência, os balanços são divulgados pela internet trimestralmente, e esses seguem as normas aplicadas por empresas de capital aberto.

Foi um gol de letra, que levou o clube ao papel do maior do Brasil, e com tendência de chegar bem próximo das potências do futebol europeu, e além disso um espelho para aqueles que desejam que o esporte da chuteira volte aos seus trilhos, e o caminho tomado pelo Flamengo possa trazer um alento de esperança para todos.

Que os demais clubes tenham a coragem de copiar o clube carioca, que será uma virtude, e nunca um pecado. 

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