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Escrito por José Joaquim

A 25ª rodada do Brasileirão foi um ¨show de horrores¨ na parte técnica. Alguns jogos passaram do limite da mediocridade, mostrando assim a verdadeira cara do futebol brasileiro, e em especial do seu nefasto calendário, quando assistimos alguns times arrastando-se no gramado e somando mais jogadores contundidos.
O número de gols marcados comprova de forma real o que aconteceu nesses dez jogos realizados. As redes foram vazadas por 19 vezes, com uma média pífia de 1,9 gol por jogo. O maior placar foi de 3x0, do encontro entre a Ponte Preta vs Grêmio. Cinco jogos tiveram o placar de 1x0, dois com 1x1, um com 2x1 e um com 2x2.
Por outro lado o público pagante foi vergonhoso para o maior Campeonato Nacional. Os 10 estádios receberam 121.127 pagantes, com uma média de 12.113 por jogo. O Palmeiras com um público de 32.885 salvou a rodada de uma catástrofe, enquanto o Santa Cruz com as suas 2.471 serviu para afunda-la. Com relação as performances, do G4 anterior, somente o Atlético-MG venceu, Palmeiras, Corinthians e Flamengo empataram, motivando a aproximação do clube mineiro, que jogou muito pouco contra o Sport, e só conseguiu uma vitória graças a uma lambança do goleiro Magrão, e a demora nas substituições do treinador do time dourado e ex-rubro-negro, Oswaldo de Oliveira.
Um ponto bem interessante e que os vendedores de sonhos não observaram, está relacionado aos resultados dos clubes que estavam entre a 5ª colocação e a 10ª. Dos seis ocupantes, apenas dois tiveram sucesso, o Santos, que voltou para o G4, e Ponte Preta, que subiu do 10º lugar, para o 6º. Os demais foram derrotados (Grêmio, Fluminense, Atlético-PR e Botafogo).
Do 11º ao 20º colocados na tabela de classificação, tivemos 4 vitórias (Chapecoense, São Paulo, Vitória e Santa Cruz), 3 derrotas (Sport, Cruzeiro, Internacional) e 3 empates (Coritiba, Figueirense e America-MG). O Z4 perdeu um inquilino (Vitória) e ganhou um dos grandes do futebol brasileiro, o Internacional. Figueirense, Santa Cruz e América continuaram em suas cadeiras cativas, esperando a presença do carrasco da degola.
Analisando de forma equilibrada, e sem paixão ou compromisso, observamos que vários clubes estão chegando à exaustão por conta do excesso de jogos em um período pequeno de tempo. Dois times disputam o título, Palmeiras e Flamengo. As cinco próximas rodadas serão definidoras. A série do alviverde paulista terá um clássico nesse fim de semana, contra o Corinthians (F), a seguir, Coritiba (C), Santa Cruz (F), America-MG (F) e Cruzeiro (C). O adversário carioca receberá no final de semana, o Figueirense, a seguir o Cruzeiro (C), São Paulo (F), Santa Cruz (C) e o clássico contra o Fluminense (F).
Se levarmos em consideração as performances do returno, que tem um G4 diferente, com o Flamengo como líder, em 2º, Chapecoense em 3º o Botafogo, e o Palmeiras em 4º com apenas um ponto de diferença para o rival, o aspecto físico irá definir os caminhos dos dois clubes. Aquele que estiver mais preparado deverá levar vantagem, inclusive com peças de substituição, e nesse item o rubro-negro da Gávea tem uma superioridade, e vem de uma subida bem latente na competição.
Quanto ao rebaixamento, o Internacional está adotando a Lei de Murphy, desde que está bem enquadrado nessa, que diz: ¨se alguma coisa pode dar errado, dará¨. Dois clubes estão com chances bem altas de degola, Santa Cruz e America-MG, enquanto a briga pelas duas outras vagas ficará entre Coritiba, Cruzeiro, Vitória, Figueirense e Internacional.
QUEM VIVER VERÁ.

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