A Série B Nacional passou um grande tempo embolada na parte da tabela ligada ao rebaixamento.
Nas últimas rodadas a situação foi sendo definida, e pelo andar da carruagem foi formatada uma tendência com relação aos prováveis rebaixados.
Na parte de cima os clubes que formam o G4 estarão no Brasileirão de 2018.
Não existem duvidas sobre isso.
A competição chegou a 87% do seu total de jogos, e a cada rodada verificamos que os visitantes estão sem conquistar muitas vitórias, e nessa que encerrou-se no sábado, tivemos uma farra dos mandantes que tiveram 6 sucessos, contra 3 empates e apenas 1 fora de casa, a do Ceará contra o Internacional.
Um fato importante que deve ser destacado é o novo ponto mágico para a fuga da degola, que passou para 45 pontos por conta da pontuação do CRB, o primeiro de fora da zona perigosa.
A situação dos clubes de Pernambuco é trágica, e suas campanhas mostram de forma bem clara que esses não irão escapar do rebaixamento, a não ser que os Deuses do Futebol operem um milagre, que não será factível, posto que para tudo tem um limite.
O futebol que os dois representantes de nosso estado vem apresentando é de times que abraçaram de vez o carrasco da degola.
Os seus aproveitamentos são grotescos.
O Santa Cruz não vence em casa desde a 24ª rodada, depois dessa foram 4 derrotas e 4 empates.
Como mandante tem um aproveitamento de 43,75%, que foi adquirido no turno.
Como visitante tem apenas 22,92% de aproveitamento dos pontos disputados.
O seu returno é constrangedor, com apenas 23,08%.
Isso levou o time a atual situação.
Com relação ao Náutico, embora tenha tido um suspiro antes da morte anunciada, sob o comando de Roberto Fernandes, chegou ao máximo do fundo do poço ao observar a chegada do ABC empatando na pontuação, e prometendo manda-lo de volta para a lanterna.
Como mandante o time da Rosa e Silva tem 39,58% de aproveitamento, 18,78% como visitante e 35,90% no returno.
Contra os números não existem argumentos.
Faltam seis rodadas para o final dessa competição, 18 pontos a serem disputados, e as possibilidades de uma queda são as seguintes:
ABC- 99,99%,
NÁUTICO-98%,
SANTA CRUZ- 95%,
LUVERDENSE- 50%,
CRB-22%,
GUARANI- 15% e,
FIGUEIRENSE- 7%.
Fugir dessas possibilidades é quase impossível.
Existe um antigo ditado que retrata essa realidade: Quem semeia vento, colhe tempestade.
Só existe uma alternativa, a de rezar no caso do tricolor.
Quanto ao alvirrubro o campeonato já foi encerrado, e as suas chuteiras já estão na Série C de 2018.
Lamentável.
Comentários
0#2Lamentável não é a degola —
Beto Castro30-10-2017 15:40
Lamentável mesmo é a catalepsia em que estão mergulhados os dirigentes dos clubes e da Federação Pernambucana e dos 23 estados excluídos do futebol brasileiro. A gigante região norte tem apenas 3 clubes (2 do Pará e 1 do Acre) entre os 60 clubes melhores ranqueados, não incluídos o Maranhão e o Piauí que pertencem à região administrativa do Norte. Outra região riquíssima e portentosa, o Centro-Oeste, que sustenta o país com divisas do agronegócio tem apenas 5 clubes (3 de Goiás e 2 de Mato Grosso) entre os 60. E finalmente o Nordeste com 1 milhão de quilômetros quadrados, 50 milhões de brasileiros e R$ 700 bilhões de PIB com apenas 15 clubes, com 17 clubes tradicionais relegados à quarta divisão. Os comebolas e os ratos do Baú da Zurica confinaram o equivalente à 10 Franças numa camisa de força com tendências ao calabouço dos excluídos. Nem os Estados mais ricos do país do sul e sudeste escaparam da operação mata mendigo, somando apenas 37 clubes, sendo RS (5), SC (5), PR (5), SP, Pasmem (10), RJ (6) e Minas (6). Isto equivale a apenas 10% dos potenciais mercadológicos deste verdadeiros zumbis gigantes. Somente no Estado de São Paulo, dos cerca de 100 clubes tradicionais, 90 foram asfixiados até a morte pelo incendiário de Roma. Clubes de cidades ricas como Presidente Prudente, Bauru, Araraquara, Marília, São José RP, São José dos Campos, Itu, Jundiaí, Araçatuba, Franca, Barretos, Jaú, ABC Paulista, Americana, Taubaté, Registro, São Roque, São Carlos, Limeira, somente para falar das principais, tiveram os seus principais clubes varridos do mapa, inclusive os da Capital como a Lusa, Juventus, Barueri, Nacional e outros. Porque então, os vândalos do futebol iriam poupar os abandonados clubes de Pernambuco e do demais estados do Nordeste? Esses dirigentes do Edifício sem nome não tem qualquer noção do que seja futebol, mercado, geração de emprego e renda, empreendedorismo, inovação, criatividade e tecnologia. São trogloditas das cavernas da idade de pedra lascada que vivem em acampamentos sírios do deserto de cérebros das tribos nômades em seus camelos de caravanas primitivas, juntamente com os centuriões lagartixas dos vetustos impérios romano e otomano. Iguaizinhos ao Sultão da Pirâmide Patológica do Narguillé que foi ontem visitar o Califa Raspado Temerário-Marumita das Ruinas de Raqqa e Aleppo.
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