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Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro está terminando esse ano no aterro sanitário, na Quarta Divisão Mundial, como um lixo que foi descartável, por conta de tantos fatos desabonadores que incrementaram a sua identidade negativa perante o mundo.

O último ato foi a suspensão de Marco Polo Del Nero pela FIFA.

Na verdade nada acontece por acaso, visto que um comando frágil, sob suspeição de corrupção, sem credibilidade, encaminhou o futebol para tal destino, sendo renegado até pelos urubus que habitam o local.

O esporte é algo bem sério, que movimenta bilhões durante o ano, e não pode ser tratado como fosse um caminhão de madeira, que serve de brinquedo para crianças.

O Circo do Futebol Brasileiro (CBF) que comanda esse segmento, há muito tempo tem as suas estruturas fissuradas, com os seus dois últimos dirigentes e o atual sob suspeição de corrupção, um preso, e dois procurados pelo FBI.

Nos clubes que são os donos do futebol que deveriam mandar no setor, os seus dirigentes são subservientes ao poder, e omissos com relação as denuncias envolvendo a entidade maior.

Há anos que o Circo tem um projeto, a sua seleção, cujos contratos serviram para recebimento de propinas. É uma vaca leiteira, com uma teta gigantesca, que alimenta a voracidade dos seus dirigentes.

A falta de credibilidade da cartolagem levou o nosso futebol a quarta divisão, e que produziu a falência de um Brasileirão com uma média de publico grotesca, e que não sai do lugar, assim como da violência, cujo último exemplo vimos na partida final da Copa Sul-Americana, entre Flamengo e Independiente que tornou-se numa selvageria que ganhou um largo espaço nos meios de comunicação do mundo.

O futebol é irmão gêmeo da politica brasileira, apodreceu e necessita de mudanças radicais.

Na verdade, a entidade maior desse esporte transformou-se em um balcão de negócios, de um toma lá, dá cá, despudorado. Não existe uma reação.

Os torcedores são omissos e inertes perante o momento, e quando reagem é através da violência que é levada pelas suas organizadas patrocinadas pela cartolagem, mas que nada tem com o tema. 

Pouco se importam com o que está acontecendo. 

Não existe a consciência da necessidade de um planejamento global para o futebol brasileiro, a criação de uma Liga profissional, dirigida por profissionais sérios e competentes, com uma análise geral de todos os clubes, para serem avaliados se devem ou não continuar no processo.

O sistema de hibernação  não pode e não deve continuar por conta de uma sazonalidade indecente, quando a maioria dos clubes só joga por três meses durante a temporada.

Uma melhor distribuição de receitas é fundamental, e a implantação de um fundo destinados aos clubes de menor porte é algo que tem que ser pensado.

O Fair Play financeiro é fundamental para que aconteça uma maior estabilidade nas competições.

Todos esses detalhes só poderão prosperar com a varredura geral em todas as entidades que fazem o futebol no país.

O ano de 2017 termina de forma melancólica, negativa, com nada a se comemorar, e sim lamentar pela Quarta Divisão Mundial que hoje estamos ocupando.

Os anestesiados terão que acordar, posto que se continuarem no sono dos injustos, e com os atuais procedimentos, os anos vindouros serão piores do que 2017, e com uma maior gravidade a de termos uma imprensa alheia a todos esses problemas que afligem o esporte da chuteira no Brasil, e que não colaboram para a sua mudança.

Comentários   

0 #1 Para os ricos tudo, para os pobres, esmolasBeto Castro 18-12-2017 14:41
Fazer um diagnóstico correto e propor medidas que pioram o quadro é muito pior do que deixar tudo como antes no quartel de Abrantes. Propor um fundinho para os ursos famintos nas cavernas e uma liga profissional com os mesmos ladrões, muda em que a atual situação? É o mesmo que distribuir esmolas aos pobres como os turcos do Palácio Gabiru - liberar o FGTS, o Pis e indenizar os expropriados dos planos que não deram certo, enquanto tiram todos os direitos fundamentais da população. Coisa de Neoliberal Conservador Cruel e Malvado da Casa Grande Escravocrata. Ou seja, mudar apenas os gatunos por gatunos ainda mais ferozes. Quem será que iria dirigir essa tal liga profissional? Quem sabe os dirigentes dos clubes de Marte? Ou os mesmo intrujões dos doze liderados pelo Calyl Gula? Assim, com a Máfia Síria no poder total, as Federações que representam o país e seus estados seriam fechadas e extintas, exatamente como Zé das Vacas extingui as Ligas Regionais. Vá num centro espírita levar uns passes e tirar a obsessão do Turco que fura, do Pixu, do Bode Rouco e dos cem ladrões que vivem ao seu redor. De nada adianta substituir a maior quadrilha do universo pela maior quadrilha da Galáxia, copiando os modelos de Ali Bablatter e dos lavadores russos, árabes e comebolas. O comando tem que sair do controle dos magnatas que monopolizam a energia solar, o tempo e os camelos dos Guardiões do Tempo. Inventar uma Indústria de Ligas de Amarrar Dinheiro dos Branquelos Matusquelas é o mesmo que expandir o Califado do Al-Khelaïfi dos Emires e Paxás da Avalanche dos Alpes Suíços. De qualquer modo, sonhar com o Sport da Turquia na Primeira Liga do Fim do Mundo não deixa de ser um fixação mórbida de um saudoso zumbi. Turcos para isto o Leão de Pedra tem de sobra e faz parte da confraria do pé na cova. Como sugestão, proponho a gangue da Linha de Passes Errados, dos Bem Amigos e dos Baitas Falastrões como parte do Conselho da Liga do IML sob o seu comando no planejamento e gestão do cemitério. Te libero para convidar a Turquinha, o Turcão e o Turco da Folha de Damasco, do Sabugo e do Chade na sua aventura final.
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