blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro passa pelo mesmo processo de nossa educação, ambos na mesma sala de uma UTI hospitalar.

Somos de uma geração em que tinha como base dos ensinamentos os chamados cursos primários, que mudaram de nome por conta de educadores que entendem do setor como nós de física quântica.

Ali aprendíamos de tudo, e levávamos isso para o chamado ginásio, posteriormente o cientifico, e para a Universidade, cujo acesso era feito com provas escritas e orais.

A qualidade do ensino nas escolas públicas era comprovada através dos números de alunos oriundos dessas. Tínhamos uma base bem compactada, e que servia para o resto da vida.

Hoje  escola pública é a merenda escolar.

Os professores mal remunerados, não são respeitados. Não vivem, sobrevivem.

Criaram um Enem,  em que os estudantes escrevem palavras como ¨trousse¨, ¨Chadrez¨  e conseguem ainda uma nota máxima quando colocam na redação o Hino do Flamengo.

O Brasil para chegar ao nível mundial com relação a leitura, terá que esperar 260 anos, o que mostra a nossa realidade educacional.

O futebol tem sua similaridade, onde as suas bases deixaram de ser os primários de antigamente, e tornaram-se modelos mercantilistas, que só visam os lucros.

Se produz pouco, e os talentos sumiram por conta da falta de um aprendizado.

Acompanhamos as noticias diárias do futebol nacional, e verificamos o grande equívoco que vem acontecendo sob a responsabilidade das Federações quando da formação de suas segundas divisões.

Trata-se de uma divisão de acesso e que deveria ser tratada com a máxima responsabilidade, mas não acontece, e a politica ultrapassa o esporte, quando o pedido de um Prefeito vale muito mais do que as regras e legislações.

Clubes são colocados na disputa sem a menor condição, e quando acessam a divisão maior, nem estádios tem para que possam abrigar seus jogos, tornando-se beduínos modernos, vagando em busca de um oásis vizinho.

Para que se pudesse jogar uma competição profissional, alguns pontos deveriam ser seguidos, tais como, população da cidade, população das áreas vizinhas, estádios para 10 mil torcedores, com condições de ampliação, demonstração de recursos para que possam cobrir os seus gastos, entre outras coisas.

Nada disso acontece, e as competições são realizadas sem brilho e totalmente fora dos padrões de profissionalização.

Quantas vezes tomamos conhecimento que os clubes não pagaram a arbitragem, visitantes sem médicos, pouco policiamento, estádios precários e o fundamental sem público. Os WO proliferam.

São times para a municipalização que é uma etapa para uma possível profissionalização.

Se não temos uma boa base, se não temos uma divisão de acesso de respeito, como poderemos ter uma principal que possa motivar os torcedores?

Uma resposta que deve ser dada pelas Federações, que tem como único objetivo a arrecadação de suas taxas, e assim engordarem os seus cofres.

Na verdade o momento ruim do futebol nacional é representado por uma cadeia, que começa no antigo primário, e que termina numa Universidade, com uma boa dose de analfabetos funcionais.

A cartolagem não teve um bom primário.

Comentários   

0 #2 RE: FALTA O CURSO PRIMÁRIO EM NOSSO FUTEBOLANTONIO CORREIA 06-03-2018 14:34
JJ: O amigo focou um tema da educação com o futebol que é uma realidade. Falta à esse esporte um bom curso primário como antigamente para todos os setores, que não saíram da alfabetização.
Citar
0 #1 Um país colonialBeto Castro 06-03-2018 10:31
Sempre fomos uma colônia. Sem essa de que a divisão do ensino antigo era superior a de hoje. O problema não está aí. Nem o problema do futebol está nas divisões de base, nem no acesso, mas no aparelhamento colonial interno e externo, das doze tribos, da Rede Mentirosa, dos 28 Edifícios dos corruptos, das placas dos pixulecos, dos capitães do mato atravessadores de escravos, da não valorização dos Estados brasileiros e supervalorização das Repúblicas bananeiras dos "plantadores". Já o ensino é totalmente colonial e reprodutivo das desigualdades entre os clubes, famílias, pessoas, cidades, estados e países. Nada que se ensina nas nossas escolas, colégios e universidades serve para nada prático, a não ser atividades desvalorizadas sub-humanas. Citarei apenas um exemplo para que você e os internautas entendam o problema da falta de consciência nacional e do colonialismo interno e externo. Aqui em Jampa tínhamos um Laboratório Farmaceutico que era uma fábrica escola para treinar os alunos que saiam da graduação em farmácia industrial. Lá os alunos aprendiam a formular produtos de todo o setor, os pós-graduados aprendiam a pesquisar as plantas, descobrir novos princípios ativos e testá-los em animais, além de outras atividades. O colonialismo interno dos grandes estados influenciaram no fechamento do instituto, pois os estados subalternos não podem ter indústria, mas apenas consumir. Somos um sub-povo sem autonomia e sem vontade. Laboratório deste tipo somente São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas e Rio podem ter, tavez umzinho nos estados médios como Pernambuco podem ter um meia-boca. Igualzinho às doze tribos que são as únicas donas do nosso futebol. Isto no colonialismo interno. No campo externo, quem mandam são as doze multinacionais de cada setor. Os quatro monopolistas internos estão sob controle absoluto delas que não permitem qualquer ciência do mundo civilizado. Nosso futebol está sob domínio de Assunção, como subvice do rabo do cavalo do bandido da subserviência ao Baú Europeu. Qualquer brasileiro que reclamar desse domínio colonial nos dois âmbitos será perseguido e isolado. Somos os homens primitivos do novo mundo e só podemos fazer tarefas desvalorizadas, cuja ciência já foi derrogada. É assim em todos os campos de atividade. Agora, a internet está devastando o que restou das indústrias e dos comércios primitivos, pois no futebol isto já acontece desde 1986. Mas, não se preocupe, a internet não pode influenciar estudantes primitivos que ainda estão aprendendo que o átomo é dividido em elétrons, prótons e nêutrons. Com toda a ideologia colonial no futebol que beneficia apenas os poderosos, como pontos corridos, certames engessados, cobra de duas cabeças, primeiras ligas, rabos de cavalos como a Copa do Nordeste, regiões do Brasil excluídas, Copas de um jogo único e a futura compra dos clubes pelas Telecoms, Gasprom e mafiosos russos e árabes da vida, tudo vai piorar e muito. Os mafiosos da empulhação midiática, lavajateiros, patológicos amarelos, centuriões internos e externos e destros manifestoches são agora treinados no pentágono, na Cia e no Lawfare. Sem uma consciência nacional não existe país. Apenas uma colônia manobrada pelo rabo e vendedores ladrões do nosso parco patrimônio amealhado em troca de propinas. Mas, os ingênuos ainda podem casar com os filhos dos colonizadores para reprodução do processo.
Citar

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar