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Escrito por José Joaquim

Os dirigentes dos clubes de Pernambuco ainda não ouviram o sinal de alerta de que o nosso futebol está rumando de forma acelerada para o fundo do poço, desde que continuam com os mesmos procedimentos.

Não existe nenhuma movimentação para que seja procedida uma analise profunda com o objetivo de detectar as causas da sua decadência.

Na realidade sumimos do mapa do futebol brasileiro, e a pesquisa do Data Folha sobre as torcidas dos clubes nacionais, quando colocaram o Bahia e Vitória entre os 14 maiores do país, e os nossos como outros foi sem duvida um recado de que não somos nada no contexto.

A vida do futebol local é o estadual, que não leva a nada por conta da péssima qualidade. Paramos nas fronteiras. Vivemos em um lugar que nada acontece no seu futebol.

No Brasileirão apenas um único representante, o Sport, que irá lutar contra o rebaixamento.

Não temos nenhum clube na Série B Nacional, com três na Série C, o que demonstra o nível a que chegamos.

Na Copa do Nordeste que foi uma das mais fracas dos últimos anos, o Santa Cruz é o último dos moicanos. O Náutico atingiu a quarta fase da Copa do Brasil que será o seu limite, os demais participantes ficaram pelo caminho. Nas competições nas categorias menores, o nosso futebol é apenas um mero participante.

A maioria dos clubes é sazonal, e aqueles que disputam a Série D não conseguem acesso ano após ano de tentativas.

Os Nacionais começaram ontem com jogos da Série B, continuam hoje com o restante dos encontros dessa divisão e os jogos iniciais da Série A.

A pergunta mais recorrente que é ouvida entre os torcedores: Qual será o futuro do meu clube? Na realidade só os Deus do Futebol saberão responder.

O Estadual findou e qual o jogador de um time menor que poderá ser aproveitado pelos que chamam de maiores? Até agora nenhum, o que reflete bem a sua pobreza.

Nos tornamos um futebol cuja maior competição é um campeonato local falido, mal elaborado por uma Federação que é o motor que impulsiona essa decadência, quando realiza uma competição que leva a todos do nada para o nada.

Há um sentimento de arrogância entre os dirigentes, que pensam que sabem tudo, mas são reprovados na alfabetização em gestão esportiva.

Os clubes são imediatistas, não conseguem trabalhar no longo prazo, só conhecem o curto, e para qualquer esporte essa opção é negativa, pois os frutos só são colhidos após um longo período entre o plantio e a colheita.

Pernambuco faz futebol de forma aleatória. Falta-lhe o fundamental, a inteligência, para que se possa fazer esse esporte dentro de um contexto que aprofunde as raízes e garanta uma boa permanência no futuro.

Comentários   

0 #2 RE: O TAMANHO DO FUTEBOL DE PERNAMBUCOPLINIO ANDRADE 14-04-2018 16:39
JJ: Um artigo bem real e que mostra a radiografia do futebol de Pernambuco. Você é uma dos poucos que o conhecem, e tem a condições de analisa-lo. Parabéns.
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0 #1 Uma dentro e três ao redorBeto Castro 14-04-2018 11:58
Quando da primeira Copa do Nordeste em dezembro de 1994, cujo projeto e divulgação foram de minha autoria e anunciados no jornal O Correio da Paraíba em dezembro de 1991, o futebol de Pernambuco, assim como, o de todos os Estados do Brasil já estavam em fase avançada de putrefação. O gestor mequetrefe da Centúria Lagartixa já estava no cargo há quase dez anos dizendo amém para os golpistas das Doze Tribos Sírias do Fim do Mundo. O advento dos quatro ladrões vagabundos que tomaram conta da Casa de Mãe Joana sob os auspícios do Camelódromo Monopolista dos Golpes de Estado Contumazes que agora acaba de levar o Brasil à falência e ao caos, foi o começo do fim. A Rainha de Hollywood do Tabajaracaririquistão que acaba de sofrer um mandado de busca e apreensão em sua mansão estava com todos os documentos da entidade roubados da federação que estavam em sua casa para esconder as falcatruas. Este acinte ocorreu em todos os estados da União e os seus chefes (um morto, um preso, um fugitivo nas barbas da justiça e outro aguardando prisão) escaparam multimilionários. A rafaméia de mais de 40 ladrões comedores de bola das repúblicas Canabis-Cocageiras e toda a cúpula do Baú da Zurica estão banidos do futebol por desvios financeiros monumentais. Enfim, a falência do futebol de Pernambuco completa 31 anos e está nesse mesmo contexto, no qual dois irmãos ficaram 25 anos no poder e assumiu um de seus afilhados para continuar a grande obra. Como o blogueiro foi parte integrante durante uma década dessa pantomina, tem também as suas graves responsabilidades. A história já aconteceu na Brasília teimosa e hoje somos governados por vários sírios velhacos (Vampirão, Marumita e outros) e já tem outro sírio alquimista a caminho do trono civil. O país é esta maravilha que se nos acomete com presos políticos, povo acampado nas ruas, nove governadores implorando uma audiência ao todo poderoso interventor americano da testa larga e do bico fino e um ministro do supremo denunciando às escancaras a corrupção da corte e dos outros poderes. Uma situação de descalabro, desesperança e terrorismo de exceção na nossa tão querida Nação. Tudo começou com uma reunião dos meliantes do futebol na editoria de uma revista, cujo chefe de todas as quadrilhas sírias agora posa de santo entrevistador da esquerda dita progressista, apesar da sua confissão por escrito. Que se restaure a verdade histórica antes da revolução dos cadeirantes e dos anciões de pijamas ridículos. A comunidade do roubo generalizado é formada apenas por algumas bactérias e coliformes do grande bolo fecal.
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