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Escrito por José Joaquim

As mesas redondas do futebol brasileiro são na verdade quadradas em seus debates.

Na última segunda feira em um desses programas, quem conseguiu aguenta-lo teve uma aula de meia hora sobre Fábio Carille técnico do Corinthians por ter chamado os jornalistas de mentirosos.

O profissional errou na palavra, desde que deveria ter utilizado uma outra que se encaixava bem melhor, maldosos.

Mudamos de canal e a emenda foi pior do que o soneto.

Nesse estava se discutindo a campanha do Atlético-MG comparando essa com a do ano de 1971 quando o clube conquistou o primeiro campeonato brasileiro.

Analises grotescas de um fato que aconteceu 47 anos atrás.

Na realidade não temos a menor condição de uma definição para o futuro dessa competição, desde que existiram alguns detalhes nas seis rodadas iniciais que não permitem estudos de probabilidades.

Times que foram beneficiados com a tabela de jogos, ou enfrentando adversários com elencos reservas, receberam uma boa ajuda.

Um exemplo, o América-MG que está fazendo uma ótima campanha, com três vitórias sobre Sport, Botafogo e Vitória, um empate contra o Ceará, times medianos, e ao enfrentar dois outros com maiores condições foi derrotado (Flamengo e Vasco).

Uma tabela amiga.

Enquanto isso o Paraná teve pedreiras no seu caminho inicial.

As estatísticas das seis rodadas que foram realizadas mostraram que o antigo Brasileirão se transformou em um Brasileirinho, e com um detalhe, ou seja, tornou-se Abarrancado Futebol Clube.

Algo inédito aconteceu na última rodada, quando nenhum visitante teve sucesso, enquanto os mandantes venceram sete jogos, e aconteceram 3 empates.

A mediocridade reinante é tão acentuada, que nos 10 jogos foram anotados apenas 18 gols, com uma média de 1,8 por jogo.

No geral, nas 59 partidas realizadas, os mandantes venceram 32(54,2%), os visitantes tiveram sucesso em apenas 8 vezes (13,5%), e 19 empates (32,3%).

O placar de 1x0 aconteceu em 10 jogos e o 1x1 em 8.

O público total somou 1.056.917, com uma média por jogo de 17.914 torcedores, acima do que aconteceu em 2017.

O maior público foi do Flamengo x Internacional (55.283), e o menor foi do encontro entre Vasco x Fluminense (3.143).

O Atlético-MG tem o maior número de vitórias (4), e os lanternas Ceará e Paraná com 0.

O melhor ataque é o do Flamengo (12 gols), o pior os do Bahia e Cruzeiro (3 gols).

A melhor defesa é a do Cruzeiro (3 gols), e a pior a da Chapecoense (12).

Os números são claros, mas não permitem previsões exatas para o futuro, fato esse que só irá acontecer na segunda perna da competição, após a Copa do Mundo, quando a verdade virá a tona.

A única coisa que podemos afirmar que a competição tem mostrado jogos sem qualidade, e com a bola sendo maltratada pelos atletas.

Assistimos na última segunda-feira o jogo entre Internacional e Chapecoense, e o número de faltas anotadas passou do limite (72).

Que futebol é esse?

Só o Circo poderá responder.

Comentários   

0 #3 RE: ABARRANCADOS FUTEBOL CLUBECARLOS ALFREDO 23-05-2018 16:40
JJ: O chamado Brasileirinho é um campeonato vazio de craques. Os medianos tomaram conta, e a maioria dos participantes estão no nível mais baixo. Você tem razão em suas analises, e achar algum favorito nesse atual momento é irreal e de quem não tem o que fazer.
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0 #2 RE: ABARRANCADOS FUTEBOL CLUBEANTONIO CORREIA 23-05-2018 14:24
JJ: O BRASILEIRÃO QUE O AMIGO CHAMA DE BRASILEIRINHO É A CARA DO NOSSO ATUAL FUTEBOL, QUE POR SUA VEZ E A CARA DO BRASIL QUE ESTÁ SENDO PASSADO À LIMPO GRAÇAS A LAVA-JATO. TRATA-SE DE UM TORNEIO SEM CRAQUES E DE BOZINHOS.
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0 #1 O Enfadonhão se arrastaBeto Castro 23-05-2018 11:34
O enfadonhão modorrento da letargia da sonolência apática indolente da lentidão quase parando e se arrastando que nem cobra pelo chão, no seu aparelhamento hegemônico para beneficiar os queridinhos urubus e gaviões da Rede Golpe Monopolista, já condenou os intrusos das regiões excluídas ao esfregão de sebo de carneiro para degola - são os doze semi-degolados de sempre. Esses degradados da página de baixo do elevador quebra-quebra logo que entram na pantomima das doze tribos apaniguadas, já são convidados para a sua preparação de mártires da guilhotina das seis quadrilhas azeitadas para ludibriar, roubar, desviar recursos, fornecer pixulecos e negociar pernas de paus de todas as espécies. São trinta anos nessa pisada conspiratória visando o domínio fraudulento dos 12 clubes de apenas quatro cidades da Turquia da Brasíria. A proprietária fica com metade dos R$ bilhões da grande máquina de lavar Brastemp e os mascates do deserto de ideias acumulando desvios para invadir a política partidária. Já tem até prefeito de grande cidade e futuro governador. Essas gangues azeitadas da cambada da bola que organizaram o golpe e o impedimento para espalhar o caos na República das fraudes processuais já dominam cerca 100 postos parlamentares na casa de Mãe Joana e nos tribunais de exceção do Vampirão dos Manifestoches. São centenas de comediantes em pé exclusivamente dedicados a bostejar sem parar em mesas de todos os formatos e bancadas de mentirosos e lavadores cerebrais sem controle. O departamento de propaganda do Estado Novo e os Gobbelesas de Hitler ficariam invejosos da máquina de manipulação dos canais das fezes. A Copa dos Pixulecos dos marqueteiros delatados, por exemplo, na qual metade dos infelizes hibernantes são eliminados na primeira partida é batizada com o pomposo nome de Copa mais democrática do mundo - pura enganação. De 1989 para cá os pixulecos dos quatro ladrões sócios da "Organização" desviaram R$ bilhões para os seus bolsos e para os cofres dos comebolas do bico do funil dos 40 corruptos já banidos. Já no covil dos 27 centuriões lagartixas dos telefonemas suspeitos as mansões suntuosas com piscina e churrasqueiras "gourmet" já ultrapassam as 100. Das verbas dos Governos Estaduais a fundo perdido e das Prefeituras, não há como fazer conta. E assim caminha, o enriquecimento ilícito das centenas e centenas de gangues que poluem o futebol. Satanás já não tem mais lugar nas suas caldeiras ferventes para tantos ladrões alucinados - somente os mortos e sepultados em três décadas. Pobres dos clubes pernambucanos e nordestinos, nortistas, centro-oestinos e sulistas participantes das apostas do inferno.
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