* Independente do pênalti duvidoso marcado contra o Atlético-MG, no caso de mão na bola ou bola na mão, os torcedores que foram à Ilha do Retiro em bom número receberam um belo presente com um grande jogo de futebol.
O placar de 3x2 para o time rubro-negro, mostrou de forma clara a efetividade do encontro.
O primeiro tempo foi movimentado, os donos da casa abriram o placar com Rogério, que recebeu um bom passe de Anselmo e driblou Victor, antes de balançar a rede. Essa fase terminou em 1x1 para o Sport.
No inicio da segunda etapa, os visitantes empataram com Cazares, que aproveitou a sobra na pequena área.
Mais tarde, Ricardo Oliveira desempatou.
O jogo continuou intenso, e logo após Gabriel com um chute de fora da área que foi desviado empatou a partida.
Na sequência veio o pênalti marcado pelo auxiliar contra o Galo Mineiro, em um caso de bola na mão. O árbitro Wagner Nascimento Magalhães que só tinha apitado um jogo nessa competição, atendeu a indicação do assistente e Michel Bastos desempatou, fechando o placar de 3x2 para a equipe pernambucana.
O Sport vem atravessando a série de pedreiras muito bem.
O jogo foi equilibrado, com as seguintes estatísticas:
Chutes- Sport- 15- Atlético-MG-13,
Chutes a gol- Sport- 6- Atlético-MG-7,
Posse de bola- Sport- 40%- Atlético-MG- 60%,
Faltas- Sport-14, Atlético-MG- 10,
Escanteios- Sport-1, Atlético-MG-3.
NOTA 2- SPORT EM 10 ANOS JOGOU 650 PARTIDAS
* A insanidade é o padrão maior do futebol brasileiro.
Levantamento feito pela Pluri Consultoria mostrou que os clubes brasileiros são os que mais entraram em campo entre 2006 e 2017 no planeta.
Algo que assusta a qualquer analista desse esporte.
É o Inacreditável Futebol Clube.
O Internacional liderou esse ranking, com 713 jogos realizados. Desses 213 foram dos estaduais.
O Grêmio foi o segundo com 703 partidas, com 188 pelos estaduais.
Em terceiro vem o Santos, com 701, com 209 pelos estaduais.
Entre os 10 primeiros todos são clubes brasileiros.
Do 11º ao 20º aparecem 17 clubes do nosso futebol e 3 colombianos.
O Sport Recife está na 14ª colocação, com 650 jogos, sendo que 150 foram gastos com os estaduais.
O Náutico ficou na 28ª colocação entre os 50 clubes ranqueados, com 595 jogos, sendo que entre esses 173 foram dos campeonatos locais.
Obvio que se os estaduais não existissem teríamos números iguais aos do futebol europeu.
Para que se possa observar que o calendário é estrambelhado, o Barcelona nesse período atuou por 593 vezes, 120 partidas à menos do que o Inter e 57 à menos do que o Sport.
O Real Madrid jogou 555 vezes.
Os números atestam o que sempre afirmamos em nossas postagens com relação ao Calendário, que é um monstro criado no laboratório da Barra da Tijuca e que vai consumindo o nosso futebol.
NOTA 3- ¨DEIXA MORRER¨
* Recebemos um vídeo com uma cena que caracteriza o ponto a que chegamos na irracionalidade no futebol brasileiro.
Pela sexta rodada da primeira fase do Brasileiro da Série D, o Treze e o Vitória da Conquista se enfrentaram em Campina Grande no antigo estádio Presidente Vargas.
O jogo terminou empatado, com o time paraibano se classificando em primeiro lugar do seu grupo.
Aos 41 minutos, a partida teve que ser paralisada para a entrada da ambulância em campo depois de um choque de cabeça entre o zagueiro Vinicius, do time baiano e o atacante Maxuel Samurai do time da Paraíba.
A equipe médica achou prudente levar o zagueiro baiano para o hospital, quando na ocasião os torcedores do Treze bradavam ¨deixa morrer¨, ¨deixa morrer¨.
O relato está na súmula do jogo.
Indignado o meia campista do time do Vitória da Conquista foi tomar satisfação com os torcedores, e foi atingido por copos, objetos diversos e cusparadas, ao se aproximar do alambrado.
Pensamos que tínhamos visto de tudo no futebol do nosso país, mas torcedores pedindo aos médicos para deixar um atleta que está ganhando o seu pão morrer, passou do limite da racionalidade.
Depois disso somente o diluvio.
NOTA 4- O PALMEIRAS FICOU DE JOELHOS PERANTE A MANCHA VERDE
* A torcida organizada do Palmeiras, Mancha Verde, deixou de calças nas mãos e ajoelhada aos seus pés, a diretoria do clube.
Uma vergonha para uma agremiação tradicional e com uma rica história no futebol brasileiro.
Barrados nas gestões de Paulo Nobre, os integrantes dessa facção conseguiram em uma semana fazer três reuniões com a diretoria do alviverde de São Paulo.
Nessas reuniões os torcedores exigiram a saída de Tchê Tchê e de Dayverson, além de pedir a entrega da faixa de capitão a Dudu.
Além disso indicaram contratações.
A primeira reunião foi na sede da Mancha, com a presença do Diretor Executivo Alexandre Mattos, que perdeu cinco horas de trabalho prestando contas aos torcedores. Dudu esteve presente.
Uma dessas reuniões foi realizada na Academia do Palmeiras, com a presença de diretores, e o resultado dessa foi o de abrandar o pedido de saída de Roger Machado.
Vamos e convenhamos, na realidade o clube entregou-se de corpo e alma a uma organizada que está tornando-se maior do que esse, e que dá as cartas a uma diretoria que tem medo de enfrenta-la como aconteceu na gestão anterior.
Esse é o retrato do futebol brasileiro. Por isso é que está no fundo do poço.
Lamentável.
NOTA 5- A INVENCIBILIDADE DO SÃO PAULO
* Os resultados dos demais jogos de ontem foram previsíveis.
O São Paulo manteve a invencibilidade ao derrotar o Botafogo por 3x2, o Vasco afundou mais ainda o Paraná com uma vitória de 1x0, a Chapecoense venceu o Ceará por 2x0, aumentando o sofrimento do time cearense, o Internacional numa subida na tabela vertiginosa fez mais uma vítima, o Vitória, derrotando-o por 3x2, o Palmeiras continua a sua trajetória de queda, com mais uma derrota, desta vez para o Cruzeiro, por 1x0, e o Grêmio empancado feito um jumento manhoso não saiu do empate de 0x0 com o Fluminense.
Comentários
0#1Culpa dos Golpistas —
Beto Castro31-05-2018 15:29
Nota 3 - Quando instituições importantes da sociedade não a respeitam e insuflam os ânimos entre as suas etnias formadoras, quebrando o processo democrático e jogando a Constituição e o Pacto Federativo no lixo, tudo pode acontecer. Trata-se de um sentimento de injustiça extrema que permeia a sociedade brasileira do futebol. Este clube, gostaríamos de lembrar, pertencia à primeira divisão do Brasileirão, com outros dois locais na época da conspiração dos doze na Revista Placar que instaurou o caos e o vício no futebol. Ali estavam empossados os quatro marginais e as seis gangues que dominam o nosso futebol atual, sem quaisquer perspectivas de futuro. Defenestrados para a quarta divisão sem nunca ter sido rebaixado no campo por culpa do cobertor curto implantado, estes são os ânimos dos torcedores de todos os clubes do país na guerra de secessão instaurada pela Rede do Golpe e seus comparsas traiçoeiros. E pior, saber que está participando de um sistema de acesso velhaco, ultrapassado, anacrônico e aparelhado, que ao ser enfrentado levará o clube a falência em qualquer circunstância. Fundador da Copa do Nordeste, o Treze foi excluído do torneio que foi criado para a redenção dos clubes regionais. Triste que brasileiros ladrões e irresponsáveis e vendilhões da Nação inculquem o ódio e a vingança entre cidadãos brasileiros irmãos em Pátria.
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