blogdejjpazevedo

BlogdeJJPAzevedo.com

Escrito por José Joaquim

NOTA 1- PIKACHU O CARRASCO DO SPORT

* Há anos. desde quando vestia a camisa do Paysandu, Pikachu era o carrasco do Sport, mesmo jogando de lateral os seus gols decidiam as partidas.

Na noite de ontem a situação continuou com a vitória do Vasco contra o time da Ilha do Retiro, com dois gols desse atleta, e o terceiro com  uma participação direta por conta do rebote de Magrão de uma bola que foi chutada pelo meia do time da Colina.

Além disso, em um belo voleio obrigou a Magrão fazer uma defesa impossível.

Foi sem dúvida uma noite de Yago Pikachu.

Sobre o jogo, achamos que Claudinei Oliveira, técnico do Sport não estudou o adversário, que só tem uma opção, a entrada por traz da defesa do atacante que resolveu a partida. Nada mais nada menos.

O rubro-negro começou bem, com uma forte pressão contra o time vascaíno, perdendo pelo menos uma chance de gol.

Aos poucos o Vasco foi melhorando e abriu o placar. Com a ajuda de Paulão zagueiro vascaíno que fez um gol contra, o primeiro tempo terminou empatado.

Na segunda fase mais uma vez o defensor do time da Colina fez uma lambança dando um  passe  de cabeça para  Michel Bastos com um bonito gol e empatar.

A equipe pernambucana pressionava sem oferecer perigo ao gol adversário. Chutões, e bolas com o modelo Infraero. Foi o pior jogo do Sport após cinco partidas com bons resultados.

Mas como a noite era de Pikachu, em uma jogada individual sofreu pênalti que foi batido pelo próprio, empatando a partida, que foi desempatada nos acréscimos também com a sua participação (3x2).

Uma vitória justa do Vasco que não desistiu do jogo em nenhum momento. 

NOTA 2- O NÁUTICO ESTÁ RESPIRANDO 

* No duelo dos afogados entre Náutico e Remo, quem afogou-se foi o time paraense ao ser derrotado pela equipe da Rosa e Silva pelo placar de 3x2.

Com esse resultado o Náutico somou 10 pontos, e irá torcer contra o Globo no dia de hoje para que possa sair de forma definitiva da zona da degola.

O primeiro tempo não existiu, os times ficaram no vestiário e pouco renderam. Uma autentica pelada de desesperados.

O placar de 0x0 foi o retrato da mediocridade.

O jogo de verdade só teve o seu inicio no segundo tempo, graças as modificações feita pelo técnico Marcio Goiano.

Aos quatro minutos numa lambança geral da defesa do Remo o alvirrubro abriu o marcador. Comemorou pouco, desde que o time paraense empatou.

A partida melhorou e o Náutico partiu para o tudo ou nada, desde que o empate seria trágico para ambos, e chegou ao desempate. O terceiro gol veio de um contra-ataque quando a equipe paraense tentava o empate, que originou um pênalti e o gol.

Nos acréscimos o time visitante diminuiu o placar.

Na verdade um jogo sem a mínima qualidade, principalmente no primeiro tempo, e com a vitória merecida da equipe da Rosa e Silva que lutou para que isso acontecesse.

O craque da partida foi Marcio Azevedo com as suas substituições em especial a entrada de Negretti, que não foi do gosto do torcedor, mas resolveu o problema.

Pelo menos o torcedor do Náutico dormiu com o seu time respirando e com a cabeça fora da água. 

NOTA 3- DOIS CAMPEONATOS EM UM SÓ

* Para os clubes que estão bem na tabela de classificação, a Copa do Mundo que irá provocar uma paralização de 40 dias, poderá ser um estorvo para esses, e em especial para o Flamengo.

Na realidade iremos ter dois campeonatos em um só.

Um antes da Copa com 12 rodadas, e o outro após esse evento com 26 rodadas.

Apesar da diferença de cinco pontos do time da Gávea, e a sua boa participação nos jogos iniciais, esse certamente ficará na incerteza de que acontecerá um bom retorno, inclusive com possibilidades de desfalques no time por conta da janela de transferências.

Por outro lado nas três Copas que foram realizadas na era de pontos corridos com 20 clubes, 2006, 2010 e 2014, apenas um que liderava a competição conseguiu chegar ao título.

A média encontrada nesse período é de que pelo menos 2 dois clubes que estavam nos cinco primeiros lugares ficaram de fora.

Em 2006, (10 rodadas), quem liderava era o Cruzeiro, seguido pelo Internacional, São Paulo, Fluminense e Santos. O campeão foi o São Paulo, enquanto o time celeste terminou em 9º, e o tricolor carioca em 15º.

No ano de 2010 foram apenas 7 rodadas. O líder era o Corinthians, seguido pelo Ceará, Fluminense, Santos e Guarani. O Fluminense ganhou o troféu, o alvinegro de São Paulo terminou em 3º. O Santos ficou na 8ª colocação, Ceará na 12ª e o Guarani, na 18ª, rebaixado.

Na Copa que foi realizada no Brasil em 2014, foram 9 rodadas antes da paralização, e o líder era o Cruzeiro seguido pelo Fluminense, Corinthians, São Paulo e Internacional.

A Raposa Mineira foi a campeã, e o único time que não ficou entre os cinco foi o Fluminense que terminou em 6º.

São números que servem para as devidas analises, embora pelo andar da carruagem, mesmo com 12 rodadas, o Flamengo tem 50% de chances de ser campeão dessa temporada, bem longe dos seus adversários. Mas para que isso possa acontecer, todo cuidado é pouco, e as estatísticas falam mais alto.

NOTA 4- A ROTINA DO FUTEBOL BRASILEIRO

* Nada acontece por acaso em qualquer segmento, e o exemplo que temos são as finanças de uma boa parte dos clubes brasileiros, com o vermelho em suas contas.

A Justiça do Trabalho tem boa parte das suas atividades julgando reclamações de atletas que são contratados e não recebem os salários, assim como as outras obrigações trabalhistas e sociais.

O Coritiba, tradicional clube do estado do Paraná, hoje na Segunda Divisão Nacional, vive uma tragédia financeira, com muitos débitos e pendências com seus profissionais.

Na semana que findou recebeu mais um golpe, com a obrigação de pagar R$ 487.760,00, com os juros R$ 500 mil ao jogador Rildo, cuja passagem pelo clube não deixou saudades à sua torcida, e que deu entrada na Justiça do Trabalho cobrando os salários de dezembro de 2017, 13º mês, o FGTS que não tinha sido depositado.

O atleta chegou ao COXA na temporada de 2017, passou três meses no Departamento Médico, atuou em 39 partidas, sendo 37 como titular, marcando seis gols.

Hoje é atleta do Vasco e por conta de uma lesão não jogará mais essa temporada.

Não pagar jogador virou uma rotina no futebol brasileiro, que mostra a precariedade das suas diversas gestões.

NOTA 5- JOGOS MEDIOCRES

* Os demais jogos que foram realizados na tarde/noite de ontem pelo Brasileirinho não  tiveram a menor qualidade.

Peladões de alto nível.

O Atlético-PR continua sendo o laboratório para as experiências do técnico Fernando Diniz, que ainda não entendeu que o seu time não tem jogadores de bom nível para aplicar o seu sistema de posse de bola.

Numa lambança geral da defesa rubro-negra que tentou sair jogando na sua área quando poderia livrar-se da bola com um chutão, o São Paulo deu um bote e o resultado final foi um pênalti que resolveu o placar.

O clube paranaense está traçando o seu rumo para a Série B.

Em Chapecó após uma  hora e meia de apagão no estádio, o jogo da equipe da casa contra o Cruzeiro foi iniciado.

Aconteceu também um apagão no gramado, com os dois times jogando pouco futebol e praticando muita violência. O Chapecoense que foi o menos ruim  venceu por 2x0.

Finalmente o Corinthians completou o quinto jogo sem vitória, ao empatar com o Vitória-BA por 0x0, um placar injusto pelo que o time baiano apresentou no primeiro tempo.

Um jogo ruim, com o alvinegro com vários desfalques, deixando claro que a temporada será de sofrência.

NOTA 6- UM JOGADOR EUROPEU NO FUTEBOL BRASILEIRO

* O jogador brasileiro parece que ao assinar  o contrato de trabalho com um clube, coloque nesse as cláusulas obrigatórias de que será titular e durante o jogo não deverá ser substituído.

Se não existem esses acordos no papel, durante as partidas esses procedimentos aparecem de forma bem acentuada.

Quando ficam no banco de reservas, apresentam-se com as caras amarradas, mostrando a sua insatisfação ao técnico.

O mais grave acontece quando são substituídos saem reclamando, fazendo gestos de protestos, e muitas vezes chutam as garrafas de água que ficam próximas ao banco.

Alguns passam direto para o vestiário. 

Isso já tornou-se tão comum que não é mais observado.

Como toda regra tem uma exceção, Willian, atacante do Palmeiras é o inverso.

Embora sendo o artilheiro do campeonato, e jogando um futebol de alto nível, jamais fez cara feia quando encontra-se no banco para dar lugar a Borja, ou quando é substituído. Dentro de campo é um gigante.

Sem duvida trata-se de um jogador com o modelo europeu, com alto profissionalismo, e que jamais reclamou sobre a sua titularidade.

Um exemplo para um futebol cheio de estrelismo e de pouca bola.

Comentários   

0 #2 Chutadores de GarrafinhasBeto Castro 10-06-2018 13:30
Esses chutadores de garrafinhas existem no futebol deste do meu tempo de criança. Esta metodologia da velhacaria dos pernas de paus sempre prevaleceu nesta província do improviso político. Quanto mais mafioso, mais titular. Os méritos são sempre para os trogloditas da rasteira e para os embusteiros emburrados. Os craques só tem vez quanto também participam desse teatro do Lundum. Quando os treinadores se ajustam a este comportamento agressivo, seus clubes entram em parafuso, porquanto os emburrados, além de burros, são desagregadores de qualquer grupo social. Tudo que conseguem é na base da chantagem emocional.
Citar
0 #1 RE: NOTAS AVULSASRUBRO-NEGRO 10-06-2018 13:10
JJ: Pelo menos alguém observou os erros de Claudinei, técnico do Sport. O Vasco tem um time fraco, e a punica jogada é com Pikachu. Um treinador de verdade teria visto isso nos vídeos dos gols vascaínos.
Citar

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar