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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O APITO AMIGO PREJUDICA O VITÓRIA

* Ficou comprovado a insanidade da Comissão de Arbitragem do Circo, ao escalar um árbitro baiano para atuar no jogo do Sport, e um pernambucano no encontro do Vitória, não atentando para o risco de um erro que poderia comprometer a carreira de um desses. Isso finalmente aconteceu.

Jailson Freitas se deu bem no jogo do Recife, mas Nielson Nogueira e o segurador de bandeira cometeram um erro grotesco, com a marcação de um pênalti favorável ao Fluminense, por conta de uma falta fora da área, prejudicando o Vitória, e por tabela ajudando o Sport Recife na sua luta contra a degola. 

Conhecemos de perto o árbitro Nielson Nogueira, e sabemos que trata-se de uma pessoa séria, mas foi vitima de uma Comissão que não sabe proteger os seus profissionais, quando os jogam na rua da amargura.

O seu currículo ficará manchado para sempre, desde que o pênalti, como bem disse Marinho, atleta do time baiano ¨foi bem estranho¨, e a sua repercussão no pós jogo foi grandiosa.

A ANAF- Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, que há pouco encaminhou uma queixa ao STJD contra dirigentes, técnicos e jogadores por conta das criticas a arbitragem, pedindo punição para todos, o que irá dizer após um lance como esse, que prejudicou um time que luta contra a degola?

Para evitar um prejuízo maior, os Deuses do Futebol o ajudaram, e pelas chuteiras de Marinho saiu o gol de empate.

Foi mais um momento trágico desse pobre futebol brasileiro, dirigido por um cartola fugitivo do FBI.

Uma vergonha.

NOTA 2- A VOLTA DO NÁUTICO AO G4

* Com uma importante e merecida vitória contra o melhor time da competição pelo placar de 2x1, o Clube Náutico retornou ao G4, com a ajuda do empate do Londrina contra o Criciúma.

O time da Rosa e Silva teve um primeiro tempo bem melhor do que o seu adversário Atlético-GO, mas não refletiu no balanço das redes. Na segunda etapa que foi mais equilibrada saíram os gols que definiram o resultado.

A vitória do alvirrubro foi importante para o fortalecimento na luta pelo acesso, desde que mais uma vez ficará por sua conta, sem depender de ninguém, embora o caminho seja tortuoso.

O Bahia que joga hoje contra o Ceará, poderá ultrapassar o Londrina e encostar no Náutico e Avaí, que irão lutar até o final da competição nesse corpo corpo.

Um percalço nos últimos cinco jogos será destruidor para os competidores. O público de um pouco mais de 15 mil pessoas pode ser considerado como excelente, muito embora tenha reduzido muito em relação ao jogo anterior.

NOTA 3- UM FOGUEIRA DE VAIDADES

* O processo eleitoral do Sport Recife está se transformando em um fogueira de vaidades. Ninguém se entende, e os possíveis candidatos estão fugindo como o diabo da cruz.

Eduardo Monteiro, que seria um bom nome, saiu de fininho e pelo que parece desistiu. Certamente o doutor Armando não permitiu, e como o patriarca manda, esse obedeceu.

Milton Bivar surgiu, e movimentou os bastidores, mas no dia de ontem declarou que estava fora, e iria cuidar de sua vida, o que faz muito bem. Irá continuar com os passeios turísticos. Que não seja para a Venezuela de Maduro.

Chegou ao nosso conhecimento que uma chapa estava sendo preparada. Por conta dos nomes citados, não acreditamos, desde que o rubro-negro não sobreviverá.

O século XXI não tem sido pródigo com o clube. O seu melhor momento encerrou-se no século passado, e não foi dado continuidade ao projeto que tinha sido implantado.

A economia brasileira nesses próximos dois anos terá um crescimento pífio, e isso irá afetar as agremiações de futebol, entre essas o clube da Ilha do Retiro. Os recursos serão menores. Uma boa gestão será fundamental.

Na realidade o que esse necessita é de um bombeiro para apagar o fogo das vaidades, e finalmente encontrar um gestor de verdade, que possa conduzi-lo para melhores dias, com uma administração séria e profissional.

A época de amadores acabou já por um bom tempo. O momento é outro, e que requer bons gestores.

Ingressar numa trilha perigosa poderá ser trágico para o clube.

NOTA 4- EFEITOS DE UM CALENDÁRIO IMBECIL

* O que escrevemos sobre o calendário do futebol brasileiro daria para a publicação de uma enciclopédia.

Os cartolas ficam calados por conta dos interesses financeiros. Reclamar de quem paga pode ser perigoso.

Nesse final de temporada estamos observando as maldades que são emanadas desse modelo autofágico implantado pelo Circo e pela dona dos direitos de transmissão.

O Internacional teve que jogar com um time reserva na última quarta-feira contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, desde que o seu foco é a fuga da degola no Brasileirão, e os três pontos no jogo contra o Santa Cruz.

O Grêmio que está perto da final dessa mesma Copa, derrotou o Cruzeiro como visitante por 2x0, e faz o jogo de volta em sua Arena, resolveu colocar um time reserva para o seu jogo contra o Figueirense. Com isso prejudicará aos clubes que estão lutando contra a zona de rebaixamento, inclusive o Internacional.

Enquanto isso o Chapecoense que teve um jogo difícil contra o time do Barranquilla- CO pela Copa Sul-Americana, também na quarta-feira, em um gramado encharcado, ainda não fugiu da degola, voltará hoje ao gramado para enfrentar o Corinthians, e irá jogar com alguns reservas.

São detalhes que mostram de forma clara, que o Calendário do Futebol Brasileiro é imbecil, feito por apedeutas, e que os cartolas engolem goela abaixo.

NOTA 5- OS NÚMEROS DO BALANCETE DO FLAMENGO

* Como não tivemos o prazer de sermos apresentados aos balancetes dos clubes de nosso estado, nos contentamos com os do Sul e Sudeste, que os publicam trimestralmente.

O site do Flamengo divulgou o balanço do primeiro semestre de 2016, cujos números retratam uma entidade que marcha para figurar entre os maiores do mundo, desde que no Brasil já o é.

Não somos torcedores do clube da Gávea, mas ficamos satisfeitos com o que analisamos, que é a demonstração de uma gestão profissional, que saiu do marasmo e chegou ao seu atual nível. Na verdade, somos apaixonados por números e por bom gerenciamento.

Tudo que pregamos em nossos artigos. Um bom exemplo para as demais agremiações.

Nos seis meses de 2016, o rubro-negro carioca teve uma receita de R$ 222 milhões, 27% de aumento se comparada com o mesmo período do exercício de 2015. Nesse a receita total do ano foi de R$ 356 milhões. Com os números atuais projetamos no final do exercício um faturamento de R$ 450 milhões, que sem dúvidas é um número bem expressivo.

Os investimentos do futebol cresceram. Para que se tenha uma ideia, em 2015 o total foi de R$ 71 milhões. Nos seis primeiros meses de 2016, esses já chegaram a R$ 97 milhões, com um aumento de 37%.

Tal incremento já era previsto pela diretoria, desde que foi mantido um patamar baixo durantes três anos, com uma participação de 41% das receitas, por conta do saneamento financeiro.

Abriram as torneiras nesse ano, mas de forma que não foi impactada a relação receitas/custos, desde que  os gastos apresentaram em relação ao ano anterior um incremento de apenas 3%. Um sinal de um clube equilibrado.

Bons gestores são fundamentais para os nossos clubes, e um exemplo está sendo dado pelo Flamengo, que era um dos mais endividado do Brasil, mas soube aproveitar o Profut de forma inteligente.

Comentários   

0 #1 A apologia ao óbvioBeto Castro 29-10-2016 10:42
Com R$ 170 milhões da TV o céu será sempre de brigadeiro para a urubuzada. As doze tribos do Apocalipse ficam com R$ 2 bilhões, enquanto o pó de mico da Iôiôlândia centuriônica fica com menos de R$ 100 milhões para dividir entre os cidadãos de segunda, terceira e quarta classes. Uma farta distribuição de propinas vitalícias aos centuriões lagartixas complementa o fim do futebol brasileiro. Tem que mudar tudo e expulsar os quadrilheiros do templo profanado por 30 anos de fornicação.
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