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Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro tem uma Agência Reguladora, a APFUT que não funciona como deveria ser. Esse esporte vive a deriva, dependendo dos ventos para prosseguir no caminho certo, ou então continuando na incerteza de uma perspectiva, atrelado a uma boa ou má gestão.

Nos maiores países do mundo, principalmente na Europa, e o seu melhor exemplo encontra-se na França onde o DNCG (Direção de Controle e Gestão), assegura o controle legal e financeiro dos clubes de modo a garantir o cumprimento de suas obrigações financeiras.

Já tratamos desse assunto por várias vezes, e observamos que o futebol francês tem o melhor sistema de Controle entre os demais países.

A DNCG é composta de várias Comissões: uma Comissão de Controle dos Clubes Profissionais, uma Comissão Federal e Regional de Controle de Clubes e uma Comissão de Apelo. Essas Comissões são constituídas por membros de todas as entidades de relevo relacionadas com o futebol nacional, Federação, Liga, Associação de Clubes, Associações de jogadores, etc. Uma composição democrática.

A linha de ação, é de que possa assegurar que os clubes respeitem os regulamentos necessários para a participação nos eventos, e para tal deverá obter desses, os documentos para que possam proceder ao controle de suas atividades financeiras.

Por outro lado a Comissão terá que examinar e controlar a situação jurídica e financeira dos clubes, segundo os padrões exigidos pela Federação e Liga, sendo que poderá aplicar medidas penalizadoras para aqueles que não cumprirem as exigências, principalmente a publicação de suas prestações de contas.

Todos os clubes das duas divisões maiores são obrigados no inicio da temporada, de remeter os seus orçamentos, que serão divulgados publicamente, para o acompanhamento de todos os interessados.

Caso sejam detectados problemas e o não cumprimento das normas emanadas pela Comissão, esta poderá aplicar penalidades que vão da contratação de novos jogadores, ou que as contratações sejam feitas mediante um orçamento ou de uma massa salarial limitada, poderá limitar o número de transferências, poderá rebaixar o clube de divisão, e as mais duras, quando poderão perder o direito de exercer a prática desportiva e a exclusão das competições.

Para que se tenha uma ideia exata sobre essa regulação, o futebol francês, embora economicamente não seja o maior entre os demais, é o que apresenta na Europa menos problemas financeiros, e recebe por ano 60 auditorias da CNCG, e as penalizações mais comuns são as que se estabelecem um orçamento de contratações, ou impõe os limites da massa salarial dos clubes. Trata-se de penalidades pedagógicas.

Exemplo de eficiência, seriedade, e que o nosso país poderia copiar, desde que muitas mazelas que o afligem poderiam ser evitadas, em especial o que mais consome a vida do Brasil, e que tem o nome de corrupção. 

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