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Escrito por José Joaquim

NOTA 1- O NÁUTICO COCHILOU E FOI DERROTADO

* O time do Náutico cochilou e perdeu o cavalo selado que passou na sua porta ao ser derrotado pelo Globo por 2x0. Uma vitória justa de quem jogou melhor.

O alvirrubro foi um time muito desorganizado, com pouca criação e sobretudo sem procurar o gol. Os ataques surgiram no desespero, enquanto o dono da casa segurava o placar, que foi ampliado no final do segundo tempo.

Um jogo fraco tecnicamente.

Com uma vitória, o time do Náutico ficaria numa posição privilegiada, mas jogou por fora essa chance de ficar com as chuteiras na segunda fase da competição.

No outro jogo da noite, mais uma queda do Ferroviário, que parece ter abandonado a competição. Um cavalo paraguaio que parou na reta de chegada.

O G4 continuou o mesmo, desde que apenas o Sampaio Correa saiu vitorioso em seu jogo, os demais foram derrotados.

O time maranhense está na segunda fase, enquanto os outros ainda irão lutar pelas três vagas restantes.

Uma embolada.

NOTA 2- O TRIPLEX NA DANÇA DAS CADEIRAS 

* O futebol brasileiro faz parte do Sanatório Geral, com o seu bloco dos Napoleões Distintos.

Não existe maior avacalhação do que a dança das cadeiras, que é a alegria da cartolagem, os seus orgasmos quando colocam no twitter a demissão de um técnico. Dessa vez foi uma dose tripla, com um time da Série A, Goiás e outro dois da Série B, Vitória e Criciúma. 

A primeira vitima à perder a cadeira quando a música parou de tocar foi Claudinei Oliveira do time Esmeraldino, após duas goleadas pelo placar de 6x1, contra Flamengo e Santos. O treinador deixou o cargo com um aproveitamento de 47%, cinco vitórias, dois empates e cinco derrotas.

O Goiás fez uma ótima campanha até a parada para a Copa América, e quando retornou foram duas derrotas e dois empates.

Enquanto isso, a música parou de tocar na Bahia, e a bola da vez caiu nas mãos de Osmar Loss, técnico do Vitória, que dançou por conta da derrota de 1x0 do jogo contra o Brasil de Pelotas.

O rubro-negro em 14 jogos da Série B já demitiu três profissionais. Os números desse técnico foram fracos, duas vitórias, dois empates e seis derrotas (26%). Loss ainda não firmou-se como treinador. 

A dança continuou e foi bater em Criciúma, com a queda de Gilson Kleina que não suportou a pressão após o fiasco no jogo contra o São Bento, jogando em casa.

O técnico foi contratado em 13 de março, período em que comandou o time por 24 jogos, sete vitórias, seis empates e onze derrotas.

Um tríplex de demissões. Só no futebol surreal do Brasil.

Uma pergunta do blog: A culpa é dos profissionais ou das péssimas gestões?

NOTA 3- O SPORT É FREGUÊS DO CRICIUMA JOGANDO FORA

* Na manhã de ontem, ao conversarmos com um amigo, afirmamos que se o Sport perder o jogo contra o Criciúma no próximo domingo teria que desistir da competição.

Como retorno recebemos a relação dos confrontos entre esses dois times, com jogos realizados na cidade de Criciúma, confirmados pelo site meutimenarede.com.

1994- Série A- Criciúma 5x0 Sport

1995- Série A- Criciúma 1x0 Sport

1997- Série A- Criciúma 2x0 Sport

2002- Série B- Criciúma 5x1 Sport

2011- Série B- Criciúma 1x0 Sport

2014- Série A- Criciúma 2x2 Sport

Seis jogos sem uma derrota para o time catarinense, demonstrando uma freguesia. 

Ficamos preocupados por conta de que afirmamos sobre a vantagem do rubro-negro.

NOTA 4- O AVAÍ TEM O PIOR INÍCIO DO BRASILEIRO NA ERA DOS PONTOS CORRIDOS

* O Avaí completou 13 rodadas sem sentir o sabor de uma vitória.

Tal campanha é a pior do Brasileiro na sua era dos pontos corridos, de forma isolada, deixando o Ceará de 2018 para trás.

O time catarinense ocupa a lanterna com apenas cinco pontos.

O Ceará no Brasileiro do ano anterior passou 12 rodadas sem vencer, mas recuperou-se no final da competição escapando da Caetana, e terminando na 15ª posição.

Para o Avaí sonhar com a permanência na Série A, é preciso ter uma reação rápida. Faltando 25 rodadas por disputar, o clube precisa de pelo menos 40 pontos (13 vitórias e um empate), para escapar da foice da Caetana, e seguir nessa divisão em 2020.

Pelo andar da carruagem certamente isso será difícil de acontecer e só um milagre o salvará.

São coisas do elevador do futebol brasileiro, com clubes que tem o acesso em um ano, e no outro volta ao seu devido lugar.

NOTA 5- OS ABARRANCADOS FUTEBOL CLUBE

* O Internacional é o imbatível em casa, no Campeonato Brasileiro e na Libertadores, mas como visitante é uma tragédia.

Segue sem ganhar uma única partida fora de casa pelo Brasileiro. No último sábado foi derrotado pelo Fluminense por 2x1.

Em seis jogos que foram realizados, o Colorado somou cinco derrotas e um empate. É o próprio retrato do Abarrancados Futebol Clube.

Mais cinco clubes que estão disputando essa competição continuam com o jejum de vitórias jogando fora de casa. O Bahia em 6 jogos teve dois empates e quatro derrotas, Vasco da Gama, 6 jogos, dois empates e quatro derrotas, Cruzeiro, 7 jogos, 2 empates e cinco derrotas, CSA, 6 jogos, dois empates e quatro derrotas e, Avaí, 7 jogos, 1 empate e seis derrotas.

Campanhas pífias. 

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